Jesus foi elevado aos céus diante dos olhos de seus discípulos, e eles ficaram olhando para cima. Então um anjo lhes perguntou o porquê, chamando-os à realidade deste mundo. (Atos 1.1-11).
Esse momento histórico nos
desafia a viver uma espiritualidade engajada, olhando para a humanidade e
compreendendo a Grande Comissão de nosso Senhor (Mateus 28.18-20), enquanto se
espera o cumprimento da promessa da volta do salvador. (Atos 1.11).
Não existe lugar para o
pessimismo e para o desânimo no Evangelho, mas uma promessa de poder (Lucas
24.49), das nossas orações serem ouvidas pelo Pai (Mateus 7.7), da nossa pregação
e o nosso testemunho serem poderosos para salvação e para a condenação (Atos
1.8); por causa do nome de Jesus Cristo vivemos também a expectativa do ódio do
mundo (Lucas 21.17), com a vitória de Cristo para fortalecer a nossa
perseverança e fé, mesmo em circunstâncias difíceis (João 16.33).
O Mestre não desistiu diante da
cruz, deixou-nos o Seu exemplo de persistência e de obediência até a morte
(Filipenses 2.8).
Viveu fazendo o bem e não se
deixou vencer pelo mal, nem se entregou à corrupção do mundo (Romanos
12.21).
O Messias, Jesus Cristo,
ressuscitou dentre os mortos, e, não deixou duvida desta ressurreição. Primeiro
esteve com seus discípulos, comendo com eles, humanamente falando, e, também,
não deixou duvidas da Sua glorificação e divindade, ascendendo aos céus de
forma maravilhosa diante dos olhos da multidão.
Jesus subiu ao céu, mas vive
entre nós pelo Seu Espírito Santo como foi prometido (João 16), e, Ele é
servido nos pobres que, ficaram conosco no mundo (12.5-8). Pois nestes seus
pequeninos que ele está presente corporalmente e fisicamente.
Cultuamos o Cristo vivo,
presente entre nós, espiritualmente; celebramos a Sua ascensão quando
anunciamos a Sua morte no cálice e no partir do pão com ações de graças até que
Ele venha. (I Co 11.26). Já vivendo a realidade e os valores do Reino em nós,
dentro dos nossos corações (Lucas 17.21). Pregamos como Jesus Cristo mesmo
pregou: “Arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1.14-15).
Anatote Lopes, IPD.
Nenhum comentário:
Postar um comentário