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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O SEU IRMÃO LÍDER RELIGIOSO DESIGREJADO E ALTERNATIVO PASSA PELO CRIVO DA BÍBLIA?


Um antigo professor fala com atualidade...

"Não há dúvida de que os falsos apóstolos se deleitavam em extremo nas próprias astúcias, as mesmas que Paulo está reprovando,".

O professor cita quanto ao que Paulo afirma quando escreve aos coríntios. Prosseguindo: "como se fossem para eles grande virtude, justamente como ainda hoje notamos entre aqueles que professam o evangelho, alguns se apresentando com mais subterfúgio do que com sinceridade, são mais superficiais do que consistentes, cuja engenhosidade não passa de infantilidade.".

Este “hoje” tem quase quinhentos anos, comentando uma escritura de quase dois mil anos, mas parece o nosso momento! Até a nossa quase desistência de tentar reparar o dano dos falsos mestres já é uma reincidência: "Mas, o que se pode fazer com eles? Deleitam-se em ter um nome por sagacidade, sob esse pretexto, sustêm o aplauso dos ignorantes.”.

Por isso este professor, foi odiado há quase quinhentos anos, assim como Paulo foi há quase dois mil anos, e, até hoje são detestados pelos falsos mestres estereotipados de gurus terapêuticos e de grandes filósofos e cientistas.

Comentando a Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios no capítulo 4, versículo 2, na qual escreve: "Ao contrário, renunciamos as coisas ocultas que envergonham, não andando em astúcia, nem manuseando a palavra de Deus de forma enganosa; antes, pela manifestação da verdade, recomendando-nos à consciência de todo homem na presença de Deus." Ele expõe àqueles que pretextando a simplicidade do evangelho enganosamente manuseiam a palavra de Deus, misturando-a com a filosofia e a ciência profana.

Qualquer semelhança ao que vemos hoje não é mera coincidência, é o velho capiroto usando os decaídos com a pompa e a arte da mentira. Por outro lado, sempre existiram os verdadeiros fieis, “recomendando-nos à consciência de todo homem na presença de Deus” isto é, os pregadores do Evangelho expondo a Palavra de Cristo, sujeitam-se ao crivo da análise de fidelidade com os Textos Sagrados (A Lei, Os Profetas, e os Escritos Apostólicos: os evangelhos e as epístolas) por todos os homens.

Os fieis não se defendem, mas lutam a fim de reencaminhar alguns que seguiram a pompa dos gurus dos desigrejados e dos renomados hereges, os quais usaram o degrau do evangelho da verdade para adquirirem alguma credibilidade, ainda que prejudicada pela imoralidade e soberba deles, o que não causa repugnância aos igualmente imorais e soberbos. Cuidado com os pregadores de heresia que ostentam sua posição, para hoje pregarem o engano da serpente: um evangelho hibrido com filosofia pagã e ciência profana.

Se o seu estilo de vida e suas necessidades, parecem, encaixar-se perfeitamente ao discurso deles; preciso dizer que, também, o seu estilo de vida e a sua necessidade precisam sim, sujeitar-se ao verdadeiro evangelho e não encontrar um disfarce, um verniz de falsidade religiosa que cubra sua vergonha e justifique sua imoralidade e soberba.

Anatote Lopes

sábado, 23 de novembro de 2013

A RAÇA DE JESUS CRISTO



A genealogia de Jesus que é apresentada nos evangelhos canônicos, trás o fundamento da nossa esperança. Pessoas condenadas pela Lei e perdidas, também entram nesta genealogia, o que desfaz a ideia de merecimento próprio. Nós somos salvos pelos merecimentos de Jesus Cristo “que se fez pecado por nós” (2 Co 5.21).

Na genealogia de Jesus entram diferentes raças. O Evangelho desfaz assim todo preconceito de raça, privilégio étnico, como confirmamos em Atos no princípio da expansão do Cristianismo em sua pureza e simplicidade: “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34).

Pessoas pobres e sem qualquer importância social e posição, dentro do sistema religioso vigente, qualquer status quo no contexto político e na sociedade em todos os tempos e nos tempos de Jesus entram na sua família. Constatamos nos evangelhos que o próprio Jesus Cristo nasceu, viveu e morreu pobre, pois assim Ele afirma sobre sua condição: “o filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mc 8.20).

