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sexta-feira, 24 de junho de 2016

A CELEBRAÇÃO DA ALEGRIA (PARTE 3)

Por Anatote Lopes

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” (Filipenses 4:4-5).

Até aqui aprendemos que a moderação é recomendada para uma convivência saudável e a satisfação no Senhor promove grande alegria e paz.

Estes versículos da Bíblia nos abençoaram com três recomendações:

1. A moderação diante das outras pessoas;

2. A satisfação em Deus; e,

3. A alegria e a paz na presença de Deus.

Moderação, satisfação e alegria no Senhor!

Se de fato, “Perto está o Senhor”. O que implica essa afirmação?

A alegria e a moderação confirmam a presença de Deus e a ausência delas é consequência ou sintoma do nosso afastamento de Deus.

“Perto está o Senhor” nos expressa que Jesus está próximo.
Jesus voltará como Rei. Conforme nos ensinou na oração do Senhor: “Vem a nós o vosso reino”.

Oramos a Ele; a quem nunca se afasta de nós pelo Espírito Santo, mas tendo prometido uma segunda vinda corpórea, assim nós O aguardamos.

Significa que, nós cristãos “já” e “ainda não” desfrutamos a realidade do Reino de Deus; porque aguardamos sua manifestação futura; mas já temos o Reino de Deus dentro de nós. (Lucas 17:21).

O vazio do coração da maioria dos seres humanos é enorme. Vivemos num mundo em grande confusão; isso indica que o reino de Deus não está dentro dos corações de todos; mas, a presença do Reino de Deus é evidenciada na vida daqueles que têm alegria e paz no Espírito Santo.

A confusão generalizada no mundo surge da falta de Deus, e consequentemente da paz. As posições extremadas, ao contrário da moderação, perturbam a convivência saudável dos indivíduos gerando rupturas de amizade e de cooperação fraternas.

A expressão de “alegria” triunfalista e a ostentação na esfera pública, às vezes ocultam a realidade e disfarça as frustrações, insatisfações e tristezas profundas da vida privada.

As pessoas culpam as circunstâncias pelos seus conflitos e tristezas. Mas, na verdade, as pessoas podem ser alegres sem nada, e podem viver uma vida deprimente tendo tudo, mas espiritualmente desprovidas da graça de Deus.

Buscamos alivio e sublimação para o nosso sofrimento e insatisfação interior comprando, comendo, bebendo e usufruindo dos prazeres do corpo. Mas, o homem que não tem Deus dentro de si, vive infeliz; não pode viver a alegria e a paz espiritual.

O segredo da moderação, satisfação e alegria no Senhor está revelado: “Pois o Reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver corretamente, em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá” (Romanos 14:17).

A alegria e a paz não resultam de uma vida sem sofrimentos e privações, mas da nossa união com Cristo.

"Perto está o Senhor"! Quem nos concede o arrependimento dos nossos pecados e nos alcança com a graça e o perdão. “E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus”. (Filipenses 4.7).

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A CELEBRAÇÃO DA ALEGRIA (PARTE 2)

Por Anatote Lopes

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” (Filipenses 4:4-5).

Nossa alegria é compartilhada com muitos amigos e os nossos momentos de tristeza são vividos solitariamente. O Senhor é o motivo da nossa alegria; mas, reafirmamos: o ser humano não foi criado para viver sozinho. 

A primeira recomendação que vimos foi a “Moderação diante das outras pessoas”. A ‘moderação’ é recomendada para uma convivência saudável. 

Destacamos três recomendações da Escritura para uma boa convivência. agora vamos à segunda recomendação: 

A Satisfação diante de Deus. 

A “satisfação” está recomendada entre duas afirmações do mesmo imperativo: “Alegrai-vos”. Enfaticamente afirmado e reafirmado. Tal recomendação não está tão explicita como no caso da “moderação” e da “alegria”. 

“Alegrai-vos” resulta de estarmos sempre satisfeitos Nele: “sempre no Senhor”. Está implícito no texto a ‘satisfação’ em Jesus Cristo; não pelas circunstancias, mas por Ele mesmo.

Quando as circunstancias nos entristecem demonstramos a falta de Deus dentro de nós. Estar “no Senhor” significa estar na Sua Presença ou ter a presença do Espírito Santo dentro de nossos corações. 

Minha amiga Mary Kessler escreveu: "A melhor forma de louvor a Deus é sorrindo”. Concordo, pois é possível alegrar-se “sempre no Senhor” por Jesus Cristo. 

Afirma o apóstolo Pedro: “a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória”. (1 Pe 1:8). 

