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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VOCÊ PRECISA DE TRANSFORMAÇÃO











Por Anatote Lopes

Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer, pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus.

Apocalipse 3:2 (NVI)

João escreveu a Palavra do Senhor para ser entregue à Igreja pelo pastor de Sardes, na época do Império Romano, quando o comportamento daquela comunidade não condizia com a vontade de Deus revelada nas Escrituras Sagradas.

O autor usou a figura de vestes brancas e tingidas para tipificar o comportamento deles, algumas estavam brancas outras já tinham sido contaminadas. O que significa que alguns viviam de maneira condizente com as Escrituras e outros tinham o seu comportamento desviado.

O imperialismo romano estava impondo a sua ideologia, havia prosperidade e riqueza sob o seu domínio, mas à custa de sacrifício, exploração, mentira e imoralidade. Esta Igreja precisava permanecer viva neste ambiente corrompido. Muitos já estavam perdidos; ou seja, em um estado de morte; enquanto outros estavam vivos, mas ainda não tinham se conformado com aquilo que Deus exige. Não é diferente nos dias de hoje. Aliás, o modo de vida dos nossos dias é uma manifestação antiga dos mesmos cadavéricos pecados do ser humano caído do passado.

Nos dias do imperialismo romano o modo de vida também era idólatra e imoral e crescia a incredulidade afastando as famílias da fé; também existia um plano de aculturação que visava à predominância de ideias ateístas e idolatras incompatíveis com os valores do Evangelho de Cristo; as exigências do trabalho e o desejo desenfreado de deleite dos prazeres do sexo e do consumismo também eram latentes no ser humano.

Tanto nos dias do Império Romano como nos nossos dias a nossa ganância continua insaciável em busca de prazer, fama, dinheiro e poder; cada vez mais, o individuo se sobrepõe à comunidade, com um discurso hipócrita de zelar do bem comum e dos direitos individuais, tingindo as suas vestes na lama do pecado e no sangue dos inocentes.

Por isso vivemos o tempo do desinteresse de participar da adoração comunitária, comprometer-se com Deus e com outras pessoas. A Igreja, neste contexto, para muitos, torna-se uma prestadora de serviços, e os cristãos deixam de ser servos de Deus e profetas no mundo, separados para o evangelho e uma vida santa. (Rm 1.1-7).

O cristão transformado vence e retorna à fé verdadeira. Arrepende-se de seus pecados, retoma a vigilância, oração e a congregação, atitudes coerentes que promovem a reconciliação uns com os outros e com Deus. Sendo o povo de Deus e a sua Igreja no mundo, não busca a Deus para livrar a própria pele de sofrimentos no mundo ou mesmo da condenação do inferno, o que ainda seria uma atitude pagã e não cristão, mas se converte a Deus para adorá-lo, servir, amar e obedecer ao Senhor acima de todas as coisas, e amar ao próximo como a si mesmo.

Passa a ser amado de Deus no mundo que, jaz no maligno. Cristo transforma todos os verdadeiros discípulos pelo poder do Seu Espírito. Os quais ouvindo este Evangelho creem e o seguem, àquele que morreu na cruz por seus discípulos, para os salvar e libertar do domínio do império das trevas: Jesus; Ele vem habitar em cada deles. Ele dá força e sabedoria do Espírito Santo para viverem em um mundo de violência, incredulidade e de imoralidade, e apesar disso, manterem-se fiéis ao Evangelho de Cristo e se tornarem agentes transformadores da realidade ao redor deles.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

IGREJA PRESBITERIANA DE DRACENA, 55 ANOS















Introdução
A Igreja Presbiteriana do Brasil tem 150 anos no Estado de São Paulo. A Igreja Presbiteriana de Dracena é uma igreja autentica, reformada, moderna e transformadora, herdeira do ministério e do martírio dos apóstolos e dos primeiros cristão, “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, a Comunhão, ao Partir do Pão e às Orações.” (Atos 2.42). Como igreja presbiteriana no Brasil desde 1859 pregando o evangelho, fazendo discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo, celebrando os sacramentos por Ele ordenados e orando de casa em casa e de cidade em cidade, no Oeste de São Paulo.