Mas, isso não significa que Jesus era um militante classista lutando contra as elites dominantes como os alucinados militantes religiosos da teologia da libertação tentam fazer dele, porque nela entram governantes, militares, intelectuais e ricos. Os que podem ser considerados os grandes da terra em seu próprio tempo, são contemplados nessa genealogia, pois são agraciados também com o dom da salvação, porque “todos pecaram” (Rm 3.23).

Cristo trás na sua veia o sangue de toda humanidade para ser o redentor de todas as tribos, povos e raças. Ele mesmo se fez maldição por todos àqueles que seguindo o curso natural eram malditos e perdidos; naquela cruz, tornou-se maldição por nós, pagando por nossos pecados, para que nos libertasse da justa condenação e fossemos Nele um só povo e reino de sacerdotes. Pois Ele veio “libertar o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). Fora da sua família ficam àqueles que o rejeitarem e desprezarem a salvação (Mc 16.16).

Quem crer será salvo, quem não crer está condenado (Mc 16.16), por quanto não creu no Evangelho, a boa noticia da concepção milagrosa, da encarnação divina do filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade Santa, um só Deus, Jesus Cristo, filho eternamente gerado do Pai, no Poder do Pai e do Filho, Deus Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade, encarnado em suas perfeitas, humanidade e divindade, nascido da virgem Maria.

Ele veio, para cumprir a sua finalidade, para cumprir a Palavra de Deus, ser “Deus conosco” (Mt 1.23). Ele veio fazer parte da nossa vida e família, isto é, de cada crente. Ele é o nosso Senhor e Salvador.


Anatote Lopes

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

JESUS CRISTO ONTEM, HOJE E SEMPRE

Por Anatote Lopes

Os teólogos liberais e os defensores do homossexualismo negam a autoridade das Escrituras, principalmente do Velho Testamento. Não há porque desprezar o seu valor e relevância, exceto, se concordássemos, desde o princípio que, a Bíblia não seja a Palavra de Deus. Mas, afirmamos, nos nossos símbolos de fé, ser a Bíblia toda, isto é, o Novo e Velho Testamentos, a nossa única regra de fé e prática.

O Egito tipifica o pecado no Êxodo. Obviamente cabem aqui os devidos esclarecimentos; pois alguém pode pensar que o país, Egito, é o pecado, e que essa afirmação é preconceito contra um país ou raça, porém em toda a narrativa bíblica, onde o povo se enriquece, quase sempre se esquece de Deus, tendo os recursos naturais imanentes de Deus, muitas vezes perde a noção do Deus transcendente, o Provedor.

Não é raro o homem pensar que não precisa de Deus, sentir-se um deus e desprezar Deus, valendo-se de seus próprios “poderes”, consequentemente se contamina com a idolatria e a perversão de sua própria natureza corrompida.

Foi no Egito que isso aconteceu a Israel, por isso o Egito tipifica o pecado neste contexto. Pensamos em Jesus, sabemos pelo Novo Testamento que Ele é um interprete do Velho Testamento, e, até mesmo, todas as Sua Palavra nos Evangelhos são citações da Lei, dos Salmos e dos Profetas.

Ninguém pode entender Jesus à parte do Antigo Testamento; nenhuma outra fonte, além do Novo Testamento, nos é dada para conhecê-lo. Ele aparece na Bíblia desde a criação; é profetizado nos primeiros capítulos do Gênesis, o primeiro livro do Pentateuco, como a semente da 'mulher' literalmente, o descendente, o que reporta à sua encarnação.

Jesus veio para pisar a cabeça da serpente.

O liberalismo e o ateísmo afirmam que a teologia deve avançar com a ciência e que é inútil ou prejudicial ao pensamento cientifico. Isto é falso e arrogante. Sem a inteligência da mente teológica o homem jamais se projetaria ao desconhecido e ao invisível e descobriria os caminhos da ciência tradicional, antes, totalmente desconhecidos e invisíveis ao olho humano. Todos os grandes cientistas eram de alguma forma, crentes, poderíamos listar grandes cientistas cristãos, mas, demandaria muito espaço.

