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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A ESPADA AFIADA

Uma espada afiada não é um instrumento de acalentar ou divertir as pessoas, mas, uma arma de guerra para dar combate a seus inimigos.

A capacidade que a palavra de Deus tem de penetrar, cortar e confrontar a alma é comparada com a lâmina de uma “espada afiada de dois gumes”.

Como está escrito em Hebreus 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.”.

Uma nova geração de cristãos sentimentalistas buscou na religião aplacar a sua culpa e não confrontar o seu verdadeiro inimigo: o pecado.

A corrupção da pregação fez com que muitos membros de igreja não conhecessem a Palavra de Deus, porém um discurso antropocêntrico, empirista, pragmático e motivacional fabricado pela psicologia e pelo marketing religioso.

Paulo compara a palavra de Deus com uma espada de dois gumes, quando exorta aos fieis que se esforçassem para não caírem na desobediência de seus antepassados que não entraram no descanso do Senhor (Hb 3.11).

O autor sagrado demonstra o poder que a palavra de Deus tem de revelar nossas motivações, confrontando interiormente os pecados ocultos da alma.

O ser humano mascara o que tem no intimo; o que expressa pode parecer bondade e amor, mas, sua intenção é esconder o que realmente está no seu interior. A palavra de Deus nos revela que pecamos com ações, palavras e pensamentos.

A humildade fingida pode esconder o desejo de reconhecimento, aplauso e glória. A esmola pública pode disfarçar a cobiça e a avareza. O moralismo pode ocultar uma mente impura e viciada em pornografia. No entanto, a pregação da Palavra de Deus expõe o que realmente há nos nossos corações. 

A Palavra de Deus penetra a nossa alma e nos revira interiormente. Diante dela não podemos ficar indiferentes. Depois de cortados pela espada afiada e nossas entranhas serem expostas, nos submetemos a uma assepsia da alma, pelo arrependimento e perdão, nascemos para uma nova vida ou caímos mortos na desobediência.

O Senhor Jesus se apresenta como aquele que tem “a espada afiada de dois gumes” que sai da sua boca (Ap 1.16). Quando Jesus fala à igreja menciona o Seu conhecimento do lugar, do que conservam em seus corações e de como se comportam (2.12-17).

Portanto, nos adverte e faz promessa de alimento para a vida eterna e de um nome limpo: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito Santo diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que recebe.” (Ap 2.17).

Anatote Lopes

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

PARA QUEM BUSCA A FELICIDADE

O pecado tornou o ser humano infeliz. Todo ser humano pode admitir que não está o tempo todo ou plenamente feliz, exceto o hipócrita.
O ser humano jamais encontrará qualquer benefício espiritual na riqueza material ou nos prazeres do corpo, e jamais encontrará paz neste mundo.
Você pode não crer no Evangelho para sua salvação, mas não terá outra escolha, nem poderá dizer que, não foi advertido quanto a sua condenação.
Deus será sua infelicidade para sempre ou sua felicidade futura. Hoje, você deve crer no Evangelho e se arrepender de seus pecados.
A sua salvação dependerá do perdão de Deus, possibilitado por tudo quanto o nosso Senhor já fez na cruz para nossa redenção.
A evidencia primeira da sua salvação será a sua fé no Evangelho de Jesus Cristo. Disse Jesus: "Arrependei-vos e crede no Evangelho".

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

AS TRÊS CASAS

O presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Rev. Roberto Brasileiro em seu breve discurso no Auditório da Escola Americana no campus da Universidade Mackenzie, por ocasião da outorga de graus do Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper, disse que:

Os pastores em sua peregrinação precisam encontrar três casas:

1) a casa de amigos;

2) a casa que os recebam como pastores;

3) a casa de cura; casa onde suas feridas são curadas.

Ele foi breve e profundo, e deu exemplos bíblicos que confirmam essa simples e objetiva mensagem.

Ouvi em outra ocasião, não me lembro onde e quem disse que, quando o homem não tem um amigo em um raio de 100 Km manifestará problemas emocionais por causa disso ou já demonstra problemas emocionais com isso.

"E se alguém lhe disser: Que feridas são estas nas tuas mãos? Dirá ele: São feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos." (Zacarias 13.6). 

Certamente, as perseguições dos falsos irmãos e os ataques inflamados dos nossos inimigos, de dentro e de fora da igreja, são terríveis! Mas, não podem ser evitados com o isolamento.

No entanto, uma mesma casa pode ser a casa de amigos, a casa que nos receba por causa da nossa santa vocação e a casa onde recebemos a cura de nossas feridas.

Somos tratados por Cristo, tanto pelos ataques e perseguições que, Ele também recebeu, quanto pelo acolhimento e cura que recebemos nas "três casas".

A experiência de quem tem um ministério de "casa em casa", quase sempre, literalmente de 'casa em casa', sempre é muito dolorosa, mas os Seus ministros não ficam sem uma "Casa de Cura".

Anatote Lopes

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

SE NÃO OUVEM A MOISÉS E AOS PROFETAS

(O rico e Lazaro)
Lucas 16.19-31

O entendimento e o conhecimento de Deus para a Salvação é concedido somente pela leitura e pregação bíblica.

A Bíblia que Jesus lia e por ela pregava o Evangelho era o Velho Testamento ou Moisés e os profetas.

Disse o Senhor: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.

Nenhum milagre, nem mesmo a ressurreição é o meio de Deus alcançar o coração do pecador com a Sua graça. Mas, as Escrituras contêm tudo o que precisamos saber para sermos salvos.

O Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo o que nele crer (Rm 1.16). Se os mortos voltassem, eles não poderiam nos dizer mais do que nas Escrituras está revelado. 

Os vivos não devem utilizar mais do que a Bíblia para levar os pecadores ao arrependimento.

Pela graça sois salvos mediante a fé (Ef 2.2). A fé vem pelo ouvir a pregação, e a pregação pela palavra de Deus (Rm 10, 9-18). Mas, “se não ouvem a Moisés e aos profetas”...

Mesmo se fosse possível vir um mensageiro do além, ele não poderia acrescentar nada à pregação fiel da Palavra de Deus. Por isso um pregador de outro “evangelho” ou “boas novas” que não esteja na Bíblia, mesmo que seja um anjo, é amaldiçoado pelas Escrituras (Gl 1.8).

A condição de vida temporária da pessoa no presente não prova o seu estado aos olhos de Deus. O que as pessoas sabem das Escrituras Sagradas é o seu maior tesouro.

A condição de vida eterna da pessoa no futuro é determinada pela Palavra de Deus. Jesus Cristo é a encarnação da Palavra de Deus e a sua obra é conhecida e aplicada pelo Espírito Santo, conforme está determinado, pela Palavra de Deus.

Nada mais do que as Escrituras é necessário para levar as pessoas ao arrependimento. Mas, “se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”

Se após a morte os meus leitores estiverem em tormentos no inferno, isto aconteceu porque não creram no Evangelho, na única maneira de escapar da condenação; talvez, negligenciassem o perigo; certamente, ficaram indiferentes diante de quem lhes advertiu.

Fujamos desta ira a tempo, escondendo-nos no grande lugar de refúgio, o nosso Senhor Jesus Cristo. Temos nas Escrituras Sagradas o consolo e conforto que necessitamos. 

Conforme 2 Tessalonicenses 1.7,8: “e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.”.


Anatote Lopes