Plantação
A Igreja Presbiteriana do Brasil começou com o trabalho pioneiro do Rev. Oscar Chaves em 1943, missionário da Junta de Missões Nacionais no campo de Adamantina até o Rio Paraná, sediado em Lucélia. O fenômeno do crescimento da “Cidade Milagre” fez com que em 1954 a Junta de Missões reestruturasse o trabalho no interior e transferisse a sede do campo para a cidade de Dracena.

Organização
Em 25 de Outubro de 1959 foi organizada a Igreja Presbiteriana de Dracena tendo como pastor o Rev. Oswaldo Dias de Lacerda. A evangelização do interior do Estado de São Paulo já havia colhido muitos frutos da obra missionários, irmãos e irmãs pioneiros que aqui chegaram, tornaram-se lideranças locais do longínquo oeste então ligado à Capital pela estrada de ferro, tornou-se então, a sede da microrregião de Dracena, na região de Presidente Prudente, e, passou a ser denominada de Nova Alta Paulista.

Tendência Atual
Desde 2011 pastoreada pelo Rev. Anatote Lopes da Silva. A comunidade recebeu novo ânimo e unidade para a adoração e realização de seus projetos para a glória de Deus.

Escola e Culto Dominical
O cumprimento da grande comissão é reunir adoradores. A ênfase da ordem está em “fazei discípulos”. Todos os domingos às 9 horas a igreja se reúne para a Escola Dominical; conta com professores, departamento infantil bem equipado e emprega tecnologia digital na apresentação dos estudos para jovens e adultos.
O Culto Dominical é oferecido a Deus às 19h e 30 minutos com ordem e decência, liturgia reformada e Palavra transformadora, espontaneidade, quebrantamento, confissão e adoração.

Ações de Evangelização e Missão
A Igreja promove ação social sob supervisão da Junta Diaconal, desenvolvimento humano e profissional, nutrição, inclusão social e digital de crianças e adultos e educação como ações de evangelização. Um dos braços sociais da Igreja é o Projeto Esperança, com quase 20 anos funcionando nas dependências da Igreja desde a sua fundação em parceria com APE.

Liderança
O ponto forte da liderança local é a renovação: jovens pastores e presbíteros buscando soluções; corpo de oficiais diáconos cooperando para mudança e conscientizando a comunidade para fazer análise crítica do processo e contribuir com propostas para melhorias e aprimoramento estratégico.

Missão e estratégia
Nosso Senhor Jesus Cristo que nos deu a missão (Mateus 28:18-20). Fazemos tudo para a glória de Deus. Trabalhamos para o crescimento e saúde física e espiritual de todos, pela unidade da Igreja e da Família, crescimento da Igreja e do Evangelho do Reino de Deus e desenvolvimento e transformação do ser humano, pela pregação da Palavra de Deus.
A visão e estratégia da Igreja são coerentes com os seus valores e as suas características: uma Igreja Autentica, Reformada, Moderna e Transformadora. Esta igreja adora, evangeliza, cuida dos pobres e necessitados, vive em comunhão, educa pela Palavra de Deus e ministrada aos corações para promover a transformação dos seres humanos em todas as áreas da vida.

Características Missionárias
A Igreja Presbiteriana de Dracena nasceu de missões e para missões. A SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) é uma organização interna de mulheres da igreja que, ora, evangeliza, educa e promove ação social. Distribui chá e literatura evangelística na Santa Casa (Hospital Local) uma vez por semana. Coopera na assistência às 60 famílias alcançadas pelo Projeto Esperança e conta com a simpatia da comunidade pelas obras que realiza.

Plantação de Novas Igrejas
A Igreja Presbiteriana de Dracena investe na plantação de duas igrejas, sendo uma congregação em Panorama e um ponto de pregação em Junqueirópolis, São Paulo; colabora financeiramente com a JMN – Junta de Missões Nacionais e a APMT – Agencia Presbiteriana de Missões Transculturais que, estão plantando igrejas presbiterianas no Brasil e no Mundo.

