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quarta-feira, 27 de março de 2013

DEVEMOS COMEMORAR A PÁSCOA?




Por Anatote Lopes

A páscoa no Antigo Testamento apontava para o passado: a libertação do povo de Deus do cativeiro egípcio, e, para o futuro: Jesus Cristo é a nossa páscoa, pois Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Temos este conhecimento hoje, porque estamos historicamente no tempo da graça, temos cumprida a promessa e a revelação da Verdade; as realidades simbolizadas no sacrifício do cordeiro, no vinho e nas ervas amargas são claramente identificadas nos sofrimentos do Cristo de Deus, sacrificado em nosso lugar, desde a sua prisão até a sua morte (desde sua encarnação).

Ainda que, antes, na Páscoa judaica, as ervas amargas simbolizassem os sofrimentos do povo de Deus na escravidão sob o domínio do faraó; o cordeiro lembrasse o cordeiro que foi morto e o seu sangue aspergido nos umbrais das portas para que os primogênitos dos israelitas não fossem mortos, quando o Senhor ferisse todos os primogênitos do Egito; enfim se comemorasse a libertação dos filhos de Israel do cativeiro pela mão forte de seu Deus.

É claro que os evangelhos não fornecem um roteiro completo para os filmes, e, muito do que se tem apresentado acrescenta elementos e filosofias antibíblicas. Mas, filmes como “Paixão de Cristo” reforçam a convicção bíblica do quão profundo foi o amor de Jesus, as suas dores físicas e os tormentos de sua alma para que, no nosso lugar, recebesse a justiça pelos sofrimentos e pelo abandono, e pudéssemos ser revividos salvos por Ele: o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.

Quando os crentes se negam a comemorar a páscoa com coelhinhos e ovos de chocolate como fazem os pagãos, eu concordo, mas, então? A igreja deve comemorar a páscoa? Sim. Claro! E, não somente uma vez por ano, mas, todos os dias na família e todo domingo como uma comunidade de fé que adora a Deus.

A maneira correta de comemorar a páscoa é com o pão e o vinho no sacramento (ou ordenança) da Comunhão, ordenado pelo Senhor Jesus Cristo.

A Páscoa do Novo Testamente foi instituída por Jesus quando da primeira Ceia do Senhor, por ocasião da páscoa judaica. A páscoa cristã é a Santa Ceia, também chamada de Eucaristia (que quer dizer ações de graças); é também chamada de celebração da Comunhão. A sua forma é claramente descrita no Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 26.26-28: “26) Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. 27) A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; 28) porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.”. Em seguida disse o Senhor em Mateus 26.29-30: “29) E digo vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia e que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. 30) E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.”

A que a páscoa, hoje, nos desafia e anima? A pregação do evangelho, pois o Senhor nos envia a pregar o Evangelho para que homens e mulheres de todos os povos e nações sejam admitidos à mesa do Senhor e participem da VERDADEIRA PÁSCOA, do banquete celestial no presente e no futuro.

Não é surpreendente que a nossa páscoa seja diferente da páscoa judaica e da páscoa pagã. Pois, até mesmo o batismo que foi ordenado por Jesus não é o mesmo batismo de João, o qual era o rito judaico da purificação do Antigo Testamento celebrado antes desta ordenança. O Batismo e a Ceia do Senhor pertencem e são sinais da Nova Aliança, são mandamentos do Senhor expressos na Grande Comissão em Mateus 18.19: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,”. Portanto pregar o evangelho e celebrar a verdadeira páscoa não é uma opção, mas é obediência ao nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 22 de março de 2013

GUERRA SANTA: O DEUS DE FELICIANO CONTRA OS ORIXÁS DE WYLLYS




O Deputado Marco Feliciano, quer gostem quer não, representa a liberdade religiosa e de expressão neste contexto, a qual interessa a todas as partes envolvidas nesta polêmica. O Deputado Marco Feliciano e o Deputado Jean Wyllys são duas pessoas imaturas, despreparadas representando duas causas importantes, e, desviando o foco do debate. Digo isto por causa de suas declarações infundadas e impensadas e de seus perfis filosóficos e teológicos. Agora está à liberdade ideológica, religiosa e de expressão ameaçada neste país. 


