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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Pastoral para o 1º Domingo do Advento.
Hoje começa o Tempo de Natal, ou do Advento! Isso não tem nada haver com os adventistas! Eles são anti-natal.
É tempo de pensar no nascimento de Jesus e na sua encarnação no passado, no presente e no futuro; esse pensar é relembrar no lar, em família, decorando a sala com cores e luzes, falando do Menino que um dia foi deitado numa manjedoura, para quem não se achou hospedagem, o qual era o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores de um Reino inaugural que, chegou espiritualmente, dentro de nossos corações e voltará no futuro em toda sua glória, majestade e poder. Então sujeitará a todos os homens, e confirmará os Seus eleitos e julgará os ímpios e os condenará com o diabo.
Mas, eu disse que isso é celebrado no lar, nosso segundo santuário, pois o primeiro é o nosso coração onde habita o Rei, isso não significa que estou aderindo o discurso dos desigrejados, nada nos impede de ir a Igreja, como popularmente chamamos o lugar que reunimos a comunidade de Fé em um templo ou salão alugado, ou seja, a Comunidade é o terceiro santuário, porém, todos que nos reunimos em Seu nome, nos reunimos em um Único Santuário e Templo que reúne todos os salvos (a Igreja), em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
No Natal, lembramos que o Senhor já se manifestou em carne, cumprindo as promessas feitas aos profetas. A primeira vinda do nosso Senhor. Não importam as datações dos eventos, as festas semelhantes no paganismo ou a aculturação de costumes, importa proclamar a Cristo: O Senhor vem!
O Senhor vem hoje por meio de Sua Palavra e dos Sacramentos (Batismo e Santa Ceia), pois como podemos dizer que o recebemos como Rei em nossos corações se não cumprirmos o que ele mandou que fizéssemos em seu Nome: Pregar, crer, fazer discípulos, batizar e nos tornarmos discípulos, uma comunidade de discípulos batizados para celebrar a Ceia do Senhor em memória de Jesus Cristo até a Sua volta!
O Senhor vem, hoje. Como veio no tempo de seu nascimento.
Nós o acolhemos ou damos a ele um cocho de feno?
O recebemos como Rei ou o desprezamos?
No entanto, haverá uma segunda vinda, anunciada pelos missionários desde os tempos apostólicos. Esta acontecerá no futuro e requer uma preparação no presente, conforme Mateus 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor.”
A morte e o esquecimento já consumiram muitos reis e reinos, todos os reinos da terra passarão, mas o Senhor reinará eternamente, e, virá para reinar, e ninguém poderá impedir a vinda do nosso Senhor! Nem mesmo quem peleja para ofuscar o Natal e lançar no esquecimento o Salvador do Mundo!
É grande nos nossos dias a semelhança com os dias de Noé, estamos fartos de ouvir escárnios contra Jesus, Sua Palavra nunca foi tão atacada e os seus ministros tão difamados, e ainda, não faltam também entre eles falsos irmão militando contra a Igreja!
A maldade e a injustiça social também se multiplicam, por isso é necessária esta admoestação do Evangelho (Mt 24.42). Neste primeiro domingo do advento anunciamos que o Senhor, vem. Destacamos a importância da fé, pois só pela fé recebemos Jesus e vigiamos corretamente, confiadamente na sua Palavra que diz que Ele é o Senhor e Salvador. Ele vem hoje nos nossos corações, daqueles que o receberem e virá definitivamente no futuro, “Portanto, vigiai”.
Rev. Anatote Lopes
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Palavras de Vida Eterna
Palavras de Vida Eterna
Conhecemos esta passagem e todo o contexto de zombaria contra Jesus. Sepultado entre ladrões, sorteadas as suas roupas e muito escárnio! “Quando eles chegaram ao lugar que se chama calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, o outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.” (Lc 23.33, 34). Mas, neste texto, encontramos também o coração do Evangelho. A morte do Filho de Deus encarnado, Emanuel, Deus conosco, o perdão e a vida eterna.
Ao ser pendurado Ele diz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Jesus pede para o pai perdoar essa gente que não sabe o que faz! Jesus não perdeu o foco. Perdão era o que Ele estava promovendo. Para isso Ele morria na cruz, sofrendo o castigo eterno merecido pela humanidade pecadora.
Alguém ali entendeu o Evangelho, pois constatou que aquele que estava ali pendurado entre eles não merecia àquela condenação, alguém muito prestes a morrer, reconheceu em outra pessoa, aparentemente, na mesma condenação e para sofrer a mesma morte de cruz, o seu Salvador, e, fez a oração certa! Admirado de estar morrendo ao lado do Salvador! Qual era o mínimo que ele poderia pedir: “lembra-te de mim quando vieres no teu Reino.” (v. 42).
Como ele poderia acreditar que aquele que estava para morrer voltaria como Rei?
Ele não estava concentrando o seu pensamento nas circunstâncias, ele não perdeu o foco, não olhava para a morte de Jesus, nem para a sua própria morte, e simplesmente confiou.
Desviou o seu pensamento da morte.