Temos em Deus tão grande satisfação que não precisamos de pessoas ou coisas para ficar alegres. A nossa alegria está sobre o fundamento do ser e não do ter. Entristecemo-nos brevemente por algumas perdas, mas, sem demora, a satisfação em Deus promove uma grande alegria. 

O que tem dentro de você determina os seus sentimentos e expressões. Por exemplo: se você é uma pessoa enfezada ou entusiasmada. 

A palavra “enfezada” expressa o humor da pessoa irritada, raivosa e impaciente. Ainda que a etimologia desta palavra seja obscura: “faeces” (do latim) pode significar fezes; mas, também, pode significar raquítico, pequeno ou pouco desenvolvido (Dicionário Michaelis). 

Quando afirmamos que uma pessoa está ‘enfezada’, expressamos que a sua aparência é de uma pessoa com prisão de ventre ou pequena.

Enquanto a palavra “entusiasmada” (do grego en + theos, literalmente ‘em Deus’) expressa o humor da pessoa alegre e disposta. 'Entusiasmo' significa originalmente que, a pessoa está sob a influência de uma divindade (Dicionário Michaelis).

Literalmente, essa pessoa está na presença de Deus ou tem Deus dentro dela. Portanto, recebam estas palavras, escritas primeiramente para consolar nossos irmãos atribulados e perseguidos, como um estímulo e não como uma repreensão.

“Alegrai-vos”. Se você diz ter Deus dentro de si expresse isso sorrindo: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”.

[Se deseja ler a parte 1, vai fundo...]

segunda-feira, 13 de junho de 2016

A CELEBRAÇÃO DA ALEGRIA (PARTE 1)

Por Anatote Lopes


“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” (Filipenses 4:4-5).

Nós estamos sempre alegres? 

Algumas pessoas têm momentos de tristeza... Especialmente quando estão sozinhas.

Estes versículos da Escritura Sagrada fazem pelo menos três recomendações para uma boa convivência. Agora meditaremos em uma delas: 

A Moderação diante das outras pessoas.

Nossa alegria está no Senhor? 

Tão perto estar o Senhor é o motivo da nossa alegria?

A “moderação” está recomendada entre o imperativo da alegria e a afirmação da proximidade de Deus. Logo, esta moderação é recomendada como um comportamento social: “Diante dos homens”. 

Quer dizer que, o Motivo da nossa alegria: “Deus conosco” (Mt 1:23) exige de nós uma aproximação moderada. Recomenda-nos respeito ao direito que as pessoas têm de não aceitar a nossa aproximação.

Se mantivermos nossa fé em Deus não nos sentiremos abandonados e nem diremos que não somos amados, quando respeitarmos o tempo, o espaço e a agenda dos outros. 

Mesmo que as pessoas nos amem, não podemos ser prepotentes e egoístas nos impondo sobre elas quando bem entendermos. 

As pessoas podem não ser desrespeitosas ou mal-educadas, mas podem não ter interesse pela nossa história, sabedoria, crítica ou conselho. 

Bons conselhos são muito caros para quem não tem interesse em ouvir. Espere que sejam pedidos; aguarde uma boa oportunidade.

Quando as respostas são pedidas por alguém preparado para recebê-las, vale a pena investir. 

A nossa alegria nos libera para falar demasiadamente diante das pessoas, as quais, sem palavras, parecem que estão dizendo: “menos Anatote, menos...”. 

A Palavra de Deus nos recomenda moderação, caso as pessoas não queiram nos ouvir. Afinal de contas, as pessoas têm os interesses delas.

Ninguém deve se sentir ofendido quando não for ouvido ou perder o interesse em ouvir alguém ou um assunto; nesses casos, ninguém se sinta culpado. 

Por mais importante que seja a nossa opinião e a nossa liberdade de expressão, não devemos ser prepotentes; só porque essa seja a nossa opinião e estamos com vontade de falar. Isso é egoísta e desrespeitoso, ainda que tenhamos em mente a salvação das almas, da pátria ou do mundo inteiro.

Moderação é agir de modo adequado ou de acordo com um limite; e, compartilhar o mesmo espaço com os outros, sem complicar a convivência no cotidiano. 

Acredito que a Escritura prevê nossa inclinação para abusar da liberdade e do direito legítimo de falar, abraçar e conviver com outra pessoa, a ponto de nos esquecermos de tal moderação que, deve ser “conhecida de todos os homens”.

Perto está o Senhor, a fonte da nossa alegria. A presença de Deus é motivadora, mas, também é uma lembrança do juiz das relações humanas. 

Não basta temer a Deus, é preciso aprender com a Palavra de Deus a não magoar gratuitamente os outros. Evitar agressões, mesmo involuntárias.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

"CULTURA DO ESTUPRO" OU CULTURA DO PECADO?