A afirmação que nega a exclusividade de Jesus Cristo como o Salvador e a exclusividade do Deus revelado, conforme a Bíblia contraria a autoridade bíblica.

O Nobel da Paz, Desmond Tutu, ministro anglicano, tem o meu respeito, mas não é um teólogo recomendável; não se dedicou profundamente à teologia e nem é um cientista, não constitui uma referência teológica para os cristãos reformados, e jamais poderia causar qualquer arranhão à autoridade do Deus do monoteísmo exclusivista do Antigo Testamento e de Jesus Cristo afirmando sua exclusividade no Novo Testamento.

Tutu escreveu “Deus não é Cristão”, ainda que, aparentemente, o título afirme uma verdade, Tutu está engrossando as fileiras da heresia que nega exclusividade de Cristo para a Salvação.

Estamos certos que em todos os tempos, todas as Escrituras Sagradas apontam para o calvário, o altar do sacrifício, onde Cristo a si mesmo se entregou por nós para nos remir e reconciliar com Deus, para sermos o seu povo, deixando a diversidade de deuses e os manjares do pecado para servirmos somente a Ele em Seu Santo Nome, e sermos alimentados com a Palavra da Verdade, como eram os hebreus nutridos do maná celeste no deserto.

Afirmamos que Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador ou negamos o que o Evangelho afirma, “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6). Ele vem salvar o seu povo dos pecados deles (Mt 1.21), como no principio veio libertar o seu povo da escravidão do Egito. Pecado é escravidão e Cristo morreu na cruz para nos libertar e nos dar um novo dia e vida eterna juntamente com Ele na sua ressurreição.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A BÍBLIA É DIFICIL DE INTERPRETAR E DE ACATAR A SUA AUTORIDADE

Não creio que todos nós, somos capazes de interpretar a Bíblia, mas aceito que todos têm o direito de tentar.

É como ouvir tocar um piano, sendo o pianista alguém capacitado teremos música apreciável, mas se for alguém totalmente despreparado, será um desastre.

A Bíblia tem passagens para serem entendidas de forma literal e suas próprias figuras, alegorias, etc., por isso, como todo escrito carece de identificação de estilo literário para se definir quando devemos buscar nele as figuras de linguagem do autor ou os fatos concretos de uma narrativa histórica, por exemplo.

Eu respeito todo ponto de vista sobre Deus. Mas, Deus, do ponto de vista da Bíblia, eu não apenas respeito, mas aceito. Ele é quem se apresenta, “Eu sou o Senhor teu Deus que te tirei da terra do Egito da casa da servidão; não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.2, 3).

Por ser Ele o Deus atemporal e o mesmo eternamente, não acredito que, podemos interpretar diferentemente algumas passagens, ainda mais no sentido contrário do que o seu autor deseja que compreendamos. Pois, quem escreveria alguma coisa que tivesse a intenção que cada um de seus leitores entendesse como quisesse? Não seria alguém de bom juízo, se não tivesse muito claro o que quisesse comunicar.

Obviamente que fala o autor em sua época, em língua tão estrangeira a nós, em tempo tão remoto e em lugar tão distante, mas, não mudaria o sentido que quisesse comunicar se fosse lido em qualquer época! Mas a quem pode interessar o texto? Que se exercite naquilo que chamamos de exegese; àquela extração do sentido original, pela análise gramático-histórica do texto, pela definição de seu estilo literário e sua interpretação. Este é o difícil trabalho do interprete, que se utiliza de seus conhecimentos linguísticos e ferramentas exegéticas e hermenêuticas para alcançar o sentido verdadeiro do texto, isto é, o que o Autor disse lá e então, e como se aplica a nós, aqui e agora.

Temos preservado o texto sagrado em sua língua original e os escritos traduzidos por àqueles que já empreenderam a pesquisa gramático-histórica e fizeram a exegese e a hermenêutica, os quais nos deram a tradução.

Mas, ainda temos dificuldade de interpretação? Sim. Claro. Mas, temos também a dificuldade de aceitação da sua autoridade.

Para a dificuldade de interpretação, temos ferramentas linguísticas e a arte hermenêutica para prestar um bom serviço, mas não temos nada a fazer para resolver os problemas com a autoridade bíblica. Consultemos a nossa consciência... Temos dificuldade com a autoridade do texto ou com a sua interpretação?