A homofobia para o Deputado Jean Wyllys é simplesmente o discurso religioso que se opõe ao comportamento homossexual, já que ninguém concorda com a violência e preconceito contra as minorias. Não é possível que um ou o outro acreditem que queiram privar um ou o outro de suas próprias vidas religiosas, familiares e íntimas, que acreditem que um ou o outro impõem atentado violento ao pudor ou privação sexual ou violação de seus direitos, e imposição de práticas hétero ou homossexuais.


O que o Wyllys defende é a imposição do silêncio aos religiosos que ensinam que a relação homossexual é pecado segundo a Bíblia. Wyllys atribui a este discurso, em sua analise, o nome de discurso fundamentalista, intolerante e homofóbico, e ainda atribui a este discurso a culpa de todos os crimes que envolvam os homossexuais; ele acusa estes cristãos usando as palavras do profeta Isaías de “mãos sujas de sangue”, diz ele “sangue de gays mortos”.


O que o Feliciano defende é uma família tradicional, a heterossexualidade e a preservação dos valores cristãos na maior nação católica do mundo. Ocorreu, logo, uma mistificação do debate, a ponto de se falar em “guerra santa”. Wyllys que antes argumentava em defesa de um estado laico contra as imposições baseadas em valores cristãos, mormente no discurso de Feliciano, agora recorre ao discurso religioso, atribui sua autoridade parlamentar aos orixás, entidades do candomblé, para cumprir sua missão nesta demanda legislativa. 


Os gays após a incitação de Wyllys passaram a atacar os dogmas religiosos nas redes sociais, acusando o próprio Feliciano de usar calcinha por baixo do paletó, depois, invadiram as dependências da Câmara, obstruíram os trabalhos da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados; também foram para a porta da igreja pastoreada por Feliciano para exibir seus corpos, baixar seus santos do candomblé, tumultuar e atrapalhar o culto, conforme o vídeo difundido pela acessória de Feliciano; ainda declarou o deputado que, atiraram pedra em seu carro na porta da igreja e causaram terror a sua família. 


Estas coisas foram movidas para fazer pressão, a fim de que Feliciano abra mão do direito de presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias para a qual foi eleito. Eles exigem a sua renuncia e ameaçam: senão a gritaria dos protestos continuará obstruindo os trabalhos da Comissão. 


A persistência de Feliciano e de Wyllys envolve a disposição mística de lutar por Deus (Feliciano) e pelos orixás (Wyllys). Por parte de Feliciano, de servir a Deus evitando à degradação moral da família e da nação e restrições à pregação, e, por parte de Wyllys a pedido dos orixás que lhe deram o mandato segundo ele declarou defender o direito das minorias. 


Wyllys reivindica patrocínio do Governo para o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), o avanço de leis que ampliem os direitos da população discriminada de lésbicas, gays, travestis e das prostitutas. Mas, ninguém está privando estas pessoas do direito de manterem suas relações sexuais em suas casas ou aposentos como bem quiserem, pois esse direito já está garantido pela Constituição Brasileira. Querem mais: a inclusão de gays no programa de cotas do Governo, principalmente na Escola Pública, a inclusão do ensino de orientação sexual homossexual para as crianças na Escola Pública, a criminalização da homofobia, a restrição ao discurso religioso que condena o homossexualismo aos ambientes fechados dos templos, a aprovação do casamento gay e do direito de adoção aos homossexuais, mas, não são só estes direitos, são no mínimo estes direitos, é o que se houve nas declarações de Wyllys e de lideranças do movimento. 


Ele trata o povo brasileiro como uma massa de ignorantes, homofóbicos e não aceita um plebiscito para decidir a questão e ainda diz que todos que se baseiam na Bíblia são ignorantes. Ao passo que maconha, prostituição, orgia e aborto recebem o status de sagrado nestes movimentos, o que fica evidente no discurso das lideranças LGBT que, ainda tratam os seus oponentes com suposta superioridade religiosa e filosófica e fazem imposições absolutistas e mostram disposição de "pegar até em armas" em defesa de seus direitos. 


Se há um pouco de decência na Câmara dos Deputados, acredito que no plenário os projetos com a assinatura de Wyllys serão todos derrotados, e, este deputado verá o plenário silenciar para evitar a continuidade do barraco gay na Câmara, mas irão derrotá-lo democraticamente. Wyllys ficará na história como o criador do fascismo gay, da incitação do ódio contra os cristãos e atrairá a antipatia da população que ele considera despreparada para pensar e decidir sobre a questão por meio de um plebiscito.