Desvie você também o seu pensamento da morte, deixe de pensar negativamente quando as circunstâncias não estão favoráveis, concentre os seus pensamentos na morte e ressurreição de Jesus Cristo, que lhe dá a vida eterna, foi por você que ele morreu e ressuscitou!
Tenha você pensamentos de vida; pense positivamente, confie que as coisas vão melhorar e não importa o quão difíceis estejam, concentre os seus pensamentos na vida que vem da morte e ressurreição de Jesus Cristo, que lhe dá a vida eterna, foi por você que ele morreu e ressuscitou!
Cesse a murmuração, cesse a maledicência, e, celebre a vida, dê o testemunho que aquele criminoso arrependido deu ao seu companheiro de infortúnio. Viver com Jesus e morrer com ele é o nosso privilégio.
Contempla a morte e ressurreição de Jesus Cristo, lembra do perdão dos seus pecados e da salvação e vida eterna que recebeste por graça; peça ao Espírito Santo para tirar dos seus lábios palavras de morte e te dar palavras de vida.
Comunique isto: Que Jesus morreu e ressuscitou para o perdão, para a Salvação e para a Vida Eterna, e, nós também morremos para o pecado, e ressuscitamos com Cristo para Vida Eterna, Receber o perdão e perdoar, receber a Salvação e anunciar a Vida Eterna, faz parte da nossa nova vida em Cristo.
sábado, 12 de novembro de 2011
11 - Martinho Lutero, Reformador, nascido em 1483
Pensei em escrever alguma coisa sobre o aniversário de Martinho Lutero, o qual se estivesse vivo completaria 528 anos. Tão vivo está que estamos falando dele até hoje. De tal coragem de apresentar as suas 95 teses e não renunciá-las diante das autoridades e das hostes papais. Mas, de renunciar privilégios, recusar os subornos dos cardeais. Saiu da sua zona de conforto, deixou de ser como o maldizente que não responde pelo que fala, que se oculta na hora que a batalha está mais aguerrida.
Teve coragem de se ausentar das atividades sociais onde os homens alimentam seus egos doentes e fazem crescer o seu próprio nome com demagogias e bajulações para se dedicar ao que produz transformações profundas e permanentes: a tradução das Escrituras Sagradas para a língua do povo.
Esteve diante de multidões, mas contou com poucos amigos. Casou-se com Catarina e viveu a vida comum do lar, desligando-se das demandas cotidianas, bebeu seu vinho com os filhos e contou-lhes histórias. Manteve-se em vida simples apesar de sua posição. Decorou a sua sala, preservou algumas tradições, compôs e expressou com arte. Reprimiu em si os ímpetos da ira e da contenda e orou fervorosamente para que não se orgulhasse e deixasse de estar, tão somente, dependente de sua graça. Confessou os seus pecados e jamais deixou de reconhecer o quão dependente sempre foi do amor e da misericórdia do Senhor. Foi um homem como podemos ser. Que se submeteu à Palavra e por ela viveu, e o poder da Palavra manifestou-se em sua vida.
Lutero enfatizou a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes. Somos sacerdotes. Alguns de nós se tivéssemos o poder de entregar o mundo ao diabo, não perderíamos tempo para fazê-lo. Apocalipse 20.6 diz: “felizes e abençoadas as pessoas que foram incluídas nessa primeira ressurreição, pois a segunda morte não tem poder sobre elas! Serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos.” (NTLH).
Deus quem toma a iniciativa de incluir, de derrotar o diabo e por Jesus Cristo fazer os crentes da Ásia vencer em meio às perseguições e receberem esta promessa.
Os ressuscitados reinam como sacerdotes, eles são abençoados por Deus que, deu-lhes vida e confiou a história em suas mãos. Aos fiéis esse sacerdócio futuro, é uma promessa prefigurada pelo sacerdócio universal de todos os crentes. O cumprimento parcial da promessa é um sinal e garantia do seu cumprimento no futuro. Evangelizamos, pregamos e acolhemos os perdidos, prenunciamos o sacerdócio real, com uma prática real de sacerdócio, pois real para o Cristão tem dois sentidos, para hoje e para o futuro. A realidade do que não se vê. É por isso que o Apóstolo nos diz em 2 Co 4.18: “não atentando nós nas coisas que se vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” (ARA).
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
SABEDORIA: O TEMPO E AS JABUTICABAS
Por RUBEM ALVES*
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de ‘confrontação' onde ‘tiramos fatos a limpo'. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: ‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa!...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão-somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
* Rubem Alves, é ex-ministro presbiteriano e tem se destacado no campo da pedagogia, da filosofia e da literatura, embora não seja referência em teologia entre os reformados como é em educação tem criticado a vida cotidiana do homem moderno e das instituições com estilo e acertos.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de ‘confrontação' onde ‘tiramos fatos a limpo'. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: ‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa!...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão-somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
* Rubem Alves, é ex-ministro presbiteriano e tem se destacado no campo da pedagogia, da filosofia e da literatura, embora não seja referência em teologia entre os reformados como é em educação tem criticado a vida cotidiana do homem moderno e das instituições com estilo e acertos.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
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