A autoridade de Deus, Ele a exerce: “Eu sou o Senhor”.

Ele diz quem Ele é, o que Ele já fez no passado, o que exige de nós no presente. Não podemos dimensionar o Seu ser, nem compreender a sua essência, mas, podemos encontrá-lo na experiência histórica, religiosa e cultural do seu povo de Israel no A.T e da Igreja no N.T, nós podemos crer nele e vivenciar a nossa própria experiência com Ele, o Senhor pode submeter-nos a Ele, e nós podemos seguir a Sua lei, obedecendo-O, no caso claro desta passagem, não tendo outro Deus, pois este claramente exige exclusividade; é o mínimo que podemos entender.

Porém, nem tudo o que Deus permite, não é o seu querer e vontade, nem pode ser responsabilizado, pois nitidamente Ele exerce a sua autoridade nos dando mandamentos, isso significa que, devemos obedecê-lO, para o nosso próprio bem, pois Ele assim o exige, se cremos que Ele nos libertou da escravidão do Egito, de alguma forma aplicada a nós hoje (O Egito tipifica o pecado), Ele nos ama e Sua lei é boa, e que Ele seja o nosso Deus, estamos em paz e bem sob sua proteção.

Tem muita gente negando a Bíblia em nome da ciência sem qualquer fundamento. Mas deixemos a ciência fora disso por enquanto. Se determinarmos para nós mesmos a autoridade bíblica, de uma maneira ou de outra, o relato da criação traria o princípio moral nele contido, mas a autoridade de Deus é determinada, e a Bíblia é a sua Palavra, então não acreditar em Adão e Eva, por exemplo, é negar a possibilidade de eles existirem objetivamente, realmente, concretamente, conceitualmente, liricamente ou subjetivamente, mas se lermos a Bíblia com fé, pouco nos importa se Adão é lido de maneira literal ou figurado, acreditaríamos em Adão o primeiro homem criado por Deus e em Eva a mulher criada a partir do homem, temos nisso uma revelação de grande sabedoria, aplicada ao nosso relacionamento com Deus e ao casamento, além do Adão do literalismo dogmático ou do Adão do literalismo ateísta que ridiculariza a Bíblia.

Mais uma vez temos que deixar a ciência fora disso, pois a biologia e a química não conseguem explicar a origem da vida, as teorias hipotéticas do evolucionismo encontram contradições tão grandes que é necessário muito mais fé para aceitar o evolucionismo do que a criação.

Na verdade Cristo não deu fim ao Antigo Testamento como alguns acreditam antes Ele diz que, “céus e terra passarão, mas nem um til ou um i passarão da lei” (Mateus 5.18), e, ainda amaldiçoou quem a distorcesse e ensinasse a outros. Mas, o fim dessa história é só uma volta ao começo... Tudo bem. O que o Mestre Jesus apresenta é tradicionalmente conhecido na tradição judaico-cristã como o Sumário da Lei (Mateus 22:34 a 40). Uma repetição literal do que é apresentado no A.T no Deuteronômio (6.5; 10.12; 30.6). O resumo de tudo, claramente fica explicado, "pois destes dois DEPENDEM toda a Lei e os profetas", pois quem amaria a Deus acima de todas as coisas e cometeria o pecado da idolatria? Ou quem amaria o seu irmão que a ele mentisse ou dele furtaria algum bem? Logo somos animados a obedecer à lei por amor, isso não é novo, mas, não menos lindo!

Por isso Jesus diz, “se me amais guardareis os meus mandamentos.” (João 14.15). Mas, quem somos nós para condenar o nosso próximo? Deus é quem diz “Eu sou o Senhor teu Deus”, logo somos a humanidade que Ele criou, então não há raças! Não existe mais racismo. Sendo o único Deus para crermos então não há outro credo! Todos nós cremos em Seu Cristo e obedecemos a sua lei! Ou é isso ou desobedecemos a Deus e estamos sujeitos ao Seu julgamento. 

Nossa vida inteira, nossa sexualidade e sociedade se submetem aos seus mandamentos e ninguém será condenado! Do contrário, se nos rebelarmos contra Deus e desprezarmos o Messias para fazermos o que der nas nossas cabeças, estaremos condenados. 