Por Anatote Lopes











A sociedade que cultiva o pecado colhe dos seus frutos. O que é narrado pela história e relato bíblico revela que o estupro acontece desde a antiguidade. “Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós.” (Eclesiastes 1:10). Estupro não se justifica; bem como não é justificável ter sido ignorado por tanto tempo.

Não vivemos um tempo de confusão de ideias, porque o nosso tempo não é de racionalismo e reflexão, mas de sentimentalismo e politização. Como chegamos nesse ponto? As utopias sociais e modelos econômicos do século XIX fracassaram e deixaram muitas magoas. Essas ideologias fósseis vêm se desintegrando; mas, a agenda política do novo século ainda mantém os resquícios da estratégia do modelo fracassado.

Os herdeiros das bandeiras derrotadas no século XX tentam sobreviver estabelecendo uma nova agenda para o século XXI. Reunindo o que sobrou: ódio, fracasso, loucura e melancolia; eles encamparam sob a bandeira no niilismo a humanidade sem Deus, pátria e família... Perdida, agora, sem uma ideologia e com uma falsa esperança.

Honestos incautos e desonestos aproveitadores buscam uma grande força para um novo movimento nos dissidentes, ovelhas desgarradas, caçadores de discos voadores, adeptos de teorias da conspiração, gurus religiosos terapêuticos, comerciantes insolventes, profetas impostores, e um exército de oprimidos e marginalizados.

Os articuladores dessa agenda para o novo milênio consideram mais suscetíveis ao engano os negros, os pobres, os homossexuais e as feministas. Mas, todos os insatisfeitos que cultivarem a sensação de privação de direitos e o sentimento de exclusão e injustiça social são bem vindos à “causa”. Assim, todas as ‘vítimas’ se refugiarão na política, como no passado buscaram na igreja o acolhimento, o refúgio e a esperança do paraíso.

O problema da humanidade continua o mesmo. A mensagem do evangelho sobrevive em meio aos falsos evangelhos e propostas utópicas de um paraíso no mundo; mas, com as novas tecnologias, cresceu a velocidade da informação dos acontecimentos, aparentemente imprevisíveis e desconexos, e intensificaram as propagandas política e religiosa.

A Bíblia sobreviveu em meio ao caos, e a sua mensagem continua atual! Alguns consideram a sua mensagem desatualizada para a cultura do mundo novo, mas o que há de novo nessa “cultura”? Nada! Senão uma nova definição de termos para dar nome às coisas velhas.

Em pauta, a “Cultura do Estupro”, uma forma de violência na maioria das vezes contra a mulher; não é uma novidade ou nova cultura. Não existe uma cultura de violência específica, como se denomina. O que se repercute com tanta ênfase, infelizmente se repercute por interesses políticos.

A massa que está sendo mobilizada pelos políticos segue insuflada para destruir uma moral considerada opositora, antes mesmo de conservadora, a qual, embora condene o estupro, está se lhe imputando a culpa, para aliviar a (in) consciência coletiva da culpa do pecado e de suas consequências.

Os flagelos da humanidade são consequências, pelos quais ela está sendo castigada por causa do pecado. A violência e a imoralidade, ainda que sejam pecados de indivíduos e coletivos, devem ser identificadas como consequência do pecado. Tudo é ‘Cultura do Pecado’, e contra a corrupção e a violência do estupro ou do roubo, etc., só nos resta uma alternativa: a ‘Cultura da Santidade’: amor, justiça e paz em Deus.

Os que são da “luta” se justificam por suas “causas”, mas todas essas causas são falsas. Identificam com novos nomes os seus opressores, mas a luta dos perdidos é contra o seu Senhor. Porque não aceitam que Deus reine sobre eles. Como afirma o Pregador: “A tudo quanto há de vir já se lhe deu o nome, e sabe-se o que é o homem, e que não pode contender com quem é mais forte do que ele.” (Eclesiastes 6.10).

A mensagem do evangelho confronta a nossa geração. Paulo afirmou que a depravação da elite romana não passava de castigo pela idolatria. Qual é a pior coisa que pode nos acontecer? Deus entregar-nos a nós mesmos: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações intimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1:26-27).

Ninguém deve pensar que não há nada a se fazer. Muito pelo contrário! Cada um de nós é chamado para viver uma nova vida segundo Deus. Rejeitando a ‘Cultura do Pecado’, de qualquer pecado. Antes mesmo de tentar mudar o mundo, mude a si mesmo. O mundo vai melhorar um pouco mais, quando você mudar. O chamado de Jesus aos seus discípulos exige arrependimento, o que significa 'mudança de mente e de atitude'. Disse Jesus: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. (Mateus 3:2).