Anatote Lopes, 2013.

O REI HUMILDE MONTADO EM UM JUMENTINHO






Paulo alega em I aos Coríntios 2.1-5 que, na primeira vez que esteve em Corinto, apresentou-se a eles sem exibir seu vocabulário e sem mostrar sua sabedoria, mostrou-se antes fraco e no temor do Senhor; não utilizou “linguagem persuasiva” ou argumentação lógica filosófica, para que no poder do Espírito Santo eles recebessem apenas a Jesus Cristo pela pregação simples sobre aquele crucificado, desprezado pelos homens, para que a fé deles não se apoiasse em homens por sua aparência, sabedoria ou riqueza, mas em Deus. Para isso apresentou a eles a demonstração do poder de Deus, assim como fez Moisés no passado (Êxodo 4.1-9), apresentando assim, as credenciais de profeta para que crêssemos na sua autoridade apostólica e recebêssemos por meio dele a Palavra de Deus.
Foi assim que Jesus entrou em Jerusalém montado em uma cria de jumento, poucos dias antes de sua morte (Lucas 19.35), para demonstrar que seu Reino não é deste mundo, para cumprir as Escrituras em total humildade, sua entrada real é associada a Salomão quando foi aclamado rei de Israel. 
Jesus se humilhou a fim de ser exaltado no seu reino celestial, se fez pobre no mundo a fim de nos dar os tesouros do céu, Ele foi desprezado para nos reconciliar com Deus nosso Pai.
Hoje lembramos o inicio de seus sofrimentos e humilhações até a morte de cruz por nós. Que pela graça de Deus, a nossa resposta ao Seu imenso amor, seja de amar a Deus, reconhecê-lo como nosso Senhor e Salvador, tornando-nos humildes, altruístas, amorosos, gratos, em amor a Deus para com todos os seres humanos. (Anatote, 2013).      

quinta-feira, 21 de março de 2013

PEDRO, PAULO E FRANCISCO


O Tempora, O Mores: Pedro, Paulo e Francisco: A renúncia do papa Bento XVI e a eleição do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para substituí-lo trazem à tona, mais uma vez, a ques...

quarta-feira, 20 de março de 2013

O PAPA DE NOVO!




