No livro do profeta Amós, o Senhor denuncia os pecados do povo. Entre eles, destaca a prática de uma religiosidade vazia, sem relacionamento verdadeiro com Deus e com o próximo. A guarda do sábado pelos judeus era uma prática tão hipócrita que eles contavam os minutos para que acabasse logo para eles voltarem aos seus pecados. A vida de fé não se resume ao tempo de duração de um culto. Ela é um caminho (João 14.6), um modo de viver na família, no trabalho, na rua...
A despeito da voz dos profetas e da paciência do Pai, o povo de Israel continuou pecando e, em conseqüência, finalmente, o juízo foi anunciado. O castigo foi o pior de todos: o silêncio de Deus. Israel, que não sentia mais fome e sede de Deus, teria que jejuar, até que voltasse a vontade de comer, beber e de ouvir – chegará o tempo em que “todos terão fome e sede de ouvir a mensagem de Deus, o Senhor” (Amós 8.11c)!
Deus não está surdo nem mudo. Ele ouve as súplicas e transmite-lhe a sua vontade. Se você sente que há incoerência entre o culto no templo e a prática dos cristãos, está na hora de começar por você; transforme sua vida em uma prática do culto, venha estudar a palavra de Deus, alimentar-se dela e, depois a leve para a sua vida diária, seja tão querido e gentil com todos como você é com as pessoas dentro da igreja. Sorria e fale de amor com os salmos e cânticos que você entoa no culto, e pratique a mensagem que você ouve (ou que você prega) no sermão dominical.
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