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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O CONHECIMENTO DO NATAL

por Anatote Lopes

É tempo de Natal! Desde o século IV, chamado de tempo do Advento, as quatro semanas que antecedem a comemoração do nascimento do Filho de Deus. O Natal começou a ser comemorado em um contexto de imposição imperial romana e de sincretismo religioso. Mas, devemos pensar em Jesus Cristo e obedecê-lo todos os dias. Logo, não é errado comemorar a primeira vinda do nosso Salvador, em qualquer dia, já que o nascimento do Filho de Deus se torna uma ocasião para o culto, uma vigília de oração e adoração e para a pregação do Evangelho, na narrativa do primeiro Natal.

É tempo de cantar hinos de Natal, ornamentar o ambiente e fazer uma alegre festa. Que seja uma comemoração e anunciação do Evangelho, da esperança da volta gloriosa do nosso Senhor, da Nova Jerusalém, onde habita a justiça e a paz, dos novos céus e da nova terra onde haverá júbilo e regozijo para sempre. Um futuro sem tristeza, dores, prantos, porque as primeiras coisas passarão e não haverá mais lembranças delas porque tudo se fará novo. (Ap 21.2 e 4).

Conservem-se “íntegros e irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”( I Ts 5.23); fujam da sedução do consumismo e do desperdício, pois estas coisas não tem nada haver com o Natal de Jesus Cristo. É fato que não temos uma proibição bíblica para a tradicional festa de troca de presentes realizada no Natal, então, que se faça fora do ambiente do Culto, o qual deve ser prestado somente a Deus. Não nos esqueçamos de trazer nossas ofertas, como fizeram os magos que, presentearam o Salvador. As cidades ficam iluminadas com as luzes e as cores e as lojas ficam cheias, e, nessa correria há quem se esqueça de Jesus, mesmo que Ele de nada necessite. Não se angustie com o excesso de compras, por trocar de carros, evite o consumo de supérfluos e o comer demais e o beber demais, pois Deus não se alegra disso. Evite o velho barbudo de vermelho, o tal de Papai Noel, ele não passa de uma lenda que distrai as pessoas do verdadeiro sentido do Natal. Ninguém distribui presentes num treno puxado por renas para as crianças pobres; todo bem deve ser feito generosa e obedientemente a Jesus Cristo e os Seus Mandamentos, não somente no Natal, lembre-se das pessoas que moram nas ruas e no sertão, sob o sol forte, passando fome e frio, em vez de desperdiçar doe.

Pensemos no Novo Céu e na Nova Terra, mas até a volta de Cristo, os pobres existirão e pela atenção dada a eles nossa fé é provada. Sempre existirão corruptos no mundo fingindo estar preocupados com os pobres para se promoverem e se enriquecerem fazendo do Natal ocasião para uma piedade falsa e compaixão hipócrita. Não imitemos as celebridades imorais da nossa pátria que, se entregam as idolatrias, a corrupção e às aparências, pois elas faturam alto para nos seduzir ao consumo desenfreado, ainda que se diga pessoas que se preocupam com os pobres, a realidade deles é outra, diferente de quem não é conhecido, daqueles que, para muitos, não existem mais e que já saíram da pobreza, não é verdade! Milhões de pessoas estarão a passar fome, enquanto você estiver passando mal de tanto comer.

Anuncie o nascimento de Jesus, não ignore o Seu nome, não despreze o seu chamado ao arrependimento, sua oferta de perdão, de alivio aos cansados e libertação dos oprimidos. Se o mundo ignora quem Ele é, nós cremos que é o Deus conosco, encarnado, o qual morreu por nossos pecados, mas ressuscitou, subiu ao Céu e voltará. Quando Cristo voltar implantará o Seu Reino e fará Justiça. Por isso, Natal também é tempo de arrependimento e reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo nosso Salvador.

Sejamos verdadeiros discípulos do Senhor, não vivendo como alguém que não conhece a Jesus. (João 1.10 e 18). Mesmo dentro das igrejas existem pessoas que, pelo seu estilo de vida, revelam que não conheceram a Cristo, exceto pelo nome, como uma personagem da história que, fez milagres, e, resolve os problemas financeiros e de saúde das pessoas, alguém para servi-los com um milagre de Natal, mas o verdadeiro milagre de Natal já aconteceu: Jesus Nasceu!

Conhecê-lo como Senhor é não apenas confessar com os lábios: Senhor! Senhor! Senhor! Somos chamados ao serviço, daquele que é servido ou adorado sem reservas, em obediência e amor, seguindo o Seu exemplo: “Eu não vim para ser servido, mas para servir” (Mc 10.45). Conhecer e servir a Jesus Cristo, como Senhor. Sempre presente. A Deus seja a honra, o louvor, a glória e a majestade no Natal e para sempre.


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