O tempo todo se tem notícia do papa na mídia. O papa é o maior ícone da fama, do poder e da popularidade. Sem dúvida de que se trata de uma personalidade de referencia e de influencia sobre toda a sociedade religiosa e secular.
Os Cardeais e bispos da ICAR reivindicam sua autoridade, na tradição, alegando sua ascendência apostólica pela historicidade da tradição papista, que faz do bispo de Roma o maioral da Igreja e o sucessor da cadeira de São Pedro, mas o papado foi criado quatro séculos depois da morte de Pedro e não se pode provar nem que ele (Pedro) esteve em Roma, quanto menos que tenha sido bispo por lá.
A igreja católica romana segue essa doutrina pressupostamente baseada nas palavras de Jesus: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja.". (Mateus 16.18). Mas, o próprio Pedro responde que o significado desta “Pedra” é Jesus Cristo e que a Igreja de Jesus Cristo está edificada sobre Ele (Jesus); tendo Pedro feito no contexto ignorado desta passagem bíblica uma boa confissão da divindade de Jesus, apontando para o Mestre; o Mestre a apresentou como o fundamento de sua Igreja, Pedro voltou a afirmar “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular”. (Atos 4:11). “Pois isso está na escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos”. (1ª  Pedro 2:6-8).
Também fazem presunçosas alegações baseadas em Lucas 10.16: “Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém me rejeitar rejeita aquele que me enviou.” Como que ameaçando àqueles que não ouvirem o pontífice romano. Certamente que o fundamento da Igreja está sobre o próprio Cristo e descansa sobre as bases da doutrina de Cristo e dos apóstolos; o texto se refere aos apóstolos, os quais receberam as credenciais, ou melhor, os sinais do apostolado, e nos deram a Palavra de Deus, juntamente com outras testemunhas oculares e escritores apostólicos que, deles receberam às escrituras canônicas, pois ouvimos a Cristo e aos apóstolos quando atendemos ao Senhor falando na Bíblia. Não desprezamos a Jesus Cristo enquanto não desprezamos as suas santas e inspiradas palavras.
Os concílios podem dar boas instruções, mas não podem contradizer a Palavra de Deus. Os cristãos de Beréia como registra o livro de Atos dos Apóstolos, são elogiados por São Paulo pela avidez com que ouviram, ou melhor, receberam a palavra de Paulo, e, também por conferirem, examinando as Escrituras (Atos 17.11); se Paulo, apóstolo (Romanos 1.1), estava dizendo que eles estavam examinando as Santas Escrituras, certamente para invocar a autoridade da Escritura e aferir a credibilidade do pregador.
Uma decisão ou resolução de um concílio é uma tarefa louvável se voltar-se para a Palavra de Deus, pois não podemos esquecer que a Palavra de Deus é eterna e as tradições devem estar sempre voltadas para a Palavra de Deus, mesmo as resoluções mais graciosas e as mais pensadas com oração incessante. As regras e as tradições estão em constante movimento e transformação, como se verifica na história. Sempre é bom, que a cada geração imitemos os irmãos de Beréia. (Atos 17.11).
Quem é que sabe o que ainda vai surgir nos últimos dias. Fico com a autoridade suprema das Escrituras mesmo que tenha que rejeitar a autoridade de um Supremo Concílio, seja ele papista, sedevacantista, protestante ou de anjos. É apostólica a afirmação: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (Gálatas 1.8). Mesmo que seja uma hipérbole e jamais um apóstolo tenha anunciado outro evangelho é enfática e clara a advertência: não troque o evangelho divino por outro humano, mesmo que seja apresentado a pretexto de se tratar de um mensageiro divino. Alguém pode até se dizer apóstolo sem ser, os homens se desviam e podem fazer desviar a outros. Cuidado.

sexta-feira, 8 de março de 2013

CONTINUADORES DA OBRA DE JESUS



Jesus veio assumindo a forma de servo, ele lavou os pés dos seus discípulos, isto é, Ele expressou seu amor no serviço ao próximo. Ele é servo por natureza. O ser humano naturalmente esperava dele outra atitude: a atitude de um soberbo rei, um senhor e não um servo lavador de pés. 

A dificuldade humana não é só de visão é de libertação da cadeia do orgulho e da vaidade.

A dificuldade do ser humano servir ao Senhor Jesus como ele exige aumenta com a recomendação: “Ora, se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros”. (João 13.14).

Somente quando os homens abandonam suas disputas de poder insufladas pela vaidade dos interesses próprios e do orgulho humano que, verdadeiramente, a recomendação de Jesus é obedecida e sua obra é continuada.

Convém destacar que Ele apresenta o seu exemplo. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”. (João 13.15). Muitas vezes nós gostamos de apontar para outros exemplos, principalmente os nossos, até mesmo nos julgamos como bons, mas Jesus nos mostra que os exemplos que apresentamos para substituir os Dele e principalmente, nós mesmos, como exemplos, estão dispensados. Nós sempre vamos olhar uns aos outros com desdém e nos acharmos grande coisa e acusaremos uns aos outros para ocultar nossos próprios defeitos porque somos muito maus, mas Cristo é bom e perfeito. Por isso o único exemplo, necessário e decisivo é o Dele.


A vida e a ação de Jesus Cristo nosso Senhor comprovam que Ele veio para servir.

A continuidade de sua obra é figurada na prática cultural de lavagem dos pés por um criado. Lavar os pés não é válido por si só, como por exemplo, fazer isso literalmente ou fazer algum serviço e contar vantagem, mas expressar o amor no servir ao irmão ou irmã é verdadeiramente imitar o que o Mestre fez. Devemos olhar para Cristo e nos deixar motivar pelo amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo.

Lavarmos os pés uns dos outros é amar uns aos outros, perdoar uns aos outros e servir uns aos outros como ele nos amou, perdoou e serviu, esta é a única forma de continuarmos a obra de Jesus Cristo no mundo. Entre nós, e se não fazemos isto, não é a Cristo que servimos.

