O Natal é o caminho que Deus escolheu.
O natal é um evento, o nascimento de Jesus Cristo, mas meu filho de cinco anos trocou o natal pela pessoa que o representa no mundo pagão, o velho chamado de papai Noel; ele disse, “olha o natal”, eu tratei de corrigi-lo: “o Natal é Jesus; não é esse velho Noel; este é da terra e está atrás do seu cachê de artista, mas, Jesus veio do céu e nos trouxe a salvação”.
Jesus Cristo é o Natal, isto é: “Emmanuel, que quer dizer Deus conosco” (Mateus 1.23).
O homem carnal não consegue compreender a magnitude deste acontecimento. O planeta terra conheceu o Deus onisciente, onipotente e onipresente que se fez gente.
Meu pai um dia usou uma comparação muito simples, não sei de onde ele aprendeu: se as formigas começassem a cortar a laranjeira do irmão Sebastião, elas estariam correndo grande perigo, e, precisariam parar de ir contra a árvore, mas, como poderia alguém, avisá-las deste perigo, precisaria ser alguém que se tornasse uma formiga e comunicasse a elas, na linguagem delas, tornando-se uma delas. Pois o irmão Sebastião era grande demais para entrar no formigueiro.
O Natal é este caminho que Deus escolheu para alcançar a humanidade em perigo. Deus tornou-se humano para concretizar o seu plano, revelar-se ao homem de uma forma tão humana que, até hoje, há quem duvide que tenha sido ele o próprio Deus!
Deus elegeu uma virgem de Nazaré, na Galiléia, chamada Maria (Lucas 1.26), e, gerou nela o Filho de Deus, o único Mediador entre Deus e os seres humanos (I Timóteo 2.5), o qual ingressou no mundo pela concepção miraculosa desta virgem (Mt 1.23).
O Deus infinito e eterno, criador e sustentador do universo se revela a humanidade, expressa o seu amor, caráter e glória de forma compreensível aos homens e mulheres.
Esse menino Deus abalou o mundo na sua chegada; causou admiração a muitos pelo anuncio dos anjos aos pastores no campo, pelo sinal da estrela guia que trouxe os magos do oriente a Jerusalém para adorá-lo e presenteá-lo, mas também provocou a fúria e a insegurança de um rei sanguinário.
Na chegada deste bebê ainda fica muito clara a inclinação dos seres humanos para a destruição e as exceções dos que escutaram os seus sinais.
O nascimento de Jesus é o encontro de Deus que vem salvar a humanidade, por isso o Natal, a qualquer tempo, é uma ocasião de alegria e uma oportunidade de anunciar o salvador.
É oportunidade de lembrarmos e anunciarmos ao mundo o fato extraordinário e único, da encarnação de Jesus Cristo e de meditar também na sua presença hoje em nossos corações.
Jesus Cristo é o Natal e é o Evangelho. Como Natal, Ele é Deus Conosco; como Evangelho Ele é a Palavra Viva encarnada; Jesus é a grande e maravilhosa notícia (O Evangelho) que se faz a semente da fé para que todo o que nele crê não morra, mas viva eternamente! (João 3.16).
A sua revelação faz brotar no poder do seu Santo Espírito uma nova vida e um novo coração em todos que o receberem.
Jesus Cristo vem nos salvar e transformar.
Jesus Cristo é o nosso Salvador e Senhor.
Anatote Lopes, Ipd Dracena, 2013.
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