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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A CORAGEM PARA SER MAIS ODIADO DO QUE AMADO PELO MUNDO

Eu louvo a Deus porque sinto muitas vezes tristeza; invade-me o coração muitas vezes uma tristeza, um pesar da parte do Espírito Santo. A Verdade da Palavra de Deus me invade e produz em mim, em primeiro lugar, essa tristeza pelos meus erros e pelos meus pecados, tanto em pensamentos, quanto em atitudes, pois, muitas vezes, infelizmente, percebo que procuro satisfazer os meus desejos, interesses e vaidades, esquecendo-me do amor de Deus; quando busco meu próprio interesse e não o do meu próximo como Deus ordena e quando busco a aprovação dos homens e não a glória de Deus.

Mas, em tudo, sempre procuro pregar a Verdade. Como também ocorre, quando vem alguém a mim, em sua própria conveniência e comodidade, censurar a Verdade, em benefício da mentira, trocar a Justiça pela injustiça e questionar quem é o meu Deus, ou, de quem sou Ministro, apelando ao meu coração pelo amor e pela tolerância. Às vezes, opto por uma via mais plausível e aceitável, e, caio em muitos erros, mas é quando caio em muitos erros que, coincidentemente, eu agrado a muito mais pessoas. Por um momento, exibo um sorriso vitorioso, mas logo caio em mim, e, percebo que estou errado, geralmente, agradando a muitas pessoas.

A conveniência e a comodidade do politicamente correto, do popular e do comum insistem em ocultar a Verdade de Deus, mas, a Palavra de Deus, a Bíblia, desmascara-me, quando, mostra-me a sua face severa. Quando o meu coração acusa a minha consciência ela não pode ficar em paz enquanto eu não der o braço a torcer. O desconforto só acaba quando vem à solução: o perdão... De Deus é claro!... Porque retornando à palavra de Deus, não posso mais aprovar muitas práticas aceitáveis pela maioria, não posso fazer muitos discursos politicamente corretos aplaudidos pela multidão.

Falando a Verdade sirvo ao Deus verdadeiro, e, se sirvo a Deus quero a aprovação Dele e não das pessoas. Às vezes, esqueço-me da vontade de Deus e atendo aos reclames das pessoas, distancio-me da Palavra de Deus e descanso-me nos arroubos da unanimidade... Até que eu volte à Palavra de Deus, pela qual o Espírito, novamente, convence-me de que estou num caminho de morte enquanto me aplaudem. Não me resta outra coisa, senão ser odiado pela multidão e diante do grande amor de Deus e de seu poder, receber a paz e a tranquilidade na minha consciência e a declaração confortadora do perdão de Deus. João escreve: “pois, se o nosso coração nos acusar, certamente Deus é maior do que nosso coração e conhece todas as coisas.” (I João 3.20).

Normalmente os crentes “amados” e ovacionados pelo mundo seguem por um distanciamento do corpo que é a Igreja, cuja cabeça é Cristo, quanto a isso, as Escrituras nos previnem “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”. (Efésios 4.14). Assim vivem alguns da fé que, deixaram de refletir as demandas cotidianas à luz da Revelação da Santa Palavra de Deus e passaram a ouvir os mestres do mundo e os gurus terapêuticos que não têm a luz espiritual da Palavra de Deus. Tornaram-se como os descrentes e os idolatras, às vezes, dotados de inteligência, mas precipitados numa ímpia ingratidão, desobediência e hipocrisia que induzem o homem à violência ou imoralidade e idolatria.

Os ministros de Deus, não são levados por todo vento de doutrina, nem são orientados pelos mestres e sábios do mundo que vacilam, nem pela opinião pública sobre eles, pois ainda que sejam muitas vezes tentados, reencontram a Palavra de Deus exortando-os, repreendendo-os e instruindo-os em toda verdade e justiça. Porque “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16, 17).

Os sectários de outros cultos e crenças contrárias à fé cristã normalmente gostam de bajular os que pregam a Palavra de Deus com os seus elogios, enquanto estes não discordarem de suas afirmações, comunicam que louvarão aos que compartilharem pontos em comum, mas, na verdade, não têm qualquer apresso pelos que são da fé em Cristo, pois não há comunhão alguma entre as trevas e a luz. Chamam os cristãos que caem nos seus erros ou que silenciam a Verdade de mente aberta, inteligente e de gente esclarecida e lança a peja de obtusos, intransigentes, fechados, retrógrados, reacionários e ultrapassados aos que resistem aderir às falsas doutrinas, ritos e filosofias de suas tradições.

