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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A CRUZ OS CRISTÃOS E O MOVIMENTO LGBT


















Por Anatote Lopes

O que é o Movimento LGBT? É um movimento de defesa dos direitos das Lésbicas, dos Gays, dos Bissexuais e dos Travestis. O que eles querem? Eles querem, primeiramente, criminalizar a “homofobia”. O que é homofobia? É o ódio e a violência contra uma pessoa por causa da sua condição homossexual. Este conceito tem sido ampliado para o que se designa como “preconceito de gênero”, como sendo qualquer expressão de ódio, rejeição, discordância ou desaprovação das práticas sexuais e do estilo de vida da comunidade LGBT.

O alvo principal do Movimento LGBT é contra o ensino cristão que reprova as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo e defende o conceito de família como sendo formada a partir do casamento entre um homem e uma mulher. Sendo quase todos os movimentos sociais comprometidos com os partidos governistas. O Movimento LGBT e a sua "Parada" tem conotação política e sobrevive de financiamento com dinheiro público e das doações das empresas públicas e privadas que prestam serviço ao governo e estatais. Além de lutarem pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo já tentaram aprovar um projeto de lei que garantiria quotas para professores na rede pública e nas universidades federais, e quotas para os programas sociais e habitacionais do governo.

O Movimento LGBT acusa os cristãos católicos e não católicos de serem homofóbicos, alguns declararam publicamente a intenção de criminalizar e por fim ao cristianismo, o qual eles chamam de fundamentalista. Exceto as seitas chamadas de “inclusivas” que foram fundadas por homossexuais ou que ordenam pastores e pastoras gays e lésbicas. Mas, o cristianismo histórico tradicional e o carismático conservador são homofóbicos? Absolutamente não. Por quê?

Primeiro, porque o cristianismo brasileiro é tolerante; no país que tem a maior concentração de cristãos da história acontece com toda liberdade a maior parada gay do mundo. Alguns partidos que apoiam o Movimento LGBT por razões eleitoreiras são declaradamente comunistas, mas, historicamente, onde ele foi implantado, posteriormente, perseguiu e matou os homossexuais, assim também fizeram aos cristãos. 

Segundo, o cristianismo não é homofóbico porque é essencialmente pacifico e tolerante, e possui um espírito democrático e sistemas eclesiásticos democráticos que, inspiraram as democracias modernas. No entanto, eles deveriam temer pelo futuro deles, já que o Governo do PT que, os apoia, ao mesmo tempo dialoga e faz aliança com guerrilheiros fundamentalistas e mantém relações diplomáticas e comércio com ditaduras comunistas intolerantes e com países islâmicos sangrentos que executam homossexuais, ao mesmo tempo em que patrocina o ativismo gay, financia seus protestos para manipular o movimento contra seus adversários políticos.

Terceiro, o cristianismo não é homofóbico porque os cristãos estão patrocinando o movimento LGBT e não protestam contra isso. A Parada do Orgulho Gay recebeu 2,2 milhões em patrocínio da Prefeitura de São Paulo, CAIXA, Petrobras, etc.; dinheiro do povo cristão e 42% da população LGBT se declara católica. 

Por último os cristãos não são homofóbicos porque o Movimento LGBT dirige a eles insultos e escárnios nos seus protestos, enquanto os cristãos são o grupo religioso que menos oferece reação ao desrespeito que eles promovem contra igrejas e símbolos religiosos; no maior evento cristão do Brasil, a “Marcha Para Jesus”, nenhuma menção foi feita aos gays e seu estilo de vida e nenhum ato ofensivo foi dirigido a população LGBT. 

Logo, é muito cômodo protestar contra os cristãos; mas não querem protestar contra os comunistas, o Estado Islâmico e os Governos e Califados que executam homossexuais. Porque sabem que eles de fato são homofóbicos e responderiam com atentados terroristas. Como dizia o humorista Millôr Fernandes: "Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim." Reivindicam liberdade e respeito desrespeitando e ameaçando à liberdade alheia. 

Quem tem juízo, quer seja gay ou não, cristão ou não, não pode aplaudir e aprovar este movimento; trata-se de mais um movimento aparelhado pelo PT para promover conflito religioso e a divisão da pátria, como fazem com outros movimentos sociais, e, então, facilitar ainda mais a exploração do povo e a sua perpetuação no poder.

