Por Anatote Lopes
Não é bom saber o que pensam de ti. Da minha parte eu não me arrisco perguntar. Nem mesmo os martires tiveram a sua reputação poupada pelos seus inimigos: "Judeus e gentios chamam, impregnados de ódio evidentemente, a são Policarpo de Esmirna "o mestre da Ásia, mestre da impiedade? O pai dos cristãos" (mart. Polyc. 12,2)" (in Patrologia, ALTANER).
A sábia instrução da Palavra do Senhor é a seguinte: "Não apliques o coração a todas as palavras que se dizem, para que não venhas a ouvir o teu servo a amaldiçoar-te, pois tu sabes que muitas vezes tu mesmo tens amaldiçoado a outros." (Ecl 7.21, 22).
Não convém, a uma pessoa madura, certa ingenuidade de acreditar que não maldizem dela pelas costas. Todo mundo tem o direito de pensar o que quiser a teu respeito.
Não nos julguemos perfeitos e nem neguemos para nós mesmos que, nós falamos o que pensamento dos outros e nos queixamos dos nossos irmãos, no mínimo aos ouvidos de nossas mulheres!
Quem é muito estúpido consegue enganar a si mesmo.
Durmamos o nosso sono após a nossa confissão arrependidos e consolados com a promessa da graça do perdão em Jesus Cristo.
Agora, meu amigo, não se importe com a sua reputação, pois diante de seus inimigos, até mesmo Jesus foi acusado; pois Ele, por muito tempo, também carregou a reputação manchada pela maledicência.
Espero que Deus tenha me usado para o seu ensino, repreensão e correção, e também para a sua consolação com estas palavras. Se não recebestes estas palavras por indiferença, arrogância ou teimosia, então que continue na sua preocupação e investigação tola, sobre o que estão dizendo a seu respeito.
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