Deus não abandona os que são Dele aos enganos do coração. Muitos acreditaram em algumas dessas falsas vantagens e transigiram com heresias perniciosas e ao serem confrontados com a Verdade de Deus ficaram envergonhados. Mas, Deus é grande em amor e misericórdia, e através da obra salvadora de Jesus Cristo, providenciou perdão e purificação de todos os seus pecados (1 João 1.7). Quando sua consciência o acusa, tenha a coragem e a fé nas Palavras de Jesus que nos encoraja e reafirma que nossos pecados foram perdoados (Mateus 9.2).

Não pense nas opiniões dos ateus e dos idolatras a seu respeito, mas pense em agradar a Deus. É melhor ser odiado pelo mundo e amado por Deus (João 15.18). O Senhor nos conforta dizendo: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29.11-13).

Relativizar a fé, baratear a graça e adulterar o evangelho para transigir com o mundo e receber louvor dos homens é pecado de idolatria, pois até o nosso salvador foi odiado e perseguido, até a Ele negaram a honra que às vezes desejamos, e, quando nós ocultamos a Verdade pela conveniência e a comodidade da aprovação dos homens nós demonstramos que nem por uma hora podemos vigiar com o Senhor Jesus, não estamos dispostos a nos desgastar em nossa missão. (Mateus 26.40).

O perdão não ameniza o pecado, nem muda o seu status de odioso aos olhos de Deus; o perdão remove o pecado; todo pecado é odioso. Creia nessas palavras de Jesus ao contemplar a fé de um paralítico: “Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados.” (Mateus 9.2). Confesse que você é um pecador, ele perdoa os nossos pecados, mas tenha coragem de deixar a comodidade e a conveniência do politicamente correto para permanecer confiante na graça de Deus. Ore pedindo a Deus essa coragem de renunciar o amor do mundo, para que Ele te ajude a fazer o que O agrada e a falar o que Sua Palavra diz e não o que agrada a homens. Em nome de Jesus.




Anatote Lopes, IPB, 2013.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O QUE SE DEVE GUARDAR NO CORAÇÃO




Lembranças... Nós guardamos na nossa mente lembranças de cheiros, sabores, pessoas, gestos, mimos, socorros, dores, tristezas e decepções; prazeres, alegrias e admirações; mas, se nos perguntarem o que essas pessoas nos ensinaram, talvez não nos lembremos, mas, guardamos lembranças de nossa família, nossos amores nem sempre bem sucedidos, nossos amigos distantes geograficamente ou separados de nós pelas circunstancias adversas, são todos nossos irmãos, os quais não apenas passaram por nossa vida, mas fazem parte dela, alguns que, mesmo estando longe permanecem com todo o nosso carinho e respeito nas nossas lembranças, mas, essas pessoas não são deuses, nem podem ser ídolos.

Sentimentos... Não são raras as decepções com muitas pessoas que passaram pela nossa vida, mas, nos lembramos a todo instante dessas pessoas e dessas circunstancias que, muitas vezes até desejamos esquecer. As pessoas que não nos deram lições significativas e relevantes não merecem a nossa homenagem, mas nós somos demasiadamente injustos, a ponto de darmos maior importância aos nossos inimigos do que aos nossos amigos. Nossos inimigos, não são demônios, nem podem ser ídolos pelo espaço que ocupam em nossas lembranças. Guardamos muitos sentimentos em nossos corações, mas, às vezes, precisamos aprender que é necessário, esvazia-lo de uma carga emocional pesada, negativa e prejudicial à nossa saúde física e espiritual, pela liberação de perdão e pela libertação do coração para a comunhão com Jesus Cristo e com a sua Igreja.

