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quinta-feira, 28 de julho de 2011

VOCÊ TEM SEDE DE QUÊ?

Nosso país é tão grande, e ao mesmo tempo em que regiões brasileiras passem por um período de seca outras podem estar passando por um período chuvoso.

A falta d’água fazia padecer muito a região central de onde eu venho, até que instalaram um sistema de irrigação. Quando entra no período da estiagem o agricultor recorre à irrigação.

Um deles fez uma experiência: deixou uma carreira de plantação de soja sem irrigar. Quanta diferença! A parte onde havia água suficiente desenvolveu-se a olhos vistos. A outra ficou estagnada.

Como é bom beber um copo d’água geladinho quando estamos sedentos! Matar a sede...

Estou me referindo à outra “sede” a que Jesus apresenta (Jo 7.37) que, vai além da física: sede de amor, de justiça e de paz entre as pessoas. Quantos vivem injustiça, desamor, discórdia, guerra, violência, contenda... Estão sedentos, não estarão satisfeitos até que atendam o convite de Jesus: “venha a mim e beba”.

Jesus é a fonte do amor, da bondade e da misericórdia. Bebam, saciem-se!

Filhos e filhas de Deus que são guiados pelo Espírito Santo fazem a diferença aparecer nos lugares onde vivem. Manifestam o fruto do Espírito Santo por onde passam: amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade, domínio próprio e justiça (Gálatas 5.22).

Renovamos-nos como a terra irrigada quando nos banhamos do amor de Deus. Que vivenciemos o fruto do Espírito Santo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?

No livro do profeta Amós, o Senhor denuncia os pecados do povo. Entre eles, destaca a prática de uma religiosidade vazia, sem relacionamento verdadeiro com Deus e com o próximo. A guarda do sábado pelos judeus era uma prática tão hipócrita que eles contavam os minutos para que acabasse logo para eles voltarem aos seus pecados. A vida de fé não se resume ao tempo de duração de um culto. Ela é um caminho (João 14.6), um modo de viver na família, no trabalho, na rua...

A despeito da voz dos profetas e da paciência do Pai, o povo de Israel continuou pecando e, em conseqüência, finalmente, o juízo foi anunciado. O castigo foi o pior de todos: o silêncio de Deus. Israel, que não sentia mais fome e sede de Deus, teria que jejuar, até que voltasse a vontade de comer, beber e de ouvir – chegará o tempo em que “todos terão fome e sede de ouvir a mensagem de Deus, o Senhor” (Amós 8.11c)!

Deus não está surdo nem mudo. Ele ouve as súplicas e transmite-lhe a sua vontade. Se você sente que há incoerência entre o culto no templo e a prática dos cristãos, está na hora de começar por você; transforme sua vida em uma prática do culto, venha estudar a palavra de Deus, alimentar-se dela e, depois a leve para a sua vida diária, seja tão querido e gentil com todos como você é com as pessoas dentro da igreja. Sorria e fale de amor com os salmos e cânticos que você entoa no culto, e pratique a mensagem que você ouve (ou que você prega) no sermão dominical.