Por Anatote Lopes
Os teólogos liberais e os defensores do homossexualismo negam a autoridade das Escrituras, principalmente do Velho Testamento. Não há porque desprezar o seu valor e relevância, exceto, se concordássemos, desde o princípio que, a Bíblia não seja a Palavra de Deus. Mas, afirmamos, nos nossos símbolos de fé, ser a Bíblia toda, isto é, o Novo e Velho Testamentos, a nossa única regra de fé e prática.
O Egito tipifica o pecado no Êxodo. Obviamente cabem aqui os devidos esclarecimentos; pois alguém pode pensar que o país, Egito, é o pecado, e que essa afirmação é preconceito contra um país ou raça, porém em toda a narrativa bíblica, onde o povo se enriquece, quase sempre se esquece de Deus, tendo os recursos naturais imanentes de Deus, muitas vezes perde a noção do Deus transcendente, o Provedor.
Não é raro o homem pensar que não precisa de Deus, sentir-se um deus e desprezar Deus, valendo-se de seus próprios “poderes”, consequentemente se contamina com a idolatria e a perversão de sua própria natureza corrompida.
Foi no Egito que isso aconteceu a Israel, por isso o Egito tipifica o pecado neste contexto. Pensamos em Jesus, sabemos pelo Novo Testamento que Ele é um interprete do Velho Testamento, e, até mesmo, todas as Sua Palavra nos Evangelhos são citações da Lei, dos Salmos e dos Profetas.
Ninguém pode entender Jesus à parte do Antigo Testamento; nenhuma outra fonte, além do Novo Testamento, nos é dada para conhecê-lo. Ele aparece na Bíblia desde a criação; é profetizado nos primeiros capítulos do Gênesis, o primeiro livro do Pentateuco, como a semente da 'mulher' literalmente, o descendente, o que reporta à sua encarnação.
Jesus veio para pisar a cabeça da serpente.
O liberalismo e o ateísmo afirmam que a teologia deve avançar com a ciência e que é inútil ou prejudicial ao pensamento cientifico. Isto é falso e arrogante. Sem a inteligência da mente teológica o homem jamais se projetaria ao desconhecido e ao invisível e descobriria os caminhos da ciência tradicional, antes, totalmente desconhecidos e invisíveis ao olho humano. Todos os grandes cientistas eram de alguma forma, crentes, poderíamos listar grandes cientistas cristãos, mas, demandaria muito espaço.
A afirmação que nega a exclusividade de Jesus Cristo como o Salvador e a exclusividade do Deus revelado, conforme a Bíblia contraria a autoridade bíblica.
O Nobel da Paz, Desmond Tutu, ministro anglicano, tem o meu respeito, mas não é um teólogo recomendável; não se dedicou profundamente à teologia e nem é um cientista, não constitui uma referência teológica para os cristãos reformados, e jamais poderia causar qualquer arranhão à autoridade do Deus do monoteísmo exclusivista do Antigo Testamento e de Jesus Cristo afirmando sua exclusividade no Novo Testamento.
Tutu escreveu “Deus não é Cristão”, ainda que, aparentemente, o título afirme uma verdade, Tutu está engrossando as fileiras da heresia que nega exclusividade de Cristo para a Salvação.
Estamos certos que em todos os tempos, todas as Escrituras Sagradas apontam para o calvário, o altar do sacrifício, onde Cristo a si mesmo se entregou por nós para nos remir e reconciliar com Deus, para sermos o seu povo, deixando a diversidade de deuses e os manjares do pecado para servirmos somente a Ele em Seu Santo Nome, e sermos alimentados com a Palavra da Verdade, como eram os hebreus nutridos do maná celeste no deserto.
Afirmamos que Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador ou negamos o que o Evangelho afirma, “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6). Ele vem salvar o seu povo dos pecados deles (Mt 1.21), como no principio veio libertar o seu povo da escravidão do Egito. Pecado é escravidão e Cristo morreu na cruz para nos libertar e nos dar um novo dia e vida eterna juntamente com Ele na sua ressurreição.
Ele é o nosso Deus, queira o mundo ou não meu amigo, Portanto sigamos em frente firmado na revelação que Ele nos deu de si mesmo através de sua Palavra.
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