Ensinamentos... O que devemos guardar em nossos corações além da lembrança dos fatos e dos afetos são os ensinamentos. Muitos nos deram a oportunidade de ouvir os ensinamentos de Jesus Cristo. Há alegria em nossos corações na lembrança de pessoas que nos contaram histórias bíblicas e nos passaram outras atividades que falavam a respeito de Deus. Ninguém dirá que essas aulas não fizeram diferença em nossas vidas, e ninguém dirá que seja uma pessoa sem Deus se tiver passado por uma classe de educação cristã ou de ensino religioso. Nós guardamos as lembranças dos fatos e dos afetos, mas, às vezes, não pomos em prática estes ensinamentos, porque eles não desceram aos nossos corações. Não cogitamos apenas das lições verbais, mas também dos exemplos que estas pessoas nos deram.

Pastores e mestres... No entanto, passa despercebida a sensível diferença entre o amigo ou inimigo e o ídolo que ocupa o lugar da Palavra de Deus em nosso coração. Existe uma idolatria tipicamente evangélica pelos lideres. A veneração de um ídolo no coração é ainda pior do que a de uma imagem no altar. Por outro lado os verdadeiros pastores e mestres sofrem muito desrespeito, e, não raro o ultraje e a humilhação. São estes extremos que precisam ser rejeitados. A autoridade de quem abençoa com o Ministério da Palavra e nos preside vem sofrendo um enfraquecimento típico do nosso tempo, observado igualmente no desrespeito aos pais, professores, médicos e governantes.  

Ao mesmo tempo em que a idolatria dirigida a celebridades, líderes políticos e religiosos vêm experimentando um crescimento vertiginoso cresce o sofrimento com a violência, a corrupção e a imoralidade. O perfil do ídolo religioso é muito semelhante aos perfis das celebridades e dos políticos (com algumas exceções): carismáticos, elegantes, extravagantes e espetaculares, consensuais quando se posicionam e normalmente não se posicionam contra os pecados sexuais e os vícios sociais. Esta omissão contribui para a desconstrução dos valores cristãos na sociedade, e, pasmem, dentro da igreja também.


A Palavra de Deus é eficaz... A questão é que os homens e as mulheres estão tão entupidos de sentimentos igualmente idolatras de veneração ou de ódio pelos pastores e mestres por causa da arrogância que, não lhes permite aprender a Palavra de Deus, e, por causa da ignorância que é tamanha, a ponto de não dar espaço para o mínimo senso crítico. Não aprenderam o que se deve guardar no coração: “Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti” (Salmo 119.11). Faço-lhes esta recomendação: não se esqueçam de guardar no coração a Palavra de Deus.

A mensagem ao gosto do freguês... As pessoas gostam de ouvir contos interessantes, histórias engraçadas, gestos e trejeitos patéticos e de rirem de seus pastores e mestres (stand-up comedy gospel). Poucos buscarão por uma oportunidade de ouvir o Evangelho para o conhecimento da graça de Deus em Jesus Cristo, para o crescimento em santidade pela verdade e justiça em obediência à vontade de Deus e aos seus mandamentos.

Ainda estão entre os melhores, os pregadores que falam da graça de Deus em Cristo Jesus, como quem compartilha a sua fé e não como quem anuncia o único salvador: o Caminho, a Verdade e a Vida. Sim estão entre os melhores, porque estão raros os elementos essências do evangelho nas mensagens dos pregadores contemporâneos. Mesmo porque, alguns não têm a descarada intenção de outros que, relativizam a Palavra de Deus e apresentam os mandamentos como se Deus tivesse dado sugestões aos homens, e, em nome do politicamente correto, apresentam o Senhor como uma alternativa e não como o Único.

Como gosta de ídolos o povo! Corrompem-se em seus próprios interesses o quanto são explorados pelos corruptos, transformam santos em ídolos, porque não aprenderam com o exemplo dos santos, a obedecerem a Palavra do Senhor: “SEDE SANTOS, PORQUE EU SOU SANTO” (I Pedro 1.16). Maria, a mãe do Salvador, uma das servas do Senhor, infelizmente, dentre as mais idolatradas, deu-nos o exemplo diante da revelação: “guardava todas estas palavras, meditando-as no coração” (Lucas 2.19).

Como é importante meditar no coração, mas as pessoas falam do amor de Deus e ao mesmo tempo rejeitam no seu coração as suas palavras. Não podemos falar desse amor sem pensar no amor de Deus revelado em seu Filho Jesus Cristo, sem estarmos unidos a Ele e ao Deus Pai no Espírito Santo; não podemos ter o amor de Deus em nossos corações, pelo qual guardamos a mensagem da salvação e do amor para vivermos em comunhão com Deus e com os nossos irmãos na fé e ao mesmo tempo desprezarmos a Palavra de Deus.

