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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cantata do Projeto Esperança Igreja Presbiteriana de Dracena

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE - CREMOS EM UM SÓ DEUS, CRIADOR, SALVADOR E SANTIFICADOR

O Rev. Guilherme é um ministro anglicano octagenário. Eu tive a oportunidade de conversar pessoalmente com ele, ouvir seus sermões algumas vezes, ter alguns momentos de Comunhão e de refeições com ele e outros irmãos no salão social da Catedral da Ressurreição em Brasília.
Tenho sido edificado ao  ler suas mensagens, e, decidi compartilhar esta pérola recém recebida do reverendo, com os meus agradecimentos, e expressar a minha saudade de Brasília, da família e dos amigos, inclusive dos amigos da comunidade anglicana da Catedral em Brasília.


Domingo da Santíssima Trindade – ANO A – Reflexão nº 37




1ªLeitura: (Gênesis 1:1 e 2:3) - O Deus Eterno é o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.

2ªLeitura: (II Coríntios 13:11-13) - A graça, o amor e a comunicação do Deus Triuno com todos os que nele crêem.

3ªLeitura: (Mateus 28:16-20) - O batismo em nome da Trindade Augusta e Santa.



CREMOS EM UM SÓ DEUS, CRIADOR, SALVADOR E SANTIFICADOR

Hoje é o primeiro domingo depois de Pentecostes, dia que a Igreja escolheu para lembrar aos cristãos que o Deus em quem nós cremos é a Santíssima Trindade, conforme está expresso nos credos apostólico e niceno, e que essa nossa crença não é oriunda de especulações racionalistas porque homem algum jamais teve e jamais terá a capacidade de conceber, entender e explicar pela própria razão, quem é o Deus Eterno, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (1ª leitura).

Estudos arqueológicos e antropológicos indicam que os povos de todas as épocas e de todas as civilizações têm procurado e investigado a origem de todas as coisas e acreditado na existência de um Ser que as criou.

Os antigos gregos, assim como outros povos, acreditavam na existência de deuses e diziam que entre as coisas existentes primeiro apareceu o Caos, espaço sideral ou céu, que eles chamavam de Ouranos; depois Gea, a terra, que era rodeada por um imenso rio chamado Oceano.

“O sol ainda não esparzia a sua luz, nenhum corpo tinha a forma que devia ter e todos juntos se obstaculavam uns aos outros... Deus colocou cada corpo no lugar que devia ocupar e estabeleceu as leis que formariam a união deles” (Ovídio).

Estes pensamentos estão em conexão com o relato bíblico sobre a criação: “No princípio criou Deus o céu e a terra. A terra, porém, era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo e o Espírito de Deus se movia sobre as águas” (Gênesis 1:1-2).

Os pensamentos e o texto bíblico citados falam apenas sobre as coisas criadas por Deus, “porque todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Ev. João 1:3), mas não falam sobre quem Ele é, pois, como já foi dito, nenhuma pessoa humana tem capacidade de explicar quem é o Deus Eterno. Sendo anterior a tudo e a todos, só Ele pode falar de Si mesmo e apresentar-se, e para fazê-lo, escolheu fenômenos da natureza, como o fogo, o vento, os relâmpagos, os trovões, etc.

Quando manifestou-se a Moisés no Monte Horebe, fê-lo em forma de labaredas de fogo, na sarça. Moisés perguntou-lhe: como é o teu nome? E Ele respondeu: “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14), isto é: “Eu sou aquele que era, que é e que há de vir; o Eterno; o Alfa e o Ômega; o Princípio e o Fim” (Apoc. 1:8 e 22:13).

Deus não quis dizer o seu nome a Moisés, mas alguns nomes foram atribuídos a Ele.

Entre os vários nomes dados estão Eloah e Eli, em hebraico, Eloí em aramaico, e Elahh, em caldaico, mas o que inspirava maior respeito e reverência aos judeus era Javé, representado pelo tetragrama YHVH, e pronunciado uma vez por ano somente pelo sacerdote no dia da expiação (Levítico 16:34).

Os povos sempre quiseram ver Deus e por isso muitos fizeram para si imagens dos seus deuses para os cultuar.

O Deus Eterno sempre falou e dialogou com Israel, seu povo, através de pessoas que Ele escolheu para serem seus porta-vozes e prometeu enviar um Messias para o libertar, mas nunca foi visto por ninguém.

