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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A IMPARCIALIDADE DE JESUS


Jesus era um mestre imparcial. Ele confrontava a multidão que o seguia revelando o que estava escondido dentro de seu coração. Chamava os pecadores ao arrependimento e lhes oferecia o perdão divino. Jesus não hesitou em revelar que muitos o seguiam por causa da comida e dos milagres, mas não desejavam aprender a Sua doutrina. Muitos deixaram o Senhor por causa da forma sincera e imparcial com que denunciava o pecado em sua pregação; voltando-se aos que ficaram, perguntou-lhes: “Vocês não querem ir também?” Estes responderam: “Para onde iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna.” (João 6.68).

Muitos se aborreceram com a pregação de Jesus e já não podiam suportar a Sua santidade. A multidão desejava um libertador político, mas não o libertador espiritual que veio para salvar o seu povo dos pecados deles. Reconheceram que se tratava do Messias, mas rejeitaram que Jesus reinasse sobre eles. São chamados de discípulos os que creram nele; àqueles que, verdadeiramente, querem conhecer e obedecer à Sua Palavra. Mas, muitos que se dizem discípulos seguem conosco para agradar a homens, ainda que seja a si mesmos, não se sujeitando à doutrina de Cristo e ao Seu Reino.

A causa da deserção de muitos dentre os discípulos se relaciona a uma ou mais, dessas exortações de Jesus em Lucas 12:

1ª “Acautelai-vos do fermento dos fariseus que é a hipocrisia.” – O hipócrita não persevera entre os discípulos porque onde há luz as suas obras são manifestas. Muitos exteriormente se mostram santos, mas interiormente são impuros, não demora a que se rendam ao pecado, mas, no final Deus julgará até mesmo os segredos dos corações dos homens.

2ª “Não temais os que matam o corpo”, mas, “temeis aquele que, depois de matar tem poder para lançar no inferno.” O temor a homens tem levado muitos a se tornarem amigos do mundo contaminado e inimigos de Deus; trocaram o evangelho, desprezaram o ensino de Cristo, por um discurso politicamente correto de filosofia e ciência humana, por temerem a perda da popularidade e da alegria de festas pecaminosas, esqueceu-se do temor do Senhor, o princípio da sabedoria.

3ª “Não vos preocupeis”. Muitos estão confusos e com medo, no entanto, também, precisam voltar ao Evangelho para serem instruídos e encorajados. Diante das provocações e zombarias, e até das perseguições contra os cristãos, devemos permanecer firmes na nossa fé bíblica, confiantes que não seremos ignorados por Deus quando Cristo voltar com os seus anjos no céu, com poder e muita glória.

Devemos viver o testemunho de Cristo conforme as Escrituras, como os seus fieis discípulos; sabendo que não seremos condenados no juízo com os imorais, incrédulos, idolatras e blasfemos, os quais receberão a consequência de suas atitudes: a perdição eterna. Os ensinamentos de Jesus são cultivados pelo estudo da Palavra de Deus e oração em nossas vidas para nossa santificação e não sermos surpreendidos. Confiemos na assistência de Deus pela Palavra da Escritura confirmando sempre que “Ele nos guiará a toda a verdade“ (Jo 16.13).

Anatote Lopes

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