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terça-feira, 10 de setembro de 2013

A SUFICIENTE LIBERDADE DO CRISTIANISMO


Nenhuma liderança humana tem fornecido a credibilidade que Jesus Cristo tem para ser o nosso referencial perfeito da perfeita doutrina para a nossa vida e esperança.

Não escrevo hoje, para expor a sua obra de salvação, pelo seu próprio sacrifício, remindo e reconciliando com Deus a todo aquele que Nele crer, nem discorrerei sobre sua ressurreição e o seu Reino dentro de nós e o vindouro, mas, desejo abrir os olhos para a história, para encontrar os verdadeiros heróis esquecidos da causa dos oprimidos.

Estes heróis são os cristãos do Novo Testamento, os heróis dos últimos dois mil anos. A maioria deles imitou ao seu Senhor e terminou as suas vidas no martírio. A maioria deles excluídos dos círculos acadêmico, científico e político, não raro, até dos círculos eclesiásticos.

Os Cristãos verdadeiros, sal da terra e luz do mundo, foram os grandes transformadores e reformadores da sociedade corrompida desde os tempos do Império Romano. Não significa que um homem por ser cristão não pode nos decepcionar, mas se nos decepcionar manchará a própria reputação, sendo incoerente com Cristo e seu Cristianismo. Romanos 14.17-18 afirma: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.”; pois Cristo permanece intacto, perfeito, e o cristianismo perfeita doutrina moral, social e teológica.

A fonte de autoridade da verdadeira doutrina está fundamentada na perfeita, santa e infalível Escritura que, nos assegura que não ficarão impunes os malfeitores, quando Jesus Cristo voltar no céu assim como subiu, conforme testemunharam mais de quinhentas pessoas (I Coríntios 15.6), Ele haverá de destruir todo principado, bem como toda potestade e poder. (I Coríntios 15.24).

Não pertençamos a nenhuma outra doutrina ou partido, pois apenas uma é perfeita e tem o seu mentor, perfeito, o messias e salvador.

Na história alguns estudiosos situam Cristo e seus discípulos, chamados de Cristão (pequenos cristos) isto é, os quais se parecem com o Cristo, e, militam pela causa do pobre e pelos direitos humanos, como se entende hoje, como “progressistas”, porém, muitos pertenciam ao reduto conservador do cristianismo histórico, posteriormente dos grupos protestantes, depois dos puritanos e de outros movimentos, numa grande diversidade de comunidades com ênfases distintas e um Evangelho em comum: O Evangelho de Jesus Cristo, conforme anunciado em todas as Santas Escrituras.

Os cristãos não se acham em uma igreja sempre optante da opressão e exploração do homem pelo homem, aliado aos dominantes, como sugerem os esquerdistas, os liberais e os ateístas. Este é um discurso ignorante, eu mesmo já acreditei nessa mentira. Mas, na verdade, foram os cristãos, especialmente os pastores, os conquistadores da nossa liberdade e dos maiores avanços nas relações de trabalho.

Foram os cristãos calvinistas os construtores da democracia moderna na Europa e na América. Mas, será que foi somente no passado? Posso dizer que os verdadeiros cristãos continuam sendo o sal da terra e a luz do mundo hoje, impedindo que tudo se corrompa e todo o mundo esteja em trevas.

Embora os esquerdistas comunistas, socialistas, liberais e ateístas tentem transformar os pastores conservadores em monstros, deixando de fazer jus à história, mesmo que não tenhamos os melhores representantes de Cristo e de sua Doutrina, é inegável que os cristãos estejam, por exemplo, entre os maiores abolicionistas.

A abolição da escravidão no Brasil foi a ultima do mundo a ser decretada. Deve-se a luta liderada pelo pastor e parlamentar inglês, o Rev. Willian Wilberforce; quem conseguiu quebrar o mercado escravagista e aprovar a primeira abolição, abrindo o caminho para todas as outras.

A educação e a política jesuíta e posteriormente uma elite política esquerdista, liberal e ateísta nos escondeu toda a verdadeira história. Com toda a nossa ignorância histórica, os fatos continuam verificáveis historicamente, mesmo no presente, um pastor e deputado paulista é o autor da mais alta punição do mundo contra a escravidão, desde a abolição da escravatura.

Quando a Princesa Isabel escreveu a Lei Áurea, a escravidão negra já não compensava aos senhores de escravos, graças às reformas profundas na sociedade europeia influenciada pelo cristianismo reformado abolicionista. Era da Europa quem vinham às pressões maçônicas em conflito com a Igreja Católica Apostólica Romana aliada da monarquia decadente e escravagista representada pela Princesa constrangida a assinar a Lei Áurea.

A escravidão infelizmente continuou em muitos rincões da pátria e do mundo até os dias de hoje. Depois de mais de cem anos de sua abolição ainda existe escravidão no Brasil. Hoje a escravidão ainda é legalizada na Mauritânia; ocorre em todos os continentes, às vezes veladamente. A escravidão ocorre amplamente no mundo, principalmente na Ásia.

A liberdade que Cristo veio trazer ao mundo, conforme expressa as Escrituras em Mateus 1.21 é espiritual, pois “ele salvará o seu povo dos pecados deles.”. Mas, a escravidão no mundo também é fruto da dominação do pecado, pois escravizar é pecado. Assim a libertação da escravidão do mundo começa com a libertação espiritual.

Temos no pecado a origem de todo mal no mundo. Por isso a pregação autentica do Evangelho, consiste em chamar os pecadores ao arrependimento para entrar no Reino de Jesus Cristo. (Mateus 4.17). A Salvação e a Eternidade são promessas a todos os que crerem no Evangelho de Cristo, mas esta libertação prometida é uma realidade que pode ser experimentada individualmente como em todas as relações humanas por todos quantos o receberem: “se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36).

Não há nada mais salvador, libertador, revolucionário e transformador do que o Evangelho de Jesus Cristo. A diversidade da esquerda democrática que assumiu a liderança política está dividida historicamente em uma quantidade enorme de partidos, mas nenhum idôneo, puro e coeso. Falta-lhes um referencial absoluto para que sirva de instrumento de unidade e de norma infalível. Isso só serve para nos provar que apenas um “líder” em toda história é o perfeito referencial da verdade e da Justiça e tem a doutrina perfeita: JESUS CRISTO E O CRISTIANISMO PURO E VERDADEIRO CONFORME APRESENTADO NA SANTA ESCRITURA.



Anatote Lopes, IPB, 2013

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