Os cristãos têm uma índole pacifica e aprenderam com Cristo o amor aos seus inimigos e a orarem pelos que lhes perseguem; mas, não a se calarem diante do ultraje à cruz, como aconteceu na última parada. Alguns cristãos de linha esquerdista, mesmo bem intencionados, promovem uma adulteração do Evangelho para justificar o discurso politicamente correto diante da grande mídia, hoje, controlada, por uma mentalidade anticristã e imoral. Alguns desejam também manter a afiliação partidária ou uma aceitação dos políticos e simpatizantes da esquerda que têm uma ideologia de gênero contraria as Escrituras Sagradas.

Quando um “evangélico” isolado quebra uma imagem, alguns cristãos ficam indignados com o desrespeito à liberdade religiosa (por parte de um cristão); quando quebram imagens em protestos de ativistas LGBT eles se calam; quando morreram 980 homossexuais no mundo inteiro em 2014 alguns cristãos apoiaram o movimento contra o crescimento da homofobia, mas, quando 162.000 cristãos foram executados no mesmo ano, por serem cristãos, simplesmente, calaram-se. O silêncio deles não é uma imitação de Cristo em seu perdão, não é o silencio do ultraje da cruz, sofrido por nosso Senhor Jesus que, intercedeu pelos pecadores, mas não se calou; tal silêncio é a acomodação dos covardes, dos que evitam assuntos polêmicos para não perder mercado e dos cristãos conformados com o mundo.

O Evangelho que eu prego é o Evangelho bíblico reportado naquela cruz escarnecida; a qual nos lembra do amor de Deus que “nos enviou Seu Filho para salvar o seu povo dos pecados deles”, morrendo pendurado numa cruz. Este Evangelho é interpretado como um discurso de ódio e de medo, já que o Cristo voltará com juiz: Odeie o pecado, tema a condenação do inferno, corra para Cristo, refugie-se no Seu amor, arrependa-se e creia no Evangelho.

Eu me manifesto em desacordo com os cristãos que optaram pelo silêncio. O silêncio para não protestar contra a heresia, o abuso, a profanação e todo tipo de comportamento que escarnece, envergonha ou distorce o Evangelho, quer seja de uma pessoa cristã, não cristã ou declaradamente anticristã. A alegação de responder com o silêncio em nome de Cristo e dos mártires é uma reação hipócrita para dissimular o medo e a covardia. Cristo não se calou, assim como não se calaram todos os profetas e mártires desde o primeiro século.

Os primeiros discípulos não morreram em silêncio, mas exatamente porque não se calaram; eles não somente pregavam, mas defendiam a fé cristã dos ataques dos seus inimigos. O silêncio dos cristãos, tanto dos que silenciaram o verdadeiro Evangelho em troca de suas tradições humanas e heresias carnais ruidosas, quanto o silêncio dos covardes é uma ofensa contra Deus.

Que o crescimento da iniquidade e toda difusão do caos na internet nos faça lembrar que, esta nossa morada é provisória, está destinada à destruição, nós seremos dela tirados e os seus moradores perecerão; na realidade já fomos tirados, já estamos a caminho da Cidade Santa, à Nova Jerusalém, em peregrinação, devemos seguir em frente, sem olhar para trás, como está escrito na advertência de Jesus Cristo em Lucas 17.32: "lembrai-vos da mulher de Ló".

segunda-feira, 8 de junho de 2015

“ONDE ESTÁ ESCRITO QUE TEM QUE SE BATIZAR PARA PODER TOMAR A SANTA CEIA?”


(Comunhão ou Eucaristia)

Por Anatote Lopes

Essa pergunta é parceira de outras: “Onde está escrito que as crianças não podem participar da ceia?” E, “Onde está escrito que tem que ser pastor para celebrar a santa ceia?” Fazer a pergunta da maneira certa exige conhecimento, por isso, as perguntas que se fazem são confusas e exigem respostas claras. É preciso reconhecer a necessidade de quem está perguntando em obter informações sobre os sacramentos do batismo e da ceia do Senhor. Por isso não cabe uma resposta objetiva.

Vamos refazer as perguntas. Quem pode ministrar e participar da Ceia? Será que existe algum fundamento bíblico para uma pessoa que não recebeu o batismo participar da Ceia ou para se proibir a participação das crianças? Existe um mandamento: “não darás a ceia do Senhor aos pequeninos” Ou, “somente adultos batizados podem participar da Ceia”?