Relacionamento Comunitário
A Igreja presbiteriana de Dracena é a família e o corpo de Jesus Cristo; uma comunidade formada de irmão e irmãs inseridos e prestigiados na comunidade local. A Igreja é considerada importante para a sociedade e atuante em todas as áreas, sem perder o foco da sua missão.

Oportunidades
A Igreja é um corpo composto de pessoas inteligentes, acolhedoras, competentes, talentosas e ativas, leva o evangelho com música de qualidade, pregação fiel, engajamento e compromisso, realizam um lindo trabalho e serviço cristão, sinaliza vida e continua revitalização; está vencendo os novos desafios, refletindo e praticando novas ideias a luz da Bíblia, permanece fiel aos princípios confessionais e cumpre a sua missão de glorificar a Deus.

Conscientização
Nos próximos anos juntos, vamos construir um estúdio, participar mais no rádio e outras mídias, promover eventos maiores, acolher e receber mais membros em nossa igreja, e, para isso, devemos estar sempre prontos e preparados.

Reflexão

Cremos no poder de Deus, temos uma teologia bíblica, uma igreja linda e o Evangelho que o mundo precisa crer para salvação. Essa missão é nossa! Deus nos ordenou para isso e nos capacitou para esta obra. Essa missão é sua também, abra o seu coração para novos conhecimentos, estratégias e propostas; para o apoio e participação como novos membros, irmãos e parceiros neste projeto de Deus para nossas vidas, Família, Igreja e comunidade. Se você um dia se arrependeu de seus pecados e entregou a sua vida a Jesus Cristo que, morreu na cruz por você, remiu os teus pecados e te deu Nova Vida, você faz parte desta história. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

PREGAÇÃO EXPOSITIVA: POR QUÊ?

Por Anatote Lopes


O Pr. Mark Dever explica que o chamado não é uma autorização para falar o que quiser. Pregar não é falar ao microfone para um auditório o que vier no coração ou na mente. O pregador é chamado para pregar a Palavra de Deus. As pessoas precisam ouvir a Deus e não as opiniões das outras. O pregador expositivo é um estudante da Bíblia. Ele tem um texto específico e o ponto central deste será o mesmo da sua mensagem. Deus formará o seu povo gerando vida no vale de ossos secos (Ezequiel 37). A visão (1-10) é por Deus interpretada (11) e o profeta proclama a Palavra de Deus revelada. Israel estava no exílio por causa do pecado, então o povo diz: “pereceu a nossa esperança”, mas Deus lhe responde: “porei em voz o meu Espírito e vivereis” (14). A pregação expositiva é mais do que lições morais, históricas, sociais, ainda que, componham uma pregação, mas a Palavra pelo poder do Espírito gera vida.

O ministro faz outras coisas, mas ele é chamado para pregar a Palavra de Deus. O pastor compõe comissões, ouve a igreja, visita os doentes, lê bons livros, participa de conferencias, mas, nada disso foi recomendado por Paulo, a Timóteo. Ele recomendou: “Pregue a Palavra” (II Tm 4.2). Jesus e os apóstolos tinham como prioridade a pregação da Palavra de Deus, e diante das outras demandas da comunidade incumbiram a outros. Disseram os apóstolos: “Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra.” (Atos 6.4). A pregação expositiva não é popular, principalmente entre os jovens que, queixam-se: “por que todos nós temos que ficar quietos e apenas uma pessoa falar?”. O individualismo e o subjetivismo geram a suspeita contra a autoridade e leva a pessoa à confusão, mas os cristãos se assentam diante de uma pessoa em pé para ouvir a Palavra de Deus. É impróprio o abuso de imagens como os ortodoxo e romanistas que abusam de ícones e esculturas porque, de acordo com a Palavra de Deus, Jesus é a imagem de Deus; Ele é o ícone de Deus. Jesus nunca ensinou aos seus discípulos desenharem ou esculpirem imagens para comunicar o evangelho, embora neste tempo, elas já eram largamente utilizadas pelos pagãos. Deus deu o seu Espírito para que eles escrevessem livros, relembrassem e explicassem a Palavra com o devido cuidado para que, nem eles mesmos fossem idolatrados.

