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quinta-feira, 16 de julho de 2015

ATENÇÃO; CRISTÃOS E PREGADORES: “MAIS AMOR”

Por Anatote Lopes

Haverá sempre maus pregadores como exemplos negativos, os quais serão imitados por uns e usados para justificar os desvios e caminhos tortuosos de outros. Haverá sempre maus exemplos como companhia aos que abandonaram a igreja. Haverá sempre os que servindo a seus próprios desejos, vaidades e interesses, desprezarão as coisas excelentes do Espírito para seguir à desobediência, rebelião e rendição aos deleites da carne.

O pregador não poderá se preocupar em agradar, porque nós não podemos nos entregar às pressões de uma cultura corrompida ou moralista, desprezando o Espírito Santo e as Escrituras Sagradas, pois não podemos confiar em nós mesmos, dependemos do Senhor e da Sua Palavra para permanecermos firmes e inabaláveis. Somente o pregador que tem essa consciência ama a Jesus Cristo, a Sua Igreja e quantos exigirem “mais amor”.

Os pregadores nunca serão perfeitos, nem mesmo, àqueles mais ilibados e irrepreensíveis, pois jamais serão capazes de suprir a nossa carência de bons exemplos. Quando estiverem em pé serão sempre suspeitos e caindo alguém, deixará de servir de modelo para uma vida de santidade e justiça, a qual será para cada um de nós um alvo e uma luta travada no mundo e contra o mundo, o diabo e a nossa própria vontade.

Mas, os pregadores ainda serão portadores da advertência, tanto pelas suas palavras, quanto pelos seus maus ou bons exemplos, como está escrito: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1Co 10.12). Essa luta contra o pecado e o mundo é um luta para não nos afastarmos de Deus e não de homens.

Se conhecermos a graça de Deus lutaremos motivados pelo Seu amor revelado em Cristo, com o desejo de servir, louvar e adorar a Deus. Desejaremos ser usado por Deus, ajudar o próximo, socorrer e interceder uns pelos outros, nisto alcançamos mais ainda de Deus, quem por amor nos resgatou do pecado, da morte e do inferno.

Como é difícil dar bons conselhos... Como e difícil ouvi-los! Uma palavra de amor pode não ser uma palavra de aprovação. A cada dia que passa, a tarefa pastoral se torna mais árdua, pois o ministro da Palavra não é um orador profissional, nem somente um pregador dominical, jamais o herói do púlpito ou o motivador que, expressa com eloquência, carisma e pretensão de agradar.

Na verdade, o ministro nem poderá pregar para motivar, encantar e distrair os seus ouvintes. Ele só poderá pregar a Palavra de Deus. O ministro de Deus é quem chama os pecadores ao arrependimento, constrange com a lei de Deus a consciência dos pecadores, proclama o evangelho do perdão, e, apresenta-lhes a graça salvadora.

Sua missão não termina depois que prega; depois do evangelista lhe apontar a Cruz, ele é o interprete que ensina o caminho ao peregrino (John Bunyan): O EVANGELHO DE CRISTO que salva e transforma o pecador, preparando-o, aperfeiçoando-o em santidade e justiça para no futuro morar da Cidade Santa; onde o cristão habitará com o seu Senhor.

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