Claro que não tem um mandamento assim porque existem princípios positivos e orientações suficientemente claras. Não tem nenhuma necessidade de um mandamento explícito, pois fica evidente nas orientações bíblicas sobre a ceia do Senhor. Não podem participar da ceia do Senhor o não admitido à Igreja como discípulo pelo batismo e nem a criança batizada sem a devida confirmação do seu discernimento pela profissão de fé.

Somente um ministro ordenado pode ser o celebrante da ceia do Senhor; porque o Senhor e Bom Pastor confia o seu rebanho a estes pastores, os quais são chamados, preparados, reconhecidos pela igreja e ordenados para admitir, discipular, supervisionar, disciplinar e ministrar sobre o rebanho com a autoridade recebida de Cristo. (Mt 28.16-20; Ef 4.11; I Ts 5.12.).

A admissão à igreja se faz pelo batismo, quando a pessoa crente é feita discípulo segundo a ordem de Cristo na grande comissão. (Mt 28.19). A orientação bíblica exige o discernimento necessário do discípulo para participar da mesa do Senhor (I Co 11.29), com consciência e memória dos fatos referentes à Cristo, narrados no Evangelho e simbolizados na Ceia (Lc 22.19), o que exclui as crianças. Pensemos: Quem então deve participar? Sendo a resposta: todos os discípulos. Logo, Cristo, na Grande Comissão, ordena que todos os discípulos, os crentes, sejam batizados. Se pelo batismo os discípulos são admitidos à comunhão e a graça invisível simbolizada pelos sinais visíveis do batismo e da ceia do Senhor, logo esta autoridade foi dada à Igreja, depositária destes meios de graça entregues por Cristo ao ministério dos apóstolos na Grande Comissão em Mateus 28.18 a 20.

A Grande Comissão e o Ministério Ordenado são bíblicos e claramente descritos no Novo Testamento, na ordem dos presbíteros conforme consta nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas. Se foram estabelecidas nas Escrituras ao responder a pergunta: não se deve recusar-lhes o batismo para serem feitos discípulos, entendemos a autoridade para batizar, mas se não forem batizados, não podem tomar a ceia, porque pessoas que não foram batizadas, não foram admitidas como novos discípulos e discípulas aos privilégios e deveres da grande comissão e do ministério do evangelho.

“Fazei isso em memória de mim” é obediência, que segue sucessivamente ou após o batismo. Não devem os discípulos recusar o batismo, se de fato são verdadeiros discípulos, e, os discípulos de Cristo são feitos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo segundo a ordem de nosso Senhor. As igrejas que batizam de qualquer jeito e entregam a ceia de qualquer maneira, onde qualquer pessoa distribui cálice e pão não estão celebrando a Ceia do Senhor, mas a sua própria.

Não deve ficar dúvidas, quanto a ser esta a doutrina das Escrituras e não apenas uma regra de homens. Se as nossas "regras" não estivessem corretas e se não fossem uma correta interpretação e aplicação dos textos bíblicos, nos tornaríamos piores do que os incrédulos. Se não entendermos a Bíblia ou se ela não tiver autoridade sobre nós, certamente o problema não estará na Bíblia, mas em nós. Como bem disse Josemar Bessa (pastor reformado): "Não entender nada ao ler a Bíblia é uma acusação sobre você e não sobre a clareza Bíblica."

Se tudo o que eu disse parecer estranho, de repente vai se tornar muito familiar aos leitores do Novo Testamento. E se alguém disser que essa é uma interpretação? Como julgar uma interpretação? Ora! Interpretar todos nós fazemos diante de um texto ou ensino. Uma interpretação é responder para nós mesmos as nossas perguntas diante de uma palavra escrita ou falada. Por exemplo: Quem não pode participar da ceia do Senhor? A Bíblia diz: "quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si"; logo, exige-se do participante discernimento do corpo. De onde se deduz que quem não tem discernimento do corpo não pode tomar a ceia do Senhor? Do texto é claro! Julguemos cada caso por este princípio. Somente os admitidos pelo batismo e membros capazes de discernir o corpo de Cristo, após serem confirmados ou professos pela, e diante da Igreja são admitidos à ceia do Senhor ministrados por um pastor ordenado. Esta interpretação é perfeitamente bíblica, coerente e normativa.