A imagem mais antiga de Cristo é uma zombaria da ideia de que o Deus de alguém teria sido crucificado, trata-se de um ícone encontrado em uma tumba em Roma, que retrata Jesus crucificado com corpo de homem e cabeça de jumento, embaixo está escrito: “Alexamanus cultua o seu deus”. Porque os homens se tornam semelhantes aos seus ídolos. (Sl 115.4-8). O povo politeísta tinha imagens de seus deuses, mas o povo de Deus, fala a Palavra de Deus e não o representa com imagem alguma. Com tanta tecnologia disponível para exibir imagens, para muito vivemos numa época visual e que somos seres visuais, devemos lembrar que na queda perdemos a visão de Deus por causa do pecado, mas na sua misericórdia ele se revelou em Cristo. Na verdade o homem sempre foi visual e se expressou através de imagens, não sendo isso que influenciou a lei divina, ou mesmo essa constatação que a justifique, pois percebemos primeiro pelo ouvido, não pelos olhos, mas haverá o dia em que a fé cederá à visão; os ministros da Palavra esperam com expectativa este dia e “contemplarão a Sua face” (Ap 22.4). A Palavra de Deus explica os sacramentos (I Co 14.26); o povo de Deus tem que centrar a sua vida na Palavra de Deus (Dt 17.18-20).

Temos exemplos bíblicos de sermões expositivos: Uma exposição de Joel 2, Salmos 16 e 110 em Atos 2 e o livro de Hebreus que expõe o Salmo 95 e 110; etc. Não devemos nos esquecer que Jesus nos deixou os sinais visuais do Batismo e da Ceia do Senhor, os quais igualmente apresentam uma exposição da Palavra de Deus pela pregação. O que não significa que na esfera pública o cristão não possa ser um artista. O que faz uma igreja ser saudável? Ela precisa ser amigável, confortável, ter boa musica? As pessoas quando a visitarem precisam se sentir valorizadas e as suas crianças ficarem distraídas? Ainda que essas coisas possam ser boas, uma igreja para ser saudável precisa ter um ministro que se doa a pregação expositiva da Bíblia, este ministro deve orientar a igreja como utilizar os símbolos e as artes e a ser acolhedora, mas antes de tudo ele deve mostrar algo visível ao mundo: a pregação bíblica pela sua obediência a Palavra de Deus, e, esta igreja também deve mostrar ao mundo que obedece ao seu salvador.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

SEXUALIDADE, RELIGIÃO E PODER: Como o Estado e a Igreja lidaram com a sexualidade e a reprodução humana

Por Anatote Lopes



Quando falamos de um ministro do evangelho fazemos referencia à tradição, liturgia, doutrina, atividade política, social e pastoral do encargo espiritual e institucional do ministro religioso; o qual é responsável pelo governo e ensino da Igreja. 

Assim também, quando falamos de um governante laico fazemos referencia ao poder do chefe de Estado e as suas atribuições políticas, jurídicas e sociais entre outras.

No Velho Testamento a religião e a política, embora distintas, pertencem à esfera pública e ambas são consideradas "sacerdócio", sendo, tanto os príncipes (políticos), quanto os sacerdotes (religiosos), denominados de "pastores do povo".

Existe alguma relação entre sexo, religião e política? Sim. Os indivíduos são influenciados socialmente e condicionados sexualmente por suas crenças religiosas e ideologias políticas nacionais.  

A religião e a política varias vezes orientaram e governaram/controlaram a sexualidade e a reprodução humana, consequentemente, a maior parte dos seres humanos sacralizou e politizou a sexualidade. 

Sexo, poder e religião tem relação simbólica no mundo, onde convivem os conceitos de pecado, juízo e salvação.