Quem se preocupa apenas em cumprir compromissos religiosos e sociais, regras e rituais está confundindo a verdade do evangelho com a hipocrisia religiosa, Jesus é a nossa vida, somente motivados pelo seu amor, perdão e serviço deixamos as obras mortas e infrutíferas para servi-lo melhor e frutificarmos abundantemente.

Precisamos da motivação certa, todas as nossas obras devem ser motivadas pelo amor, pelo perdão em obediência, isto é, imitando o exemplo do Mestre em tudo que fizermos. O que só acontece pelo poder do Espírito Santo na vida de quem já foi purificado no Sangue do Cordeiro de Deus. Siga a recomendação de Jesus: lave os pés dos outros. É obediência ao Senhor e uma decisão ética de cada cristão capacitado pelo Espírito Santo. Siga o exemplo do Supremo Amor, não desvie os seus olhos do seu exemplo, seja um servo, disposto, motivado para humildemente lavar os pés dos outros.


Anatote Lopes, 2013

sexta-feira, 1 de março de 2013

LIDERANÇA BÍBLICA: Servos Ordenados




Todos os irmãos fazem por ocasião de sua admissão a igreja o voto solene de obedecer às lideranças nela constituídas enquanto estas permanecerem fiéis às Escrituras. O que é perfeitamente bíblico. É coerente com a unidade orgânica do Corpo de Cristo e não significa uma hierarquia entre pastores e bispos, presbíteros e diáconos, mas princípios de amor, ordem, autoridade e submissão.

É uma loucura tirarmos a autoridade daqueles que receberam do Senhor a grande responsabilidade de um encargo tão sério, tornando tão penoso o trabalho destes servos em detrimento de nossa própria consolação, edificação e instrução, com argumentos aparentemente piedosos, mas claramente arrogantes e contrários a Bíblia de que temos um só pastor que é Cristo ou um só guia que é o Espírito Santo.  Além dos textos que nos vêm imediatamente a memória há outros que nos recomendam o governo e o serviço destes servos ordenados. É claro que estão valendo até a volta de Jesus Cristo.

O nosso Senhor distribui dons diversos para mútua edificação e sujeição uns aos outros em amor. Os apóstolos tiveram o ministério fundamental de guias, orientaram a eleição de oficiais e exortaram à submissão as lideranças. Se o dom de pastor-mestre (Ef 4.11) não existisse mais, não teríamos pastores ordenados na igreja e Jesus ressurreto deveria pessoalmente nos governar e ensinar, como não é assim, somos exortados em Hebreus 13.17: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.”.

Especialmente aos bispos e ministros da Palavra, ou, aos presbíteros docentes, isto nas igrejas que não tem os três ofícios, são os responsáveis pela orientação da igreja. O Senhor se utiliza de homens cheios do Espírito Santo, a Bíblia diz que eles são nossos “guias”, os quais Deus deu a Igreja com um propósito muito claro. São os que receberam estes dons, como está escrito: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,” (Ef 4.11, 12).

Pois as Escrituras nos exortam não somente à obediência aos nossos guias como também à imitação da fé que tiveram. O Espírito Santo é nosso guia que ilumina mentes e corações, tanto quanto dá pastores/professores como dons a Igreja, isso significa que nós podemos aprender deles a Lei e os Profetas pelo Mistério Apostólico  nos Evangelhos e Epístolas, as Escrituras Sagradas e pelo ministério de interpretação, ensino e pastoreio pela Palavra (Bíblia) sejamos aperfeiçoados em santidade e preparados para o serviço.

O exame de aferição dos verdadeiros profetas é perfeitamente exemplificado pelos cristãos de Beréia. “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” (Atos 17.11).

Aprendemos com os bereianos o animado interesse destes irmãos pela Palavra e a atenção dedicada aos ensinos; diz o texto que receberam com avidez a Palavra; devemos ser também ávidos por aprender; os cristãos de Beréia eram aplicados nos seus exames do texto; conferiam tudo o que ouviam de Paulo com a Palavra, para aferirem para si, se o que estava sendo exposto era mesmo fiel.

Portanto leiam também Hebreus 13.7, 8: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerai atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram. Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.”... 16 e 17: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz. Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.”.

E, I Tessalonicenses 5.12-17: “Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros. Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longanimos para com todos. Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar.”.


Anatote Lopes, 2013