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sábado, 12 de abril de 2014

REINA O SENHOR EM NOSSOS CORAÇÕES












Jesus Cristo segue pelo caminho que passa pela pequena aldeia de Betfagé, onde consegue o jumentinho para a sua entrada em Jerusalém; é aclamado rei como foi Salomão (I Rs 1.33). O nosso Senhor segue em direção ao majestoso templo construído por Herodes, o Grande. A multidão o cerca por todos os lados e cantam bem alto “Halleluia Eloim” (Sl 118.1; 24-26), canção tradicionalmente ensinada às crianças para a Festa dos Tabernáculos: “Aleluia! Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre!... Este é o dia que o Senhor fez, regozijemo-nos e alegremo-nos nele! Hosana!” (quer dizer: Salva-nos, te rogamos); a boa nova surge da boca dos pequeninos, trata-se da aclamação à Jesus Cristo: “Hosana ao filho de Davi, bendito o que vem em nome do Senhor! Halleluia Eloim”. O povo todo canta exultante, as pessoas atiram suas capas e ramos de palmeiras pelo caminho por onde Jesus passava. A cidade está em alvoroço, Jesus entra no templo aclamado Rei, os religiosos dali perguntam: Quem é este? E as multidões gritam: “Este é o profeta Jesus de Nazaré”.

Os maiorais do templo se enciumam e pedem a Jesus: “Mestre! Manda que esses teus seguidores se calem!” Jesus, porém respondeu: “Se estes se calarem, as próprias pedras clamarão!” Estes religiosos são os fariseus, autoridades do templo, mas ninguém os obedeceu (não se deram conta que, àquele que é Senhor sobre todos estava presente), entre si disseram: “Não adianta nada querermos conter essas manifestações, pois todo o mundo vai após ele!” Os fariseus deveriam também segui-lo, mas ficam decepcionados e enfurecidos e se retiram. A noite se aproximava, o Mestre se despede da multidão dando lhes a benção, retira-se para Betânia com seus discípulos.

Somos súditos do Rei Jesus?

Oramos o Pai Nosso dizendo: “Venha o teu reino”? O seu reino, é o Reino de verdade, justiça, solidariedade, amor e paz. Neste mundo nós andamos sem tempo de servirmos ao “nosso” rei... Mas será que Ele aceita as nossas desculpas esfarrapadas para vivermos em busca de nossos próprios interesses, necessidades e desejos? Será que Ele se convence quando nós culpamos aos outros diante da nossa própria frieza espiritual, negligencia e desobediência ao Rei?

Diante das injustiças sociais, do ódio, das guerras e da hipocrisia em vez de sal da terra e luz do mundo, de fermento para transformamos a massa, em vez de sermos agentes de mudança, nós é que somos mudados pelo mundo a cada dia à semelhança dos infiéis, corruptos, e, somos emudecidos pelo medo, pela acomodação e pela conivência? Por que nos omitimos? Por que abdicamos da nossa missão de chamar o mundo ao arrependimento? De anunciar o perdão e a nova vida no Reino de verdade, justiça, solidariedade, amor e paz? Por que deixamos de agir na prática do amor (Sl 1.1)? Da generosidade para com os necessitados? Por quê? Por que se de Deus temos sido supridos de tudo, nos esquecemos de nossa missão que inclui os famintos e excluídos, aqueles que vivem no mundo sem amor, sem casa, sem lar, sem ninguém, sem esperança...

Oremos sempre, pois muito pode por sua eficácia a oração do justo (Tg 5.16); mas somos desafiados a provarmos a nossa fé. “Ninguém vos engane” (Gl 6.7). Será que fomos enganados por um falso evangelho para vivermos uma mentira? Por um falso testemunho de palavras e de obras? Será que temos fé viva e verdadeira? Se ela tem se tornado inoperante, não é por quê está morta? A fé sem obras é morta. (Tiago 2.14-26). Que o Senhor nos faça humildes como o jumentinho, um animalzinho de carga útil, a fim de levarmos o Rei Jesus ao mundo de injustiças e adversidades pela pregação do evangelho (Mc 16.15), pela Palavra e pelas atitudes que podem servir para ganhar a muitos, até mesmo sem palavras (1 Pe 3.1); trazendo o evangelho antes em nossos corações, vivamos e anunciemos ao mundo inteiro.

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