Devemos orar para que Deus não nos permita esquecer a mensagem de amor; devemos estar em Jesus Cristo, unidos a Ele no Espírito Santo, pois só Nele podemos crescer em santidade, amarmos uns aos outros e juntos servirmos unicamente a um só e ao mesmo Senhor e Salvador Jesus Cristo. Devemos guardar em nossos corações a sua Palavra: que nosso Senhor Jesus Cristo deu a sua vida na cruz, a fim de, reconciliar-nos com Deus, e, pelo seu sangue nos resgatou da morte para a vida, pela sua ressurreição coroou de glória a Sua vitória e nos fez mais que vencedores. É possível vencermos a idolatria expulsando os ídolos do nosso coração para servirmos somente ao Senhor.

Anatote Lopes, IPB, 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

HEBREUS 6.4-6: PERIGOS ESPIRITUAIS


“(4) É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, (5) e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, (6) e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.”


Quando no versículo 4 o texto descreve pessoas, diz que: “é impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,” não está falando da obra de salvação como se pudesse ser perdida, mas da iluminação, e do próprio conhecimento da revelação da Verdade (A PALAVRA DE DEUS), àquele dom do Espírito dado para a compreensão das verdades divinas, do qual, o Senhor contempla a muitos dos homens na sua graça comum, pois é certo que, desvendados os olhos de uma alma, iluminada para o entendimento do plano de salvação, também, tornam-se participantes do Espírito Santo.

No versículo 5 diz: “e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro,” obtiveram o conhecimento dos sinais miraculosos presentes em Cristo e na era apostólica ( do escritor de Hebreus aos patrícios que viveram nestes dias), sinais da chegada do Reino de Deus, do cumprimento da Promessa, evidencias e credenciais da revelação, sinais apostólicos, ou seja, foram beneficiados com a iluminação do Espírito, vivenciaram sinais e milagres, “poderes do mundo vindouro”, porém rejeitaram a verdade “e caíram”.

Este “caíram”, no versículo 6 significa que, tornaram-se blasfemos, como alguns dos judeus (escribas e fariseus), os quais, mesmo reconhecendo notórios os sinais diante deles e do povo, operados por Jesus e pelos apóstolos (João 11.47; Atos 4.16), rejeitaram-no como Messias, crucificando-O pelas mãos dos romanos. (Atos 2.23).

Certo é que não rejeitaram a pregação e os sinais porque lhes pareciam inacreditáveis, mas por causa de seus interesses políticos partidários, da sua vaidade religiosa e da sua carnalidade (amor pelos prazeres passageiros do pecado), não foi por falta de ser a eles convincente a mensagem, mas por não ser conveniente a eles aceitarem.

Esta descrição de apostasia, abandono da fé, em Hebreus 6.4-6, trata-se dos perdidos que, estando entre os eleitos saíram do meio deles, mas não eram dos eleitos (I João 2.19). A realidade dos que são verdadeiramente eleitos de Deus é diferente; eles são os filhos amados de Deus, os quais são imperfeitos no mundo, mas são assistidos de forma especial pelo Espírito Santo, não apenas para compreender, mas também para serem salvos; os eleitos são santos lutando contra o pecado.

Este texto não está falando de irmãos que caíram em algum pecado, não resistiram alguma tentação, não diz que os tais não podem se reerguer pelo arrependimento mais uma vez, pois acontece que os fieis às vezes caíram, me refiro, a ceder às tentações dos prazeres por fraqueza. Eles têm assistência especial do Espírito, e, também, de Jesus Cristo, pois Ele é o advogado destes (I João 2.1-2), certamente que o coração abatido e contrito não o desprezará o Senhor nosso Deus! (Salmo 51.17; Isaías 57.15). Pois aquele que nos ensinou a perdoar não lhes negará o perdão.

Alguns questionam se essa doutrina seria um pretexto para se viver deliberadamente no pecado. Este questionamento, muitas vezes carnal. Não trata de uma postura espiritual, mas igualmente partidarista e condenada pelas Escrituras, pois este é o caso de alguns que, tomaram a graça como pretexto para a libertinagem (Judas 4). Sendo o caso, também estes, cometem uma grande rejeição a Jesus Cristo, também estes estão crucificando a Cristo de novo.