Nas alianças e rupturas políticas envolvendo a dominação imperialista ocorreram relações heterossexuais como matrimonio, adultério, estupro e as relações homossexuais nas orgias palacianas e relações de dominação escravagistas.

Os ministros do evangelho, com raras exceções, abençoam o matrimonio e ensinam valores como família, fidelidade conjugal e reprovam o adultério, as relações homossexuais e o aborto como pecados, e, através de sua mensagem chamam os pecadores ao arrependimento e a redenção para uma nova vida em Cristo.

Ao mesmo tempo em que a mensagem do evangelho traz esperança para alguns, ela gera uma expectativa de condenação para outros, designados de impenitentes e incrédulos. 

O Judaísmo e o islamismo condenam o adultério, toleram a poligamia e não admitem o homossexualismo. Mas, a maioria das religiões politeístas admite essas três possibilidades sem nenhum problema. 

O cristianismo além de excluir o homossexualismo exige o matrimonio monogâmico e a fidelidade conjugal. Ninguém deve ignorar que os pontos de vista, as crenças e a sexualidade aproximem as pessoas que, organizam-se em blocos políticos.

A sexualidade para muitos deveria pertencer à esfera da vida privada e permanecer separada da devoção e livre de críticas e debates.

A religião para muitos não deveria interferir nas pautas das reivindicações e disputas políticas, igualmente a sexualidade, longe da interferência da religião e do Estado.

Quando alguém se apresenta e reivindica a identidade de gênero, está falando de sua intimidade e relacionamento sexual com outra pessoa, o que deveria ser intimo e privado passa a fazer parte da esfera pública.

A religião e a política nunca se afastaram das questões de sexualidade, já que o ser humano é sexuado e essencialmente religioso e político. 

O exibicionismo e a violência na sexualidade humana são reações políticas, religiosas e antirreligiosas.

Parece que a baixa estima, a crise de realização profissional e a falta de referenciais levam o indivíduo a exibir a sua sexualidade com intenção dominadora opressora ou revolucionária.

Quando a sexualidade está no foco da existência do indivíduo ela determina a sua identidade e ela reage contra as normas da Religião e do Estado em busca da sua libertação. 

Se pensarmos, ainda como cristãos, com seriedade e lógica sobre isso, logo, ocorre reportarmos aos mucos, fluidos e órgãos sexuais e eróticos do corpo humano do ponto de vista da nossa moralidade cristã; as nossas reações serão ditadas pelas nossas crenças religiosas e ideologias políticas, inevitavelmente.

A sexualidade esteve inserida no contexto histórico de determinadas revoluções, em períodos de tentativa de tomada do poder ou reação a dominação, utilizando-se de determinado gênero, credo e ideal político por razões econômicas e políticas, trazendo consequentes períodos de devassidão, promiscuidade e violência ou períodos de paz e reconciliação. 

O direito e o respeito a vida humana desde sua concepção, as liberdades individuais, a liberdade religiosa e a liberdade sexual estão na pauta de reivindicações de direitos fundamentais, mas também estão na agenda da disputa pelo poder. 

As disputas pelo poder são demasiadamente corruptas e sórdidas. Nos dias de hoje se utilizam de atos públicos como marchas com pautas simbólicas. 

Semelhantes exércitos em marcha, multidões representando as crenças e ideologias políticas dos grupos em disputa pelo poder.

Os "cristãos" estão em luta pela liberdade religiosa e de expressão; os LGBT's e as feministas são os defensores de direitos e liberdades individuais e sexuais; incluem à pauta de reivindicação a descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia.

O termo homofobia designava a violência física contra homossexuais, mas adquiriu um sentido subjetivo que, pode atingir o direito dos cristãos pregarem sobre pecado. Algumas passagens da Bíblia condenam o homossexualismo e foram consideradas homofóbicas e incitadoras de ódio e violência contra os homossexuais.

As duas marchas estão na agenda da disputa pelo poder. 

