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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
VIVENDO CADA DIA PRIORIZANDO JESUS
A cada dia as reuniões de planejamento e administração eclesiástica seguem as urgências e os interesses pessoais daqueles que deveriam colocar em primeiro lugar o cuidado do rebanho.
A maneira antiga de dirigir a igreja estabelecia um calendário eclesiástico voltado para o anuncio do evangelho, e, as reuniões de culto e as atividades da igreja priorizavam as datas deste calendário: as comemorações do Natal, Paixão de Cristo, Páscoa, Ascensão e Pentecostes.
Hoje comemoramos datas comerciais como dias de pais, mães e crianças e dias do homem, da mulher dos presbíteros, dos diáconos, dos jovens e dos idosos, mas é comum no natal ou na páscoa, a igreja estar pouco atenta a importância dos eventos da história da Salvação que essas datas lembram.
Hoje seria o ultimo dia do ano eclesiástico. Podemos resgatar, retomar o uso do calendário eclesiástico, fazer nossas homenagens às pessoas fora do culto divino e recomeçar a anunciar o Natal quatro domingos antes do dia 25 de dezembro, valorizando o dia do Senhor e as boas novas de Salvação, anunciar o Evangelho e a causa do Evangelho deve voltar a ser a prioridade dos evangélicos.
Rev. Anatote Lopes
terça-feira, 16 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
"SEGUE-ME"
Sempre me orgulhei de não ter inimigos, não ter preocupações e encarar os problemas com muito bom humor, mas hoje? Hoje não tenho o mesmo bom humor. Trago muitas preocupações e dúvidas, decepções e frustrações, e, aprendi a viver contente e ao mesmo tempo preocupado, desconfiado e decepcionado.
O que me preocupa? Ora, o caráter dos crentes e dos pastores de hoje e o futuro da igreja evangélica. Porque ando desconfiado? Ora, antes podíamos confiar em um crente e em um pastor, minha experiência me tem feito olhar com desconfiança principalmente o uso da prerrogativa de “servo de Deus” pelos crentes e do título de “pastor” em contextos que a honestidade deveria ser provada pela ética, transparência e discrição. Decepcionado? Não deveria me decepcionar, já que somos todos pecadores. Mas, eu esperava mais, principalmente amor e perdão nos limites da Igreja.
Ah! Eu sou feliz! Meus filhos têm vovô, vovó, bisavô e bisavó, papai e mamãe, 21 primos, doze tios, além de uma família enorme, muitos parentes, tenho novos amigos e amigos e amigas a 10, 20 e 30 anos ou mais; como uma multidão que me apoia que me aconselha e às vezes releva quando erro, não deveria me preocupar com o falta de amor e de reconhecimento por parte de meia dúzia que agoniza e convulsiona na sua incompetência ou adoece na sua inveja ou no seu ódio, já que tenho o carinho destas centenas de pessoas que, mesmo quando discordam de mim, me apoiam. Afinal, tive a graça de ser desprendido de compensações, e indiferente às perseguições e extrovertido por tanto tempo, então, qual é o problema?
O problema é a pressão para que eu não seja eu mesmo. A invasão da minha privacidade, a inveja do insignificante feliz que eu sou, de como vivo e me relaciono com um circulo intimo e uma grande quantidade de amigos, aos quais, expresso minha admiração e respeito, minha franqueza e transparência, o que dispenso também aos meus inimigos. Meu sorriso incomoda mais que minhas palavras. Minha segurança em aparente derrota irrita mais que minhas queixas. As minhas alegrias incomodam. Minhas ideias incomodam, até minhas lutas e meus dissabores incomodam! Assim, descobri que esse mundo “plural” não tolera e não suporta quem pressionado não sede, quem não se rende quem não concorda e não aplaude os ícones da unanimidade, quem ousa pensar por si, quem não permite que o partido “A” ou o partido “B” pense por ele.
E o pior é exercer o direito de opinião. – Você discordando dele? Quem é você? Ora, sou eu no livre exercício do direito de pensar, de fazer a minha leitura, de escolher a minha hermenêutica, e de dizer com o que concordo e do que discordo. Afinal, os mortais também têm o direito de existir. Deixem-me existir na minha insignificância. Deixe-me fazer a minha agenda, a minha escolha, deixe-me seguir a quem desejo, deixe-me seguir o meu caminho; se você não quer caminhar comigo, não me diga para levar a sua carga pesada e nem para onde ir, se você não é meu amigo nem me dê o seu conselho, se você vai à frente ou se fica, deixe-me ir ao meu ritmo, ao som da voz que ouço, no compasso da batida que me anima, cantando a canção que me encanta. Se você não quer ouvir tampe os ouvidos até passar a minha banda, por que meu caro solitário amigo da unanimidade? Eu não sigo sozinho. Eu sou do bem. Não trago nada novo, mas procuro novo alento e renovo; outros do bem vêm comigo, seguindo o líder Servo, não a mim, mas aquele que disse com autoridade: “segue-me” (JESUS).
Às vezes tiro do bom tesouro coisas velhas, às vezes da mesma arca tiro coisas novas. Aprecio "vinho novo", mas não dispenso o "vinho velho"; tenho amigos gregos e troianos. Convém declarar novamente que a opinião de Deus é que me importa. O que Ele pensa de mim importa mais para mim do que a opinião de todos os amigos e inimigos que fiz na caminhada.
O que desejo dar a todos é o que às vezes não recebi: a compreensão, a tolerância, o respeito à diversidade sem abrir mão da minha posição, e, dar o que recebi; a saber: a preferência por alguns, a admiração sincera por outros, o apoio aos que necessitarem e me pedirem sem fazer exceção, mesmo aos meus inimigos, enfim, não dar a ninguém a glória e honra devida somente a Deus. E fazer ao outro o que se pode fazer em amor a Deus. A glória é de Deus.
Anatote Lopes, IPB, 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
A REJEIÇÃO E A SOLIDÃO
Rejeição, perseguição, afronta, indiferença e ironia... As vezes nos leva a solidão, e, a solidão nos leva ao silêncio, e, no silêncio encontramos o conhecimento de Deus.
Mergulhamos num mar de dor e de alegria, de crucificação e ressurreição.
Emergimos ressuscitados para proclamar a grandeza do Deus vivo a quem queira ouvir.
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