Os caídos, sendo eleitos, serão tratados pela disciplina amorosa que vem de Deus, para não receberem a condenação do mundo pela sua desobediência, se é que são eleitos. Pois, vivendo deliberadamente em pecado, isto é pecando voluntariamente, de propósito, estão pisando no sangue de Jesus, calcando aos pés o Filho de Deus, profanando o sangue da aliança, ultrajando o Espírito da Graça (Hebreus 10.29).

Mas, quando os judeus tendo recebido o pleno conhecimento desta verdade, rejeitam novamente o Evangelho, mas também, principalmente, àqueles que tendo sido contado entre os irmãos abandonaram a fé e voltaram à iniquidade dos principais dos judeus, mais uma vez O crucificaram, pois novamente O rejeitaram. Sendo assim “impossível outra vez renová-los para arrependimento”. (versículo 6). Triste destino o dos judeus que rejeitam o enviado do Deus de Israel! A parte deles será no juízo com todos os que não O conheceram e com todos os filhos da desobediência. II Tessalonicenses 1.8-10.

O pior pecado do ser humano para a sua condenação ainda é a repudia ao nome do Senhor Jesus Cristo como Salvador e Senhor, “expondo-O a ignomínia”, ou seja, infâmia, desonra ou no mínimo desprezo; quem faz isso deliberadamente, está perdido. Esta condição extrema não é a condição daqueles leitores hebreus, mas, daqueles que já haviam se apostatado, ou seja, abandonado a fé. A nós veio à boa Palavra de Deus, mediante o Espírito Santo para que crêssemos. Àquele, pois que é poderoso para nos salvar, sendo o nosso salvador, é poderoso para nos santificar até o Dia do Senhor. O Senhor Jesus Voltará, prepara-te.


Anatote Lopes

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

AOS SANTOS DA CASA DE CÉSAR: NÃO AO CULTO AO IMPERADOR E NÃO ÀS ABOMINAÇÕES SEXUAIS

Por Anatote Lopes


As cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas por fogo que caíra do céu; segundo a Bíblia, por causa da sua perversidade. 

Nela se fazia "coisas abomináveis", mas não era assim considerada, apenas o que se faziam com os seus órgãos sexuais.

A perversidade nunca vem sozinha; tanto eles eram uma aberração moral de sociedade, quanto a corrupção e o caos social se instalara.

No entanto, as cidades corruptas foram destruídas  por causa da "multiplicação de seus pecados".

Leis injustas acontecem por causa do silêncio dos justos. 

No tempo de César a imoralidade ainda era maior. Nesse tempo um homem se orgulhava de trazer ao seu lado um rapazinho homossexual como escravo sexual e se envergonhava de andar com a sua mulher.

corrupção também era maior. A sociedade corrupta e imoral foi impactada pelo cristianismo, e, ao escrever Paulo em sua carta, ele cita os "santos da casa de César" (Fl 4.22).

SANTOS, serviam ao Governo, mas não faziam alianças com a perversão, isto é, com o império corrupto, idolatra e imoral.

Se eles se acomodassem a uma cultura de pecado e perversão, não teria ocorrido a reforma da sociedade que o cristianismo trouxe. 

O que poderia trazer de bom uma aliança com César, um imperador gay, insaciável de sexo, ouro, fama e poder para se calarem os cristãos?

Agora vejo cristãos aceitando a mordaça em troca de uma suposta "justiça social". Outros acomodando a sua teologia para a permissividade. 

A conivência com a perversidade será o preço da justiça social? Não! 

O crescimento da imoralidade é uma consequência da multiplicação da iniquidade: corrupção e injustiça social, soma-se ao crescimento da perversidade com toda sorte de torpeza.

As bocas e as vidas santas e o sangue dos mártires já transformaram o mundo uma vez! 

Como seremos sal da terra e luz do mundo hoje?

Primeiramente, vivendo em santidade e não fazendo aliança com um Governo corrupto e imoral. 

Democraticamente, podemos ficar livres deles no próximo ano. Não concordando, não nos omitindo; não somente pelo voto, mas nos posicionando e protestando contra leis injustas e imorais. 

sábado, 3 de agosto de 2013