Anatote Lopes
O nascimento de um herdeiro real para o trono de uma nação era considerado um sinal de esperança; significando que, Deus não abandonou o seu povo; proveu à nação um sucessor legítimo. Era um sinal de que Deus está com o Seu povo e os livra de cair nas mãos dos cruéis estrangeiros ou da tirania dos poderosos.
Segundo a profecia: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Is 7.14). Acreditava-se que esta profecia se cumpriu no nascimento de um menino da casa real, nos dias do profeta.
As profecias tais como: “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos. ” (Gn 49.10) referem-se à casa de Judá e seu reinado eterno sobre todos os povos, da qual descende Jesus, o Cristo.
Deus está com o Seu povo e por isso o trono não ficará vago. Deus não deixará o trono de Israel sem um sucessor da casa de Davi. Parece que isso teria acontecido, mas não pode ser; pois o profeta anunciou de forma precisa o nascimento de Jesus, filho de Davi.
O Rei eterno, Jesus, nosso Senhor, nasceu da virgem Maria, por obra do Espirito Santo. Ela deu à luz àquele que é “Deus conosco”. O anjo anunciou a José o nascimento de Jesus como cumprimento dessa profecia:
“Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)." (Mt 1.22, 23).
Anunciamos o nascimento do nosso Rei, seu reino perfeito de paz e de glória é maior do que o reino de Davi na sua era de ouro. Pois Ele é “Deus conosco”. Deus nos enviou seu próprio filho, Emanuel. Ele habitou entre nós encarnado, cheio de graça e verdade.
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