“Ninguém jamais viu a Deus mas o Seu unigênito é que o deu a conhecer” (João 1:18)

Deus se tornou conhecido pessoalmente através do seu Filho, Emanuel, que quer dizer: Deus conosco. Jesus disse: “Quem vê a mim vê o Pai” (João 14:9).

“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo seu próprio Filho” (Hebr. 1:1-2).

O Filho veio com a missão de cumprir a vontade do Pai e ao terminá-la, antes de voltar ao Pai, soprou sobre os seus discípulos dizendo: “Recebei o Espírito Santo”.

Finalmente, ao enviá-los em missão, concluiu: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, isto é: em nome da Santíssima Trindade (3ª leitura).

Os discípulos, depois de serem revestidos de poder do alto, concedidos pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes, saíram pelo mundo pregando a mensagem do Evangelho de Cristo e ensinando todas as coisas que Ele ordenou que ensinassem.

Devemos sempre reafirmar a nossa fé naquele que sendo Pai, Filho e Espírito Santo é um só Deus, Criador de todas as coisas, Salvador dos seres humanos e Santificador dos que os seguem.

É muito bom ouvirmos ao fim dos cultos a impetração da bênção feita pelo ministro: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós, agora e sempre” (2ª leitura). Ou ainda: “Que a bênção do Deus Onipotente: Pai, Filho e Espírito Santo seja convosco e convosco habite eternamente. AMÉM.



190611 Rev. Guilherme Luz.

sábado, 4 de junho de 2011

A BÍBLIA X PL 122


Essa semana ocorreu um ato público de cristãos em Brasília, grande maioria do ramo evangélico, na tarde da quarta-feira dia 1° de junho em frente ao Congresso Nacional. A Rede Globo quase ignorou o protesto, ocultou informações como os números do protesto contrário, um grupo irrisório de média de trinta pessoas cercadas por 50 policiais, noticiou de uma perspectiva bem pessimista o número de 20 mil manifestantes CONTRA A PL 122, com a intenção de desmentir a liderança do movimento cristão, tanto de católicos como de protestantes que falava em até 70 mil pessoas.

O ato foi contra a tramitação do projeto de lei que criminaliza a prática da homofobia (PL 122), aprovado na Câmara, está agora aguardando votação no Senado. Os manifestantes exibiram cartazes com dizeres "Daqui a pouco vão dizer que a Bíblia é homofóbica", "love my family" e "Pela união entre o homem e a mulher". Obviamente que os militantes da causa já declararam que a Bíblia é homofóbica e reafirmam a necessidade de criminalizar o que chamam de “discurso do ódio”, da parte dos cristãos que criticam o comportamento homossexual.

Num canto do gramado, cercado por 50 policiais militares. Os ativistas lésbicas, gays, bissexuais e travestis, exibiam cartazes: "Sou LGBT e Jesus me ama", "Matar homossexuais não é coisa de Deus" e "Você já deu um abraço no seu filho gay hoje", apesar das provocações com palavrões horrorosos e baixarias que não convém repetir, tudo correu pacificamente, o que deveria ser motivo de observação elogiosa da parte das autoridades que cuidavam da segurança. Se houvesse tumulto da parte dos cristãos a tropa presente seria incapaz de conter a multidão, mesmo que fosse de 20 mil presentes, como diz a globo, se bem que sites de notícias e opinião na internet informam números de 25 a 70 mil manifestantes. A criadora deste projeto é uma ex-deputada do PT, a atual defensora da causa gay é a deputada Marta Suplicy (PT-SP). A presidente da república sempre demonstrou afinidade com a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais e travestis, e financiou com verba da presidência da república a Conferência da Cidadania LGBT.

Não será uma lei que irá mudar a consciência dos cristãos, nem o conteúdo do evangelho que sobreviveu as mais terríveis perseguições, no entanto, a esperança de alguns é que o Senado crie o terceiro sexo e uma cidadania que tenha um tratamento especial e a proteção especial do Estado.

Essa lei para beneficiar uma minoria, não fará muita diferença em tempos de apostasia, mas a manifestação dos cristãos é um sinal de que não estamos coniventes, nossa consciência e cidadania precisam ser respeitadas, e mesmo que não aceitem a Bíblia como fonte de autoridade, não podem tirá-la de nós, nem forçar-nos a abandoná-la.

O respeito à vida privada das pessoas e suas decisões e opiniões deve ser cultivado entre os cristãos, mas de forma alguma, a rejeição de uma nova moralidade que não respeita os princípios cristãos e a autoridade da Bíblia poderá receber a alcunha de “homofobia”, e condenada como crime inafiançável.