(parte da aplicação na exposição de Lucas 2.1-7, sermão pregado na IPD - Dracena-SP).
“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos”. 2 Co 8.9.
Vamos nos comportar com piedade e mansidão segundo o exemplo de Cristo, sem qualquer arrogância, nem de ser rico e nem de ser um filho ou uma filha de Deus. Se formos pobres devemos entender que, não estaremos em condição desonrosa, porque não é desonra ser pobre, não é desonra sofrer, mas ser um incrédulo, orgulhoso, arrogante, soberbo é uma condição desonrosa.
Não desprezemos os pobres. O filho de Deus nasceu na sua pobreza voluntariamente, nos expressou o seu amor e nos salvou pela sua pobreza, humilhação, sofrimento e morte, e quem o desprezou na sua pobreza por causa do encantamento com a riqueza e a glória deste mundo saiu diante dele envergonhado. (Ilustração da passagem do jovem rico).
Se alguém desprezar o pobre será no juízo lembrado que, nos seus pequeninos o Senhor é servido. Não existe maior pobreza do que desprezar a Cristo, Deus encarnado, não ter a graça de se curvar diante do menino pobre de Belém.
Deus não faz acepção de pessoas e nem julga os homens pela sua posição e pela sua renda. Não nos envergonhemos da cruz da pobreza, se Deus quiser que a levemos, pois se não há quem acredite que todos os cristãos devam morrer crucificado, também não há uma regra de que todos sejam pobres.
Se eu acreditasse que a esquerda brasileira luta do lado dos pobres eu militaria do lado deles, porque estaria do lado de Cristo, mas negam a Cristo em sua doutrina ateísta e quando contam o dinheiro público se esquecem dos pobres e me fazem arrependido das lutas de outrora.
Em qualquer circunstancia, quer vivamos ou morramos, na riqueza ou pobreza, seja tudo por Cristo, vivamos para a sua glória, a servir aos pobres e respeitar os ricos, em especial os que são generosos, pois servimos ao nosso Senhor Jesus Cristo com tudo o que somos e com tudo o que temos, pois fomos regatados e temos nova vida em seu Espírito, e vida eterna, incomparável vitória na sua cruz.
Anatote Lopes, IPD Dracena, 2014