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segunda-feira, 13 de junho de 2016

A CELEBRAÇÃO DA ALEGRIA (PARTE 1)

Por Anatote Lopes


“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” (Filipenses 4:4-5).

Nós estamos sempre alegres? 

Algumas pessoas têm momentos de tristeza... Especialmente quando estão sozinhas.

Estes versículos da Escritura Sagrada fazem pelo menos três recomendações para uma boa convivência. Agora meditaremos em uma delas: 

A Moderação diante das outras pessoas.

Nossa alegria está no Senhor? 

Tão perto estar o Senhor é o motivo da nossa alegria?

A “moderação” está recomendada entre o imperativo da alegria e a afirmação da proximidade de Deus. Logo, esta moderação é recomendada como um comportamento social: “Diante dos homens”. 

Quer dizer que, o Motivo da nossa alegria: “Deus conosco” (Mt 1:23) exige de nós uma aproximação moderada. Recomenda-nos respeito ao direito que as pessoas têm de não aceitar a nossa aproximação.

Se mantivermos nossa fé em Deus não nos sentiremos abandonados e nem diremos que não somos amados, quando respeitarmos o tempo, o espaço e a agenda dos outros. 

Mesmo que as pessoas nos amem, não podemos ser prepotentes e egoístas nos impondo sobre elas quando bem entendermos. 

As pessoas podem não ser desrespeitosas ou mal-educadas, mas podem não ter interesse pela nossa história, sabedoria, crítica ou conselho. 

Bons conselhos são muito caros para quem não tem interesse em ouvir. Espere que sejam pedidos; aguarde uma boa oportunidade.

Quando as respostas são pedidas por alguém preparado para recebê-las, vale a pena investir. 

A nossa alegria nos libera para falar demasiadamente diante das pessoas, as quais, sem palavras, parecem que estão dizendo: “menos Anatote, menos...”. 

A Palavra de Deus nos recomenda moderação, caso as pessoas não queiram nos ouvir. Afinal de contas, as pessoas têm os interesses delas.

Ninguém deve se sentir ofendido quando não for ouvido ou perder o interesse em ouvir alguém ou um assunto; nesses casos, ninguém se sinta culpado. 

Por mais importante que seja a nossa opinião e a nossa liberdade de expressão, não devemos ser prepotentes; só porque essa seja a nossa opinião e estamos com vontade de falar. Isso é egoísta e desrespeitoso, ainda que tenhamos em mente a salvação das almas, da pátria ou do mundo inteiro.

Moderação é agir de modo adequado ou de acordo com um limite; e, compartilhar o mesmo espaço com os outros, sem complicar a convivência no cotidiano. 

Acredito que a Escritura prevê nossa inclinação para abusar da liberdade e do direito legítimo de falar, abraçar e conviver com outra pessoa, a ponto de nos esquecermos de tal moderação que, deve ser “conhecida de todos os homens”.

Perto está o Senhor, a fonte da nossa alegria. A presença de Deus é motivadora, mas, também é uma lembrança do juiz das relações humanas. 

Não basta temer a Deus, é preciso aprender com a Palavra de Deus a não magoar gratuitamente os outros. Evitar agressões, mesmo involuntárias.

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