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domingo, 30 de agosto de 2015

O DIA DO SENHOR E DA FAMÍLIA

Por Anatote Lopes

É na família que o evangelho começa a ser praticado para posteriormente ser vivido e anunciado no mundo pelos pais e filhos crentes.

Os pais crentes são o exemplo de fidelidade a Deus dos filhos, seus primeiros mestres da obediência a fé. Quando ensinam aos seus filhos, desde cedo, primeiramente, pelo exemplo, como convém guardar o Dia do Senhor, formam discípulos maduros de Cristo, ensinando-os ir à igreja de Deus para ouvir a sua Palavra e adorar o Criador.

Depois do quarto mandamento surge o dever de honrar aos pais, o quinto mandamento e o único com promessa. Pais fiéis ao quarto mandamento serão honrados por seus filhos obedientes a Deus. Pais que não concordam com a guarda do Dia do Senhor, quarto mandamento, não deveriam concordar também em serem honrados e respeitados por seus filhos, o quinto mandamento.

O ensino do quarto mandamento exige priorizar o espiritual em vez do material, o devocional em vez das diversões e jamais trocar um dia de culto por um dia de recreação ou de trabalho.

Enfim os filhos aprendem a honrar e respeitar a Deus. Mas, o afrouxamento deste princípio leva à consequente frouxidão da moralidade e a corrupção dos costumes, trazendo consequências sobre a família: crescimento do divórcio, êxodo dos filhos da igreja para as seitas e ateísmo, imoralidade e criminalidade. A crença no Deus de seus pais, a quem não vale a pena dedicar tempo, mais cedo ou mais tarde será abandonada.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A IMPARCIALIDADE DE JESUS


Jesus era um mestre imparcial. Ele confrontava a multidão que o seguia revelando o que estava escondido dentro de seu coração. Chamava os pecadores ao arrependimento e lhes oferecia o perdão divino. Jesus não hesitou em revelar que muitos o seguiam por causa da comida e dos milagres, mas não desejavam aprender a Sua doutrina. Muitos deixaram o Senhor por causa da forma sincera e imparcial com que denunciava o pecado em sua pregação; voltando-se aos que ficaram, perguntou-lhes: “Vocês não querem ir também?” Estes responderam: “Para onde iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna.” (João 6.68).

Muitos se aborreceram com a pregação de Jesus e já não podiam suportar a Sua santidade. A multidão desejava um libertador político, mas não o libertador espiritual que veio para salvar o seu povo dos pecados deles. Reconheceram que se tratava do Messias, mas rejeitaram que Jesus reinasse sobre eles. São chamados de discípulos os que creram nele; àqueles que, verdadeiramente, querem conhecer e obedecer à Sua Palavra. Mas, muitos que se dizem discípulos seguem conosco para agradar a homens, ainda que seja a si mesmos, não se sujeitando à doutrina de Cristo e ao Seu Reino.

A causa da deserção de muitos dentre os discípulos se relaciona a uma ou mais, dessas exortações de Jesus em Lucas 12:

1ª “Acautelai-vos do fermento dos fariseus que é a hipocrisia.” – O hipócrita não persevera entre os discípulos porque onde há luz as suas obras são manifestas. Muitos exteriormente se mostram santos, mas interiormente são impuros, não demora a que se rendam ao pecado, mas, no final Deus julgará até mesmo os segredos dos corações dos homens.

2ª “Não temais os que matam o corpo”, mas, “temeis aquele que, depois de matar tem poder para lançar no inferno.” O temor a homens tem levado muitos a se tornarem amigos do mundo contaminado e inimigos de Deus; trocaram o evangelho, desprezaram o ensino de Cristo, por um discurso politicamente correto de filosofia e ciência humana, por temerem a perda da popularidade e da alegria de festas pecaminosas, esqueceu-se do temor do Senhor, o princípio da sabedoria.

3ª “Não vos preocupeis”. Muitos estão confusos e com medo, no entanto, também, precisam voltar ao Evangelho para serem instruídos e encorajados. Diante das provocações e zombarias, e até das perseguições contra os cristãos, devemos permanecer firmes na nossa fé bíblica, confiantes que não seremos ignorados por Deus quando Cristo voltar com os seus anjos no céu, com poder e muita glória.

Devemos viver o testemunho de Cristo conforme as Escrituras, como os seus fieis discípulos; sabendo que não seremos condenados no juízo com os imorais, incrédulos, idolatras e blasfemos, os quais receberão a consequência de suas atitudes: a perdição eterna. Os ensinamentos de Jesus são cultivados pelo estudo da Palavra de Deus e oração em nossas vidas para nossa santificação e não sermos surpreendidos. Confiemos na assistência de Deus pela Palavra da Escritura confirmando sempre que “Ele nos guiará a toda a verdade“ (Jo 16.13).

Anatote Lopes