Assim nenhuma condenação há para quem está em Jesus. Jesus é o Caminho. Siga-o. Ele pregou: “arrependei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1.14, 15). E, “arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus”. (Mateus 3.2 e 4.17). A oferta dele é de perdão e remissão dos nossos pecados, para nós que crermos (Marcos 16.15-18), mas, a condenação é para os que não crerem. "Ele libertará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1.27) pelo seu sangue derramado por nós na sua morte de cruz, a sua promessa é de nova vida no presente e de vida eterna no futuro para quem o receber como Senhor e Salvador... Deus te abençoe!

Anatote Lopes, IPD, 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“EU ERA FELIZ E NÃO SABIA”

Escutamos com frequência as pessoas confessarem: “eu era feliz e não sabia”. Engraçado as pessoas valorizarem os momentos e os amigos tão distantes, em algum lugar no passado ou longe, alguém que se foi de mudança ou que não está entre nós, um morto. Existe até um ditado para explicar essas preferências pelos que já foram, “flor de laranjeira, de perto fede e de longe cheira”.

Lamentável é que a maioria das vezes nem sabemos o que queremos e onde encontrar suprimento, para um tipo de vazio existencial, uma carência incontrolável de um pai, amigo ou herói. Mas, heróis são sempre lendários, visto de perto, homens como nós, com suas fraquezas e defeitos humanos, uma ou outra virtude, e, quando distante, revivemos o mito do herói.

Toda expectativa frustrada com relação ao novo pastor, não é culpa do pastor, mas do sentimento idolatra que erigiu o mito do líder heroico que corresponde às expectativas e faz todo o trabalho com perfeição, principalmente àquele trabalho que era meu. Ainda mais, a busca pelo líder que me agrada, sempre trás conflitos, e, aumenta a infelicidade do presente e o saudosismo com relação ao passado.

Toda tentativa do homem, na busca pela felicidade e satisfação pessoal, resulta em fracasso. Buscam-se coisas materiais, terrenas, passageiras, mas, o vazio persiste, quando o homem não aprende a ofertar a sua vida e a sua existência a Deus, a sua frustração é certa. Somente Deus é a fonte da perfeita felicidade.

Felizes são os que experimentam crise. Felizes são os que sofrem com problemas e dificuldades. Assustou? Estranho essas felicitações? São de Jesus Cristo. (Lucas 6.17-26). Você conhece alguém que almeja estas coisas? Mas, quando Deus nos impõe crise, problemas e dificuldades são porque Ele em sua graça está agindo, ou, permitindo que passemos por lutas no presente, enquanto Ele nos ampara e fortalece, nos santifica e prepara para o destino final.

Nós vamos gozar a graça que já recebemos pela fé em Cristo, preparada para todos que, humildemente se sujeitam aos seus desígnios. Foi na cruz que Cristo nos comprou, e pelo Evangelho nos chamou ao arrependimento e fé na sua obra de perdão e redenção, e, pela graça e pelo Espírito Santo, fomos capacitados a tomarmos, cada um a nossa própria cruz, até recebermos a completa vitória na ressurreição, da qual Jesus Cristo foi o primeiro.

Somos felizes quando não confiamos em nossos próprios recursos, mas nos sentimos dependentes do amor de Deus. Somos felizes quando passamos por dificuldades enormes, não importa o que somos e o que temos. Basta que Deus esteja conosco. Basta-nos a graça. Seu Evangelho é a nossa maior riqueza, sua Palavra o nosso melhor alimento, seu consolo é a nossa esperança. Jesus Cristo nos aponta para o alvo maior, e o melhor de todos para nossa vida. A maior felicidade vem de Cristo, mesmo que haja lutas e tribulações, a felicidade vem de Jesus Cristo.

Quer se sentir feliz? Encha o seu coração com a verdadeira felicidade, não lute para ser feliz, em busca de pessoas ou coisas, não há problema nas pessoas ou coisas, muitas vezes, mas há problema em por a confiança e esperança nelas, e, é quando nossa confiança e esperança são frustradas. A única mensagem que pode gerar felicidade é a nossa. A mensagem do verdadeiro Evangelho.


Rev. Anatote Lopes da Silva