É fácil verificar na história que, o imperialismo na antiguidade utilizou a dominação e a exploração sexual para promover uma ocupação territorial, a introdução de indivíduos da etnia imperial, a miscigenação racial da população e aculturação pelas uniões matrimoniais e desconstrução de estruturas sociais, culturas, religiões e da unidade nacional.

A questão faz parte da pauta política e religiosa. 

Os muçulmanos estão dominando a Europa. Como? Yasser Arafat que foi o líder da Autoridade Palestina, presidente da Organização para a Libertação da Palestina e da Fatah, a maior das facções da OLP, e co-detentor do Nobel da Paz dizia nos anos 90 que, o Islã dominaria em 50 anos toda a Europa pelo crescimento de famílias introduzidas no continente.

O sexo foi usado como instrumento de violência e de humilhação dos povos dominados, tanto por bárbaros como por romanos na antiguidade. 

Os impérios da antiguidade removiam símbolos, profanavam templos, estupravam, extraiam os fetos das mulheres grávidas dos seus dominados externando sua sanha genocida e mantendo escravos sexuais. 

Na história do nosso século os terroristas também estupram sua vitimas e extraem os fetos das grávidas, bem como executam os homens que não se convertem ao Islã, mas tomam suas mulheres para reproduzirem.

Enquanto nas marchas e manifestações religiosas são reafirmados valores de família a partir do matrimônio e dos filhos de um casamento monogâmico o antagônico nas paradas sexistas fazem orgias em vias públicas enquanto quebram ou zombam de imagens e símbolos religiosos.

Os símbolos das partes são os primeiros alvos da disputa pelo poder; são religiosos e sexuais e sucumbe a imposição da moralidade dominante ou vitoriosa. 

Quanto aos indivíduos e as suas inclinações sexuais, quando divergem da prescrição das Escrituras judaico-cristãs, alegam terem nascido com elas e se rebelam contra a norma estabelecida.

Nas religiões politeístas encontramos numerosos rituais de prostituição cultual homo e heterossexual e também de aborto ritual. Logo, esta demanda não é moderna ou pós-moderna, mas reincidente na história das guerras antigas.

A tradição cristã afirma a doutrina do pecado original e o calvinismo enfatiza a depravação total do gênero humano; o pecado é inato por causa da natureza caída, logo, tudo inerente a essa humanidade está profundamente contaminado pelo pecado (sexualidade, religiosidade e a política)

A humanidade caída, desde Adão, está em tensão entre a transgressão da Lei de Deus e a consciência do pecado e essa humanidade precisa ser redimida.

Desde o princípio o homem é tentado pelo poder: "sereis iguais a Deus" foi o que a serpente disse a Eva para seduzi-la à comer do fruto proibido; logo, a disputa pelo poder inclui desde o princípio uma disputa contra Deus. 

A expectativa do castigo divino para quem rejeita a Lei e consequentemente aos profetas do juízo é considerada ultrajante e injusta, até que o homem se submeta ao senhorio de Cristo como Deus soberano.

Mas, nem tudo está perdido. Na perspectiva Cristã se acham as promessas de redenção futura. Contamos com a promessa de perdão para os pecadores arrependidos que crerem no salvador e a solução para o problema da disputa de poder entre os homens: a revelação do reino de Deus.

Enquanto essa humanidade rejeita a Deus, e, o Senhor Jesus ainda não voltou como prometeu, com os seus santos anjos no céu, poder e muita glória, os profetas, pregadores do Evangelho, chamam todos os pecadores ao arrependimento.

A idolatria é associada à prostituição, e a desobediência é associada à feitiçaria, a qual é rebelião contra o Deus soberano. Nesses dois pecados figuram todo tipo de pecado de rebelião contra Deus por meio da imoralidade, do culto pagão e das tradições primitivas dos povos. 

Finalmente, os profetas dos últimos dias chamam o povo para receberem o perdão de Deus, a redenção em Jesus Cristo, o qual morreu para salvar o seu povo dos pecados deles, a fim de escaparem das misérias deste mundo mal e do juízo final.