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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O MISTERIOSO ENCONTRO DE TRÊS MAGOS COM O MENINO FILHO DE DEUS


Os magos. Pode ser que eram reis ou em número de três, mas eu prefiro acreditar que eram simplesmente magos. Ainda que pudessem representar todos os povos e reinos; cumprindo-se as profecias que dizem: “porque a abundancia do mar se tornará a ti e as riquezas das nações virão a ter contigo.” (Isaías 60.5); e ainda: “As tuas portas estarão abertas de continuo; nem de dia e nem de noite se fecharão para que sejam trazidas riquezas das nações, e, conduzidos com elas os seus reis.” (Isaías 60.11). 

Estes magos do oriente foram à Belém adorar o menino Deus e Rei dos reis; entregar-lhe as suas ofertas de dádivas dos seus tesouros, ouro, incenso e mirra.

Esses três magos, observando as estrelas, encontraram no céu um sinal de que nasceu um menino rei muito especial; os mestres judeus conheciam as profecias, sabiam que haveria de nascer em Belém, mas não o esperavam, tinham sabedoria para apurar o local deste nascimento, e, mesmo estando tão perto, não o buscavam, mas estes magos vieram de longe. Suas terras, famílias e tradições não os detiveram.

Os perigos de saques na viagem, feras, tempestades, frio noturno e o sol escaldante do deserto, nada disso os detiveram. Como heróis de épicos do cinema saíram os aventureiros a buscar o maior tesouro do mundo, um acontecimento dentro da história: “nos dias do rei Herodes”, tinham além da estrela mensageira e guia uma certeza messiânica. 

Os magos chegaram à corte de um rei, cínico e hipócrita, como costumam serem os políticos, o qual disse: “encontrai-o, e, dizei-me, onde ele estiver eu também irei adorá-lo”. Certamente que eles não retornaram à presença do rei, porque por divina revelação e providencia foram advertidos a não voltarem pelo mesmo caminho.

Ora, se não era um filho de Herodes, de onde se poderia esperar a aparente ameaça a sua posição real? Logo, Herodes percebeu que os magos não retornaram e mandou que homens fossem a cidade de Belém e a seus arredores, onde ele haveria de nascer, conforme ele se informou com os mestres e sacerdotes, acreditando que Jesus não escaparia de sua espada, não pouparam esforços para eliminá-lo, ordenando que matassem a todos os meninos com menos de dois anos, conforme o tempo apurado do aparecimento da estrela de Belém.

A história destes magos caçadores de tesouros espirituais seria a saga de mais uma peregrinação de fanáticos religiosos do oriente, se não fosse este menino o Filho de Deus e o Salvador! Mesmo que seja um caminho perigoso, ele é protegido pelo Todo-poderoso, nem a morte pode detê-lo. 

Precisamos ter conhecimento com atitude, pois vejam que os sábios mestres e sacerdotes de Israel conheciam as profecias, estavam tão perto e chegando o momento de seu cumprimento nada fizeram, enquanto os magos, de longe vieram, com o propósito de adorá-lo e entregar-lhes dos seus tesouros, “porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6.21).

Os magos se ajoelharam diante de Jesus impulsionados pelo amor de Deus. A graça divina moveu-os a ofertar de seus tesouros os melhores presentes. O culto genuíno e agradável ao Senhor brota da fé espontânea de corações agradecidos e generosos. Ele está presente em nossa vida, revela-se no amor, estende-nos perdão e salvação. Quantos passos você daria em busca dessa luz? O que deixaria para trás? Partiria em busca deste tesouro? O que entregaria? Entrega a tua VIDA!


Anatote Lopes, IPB, 2013

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