Vida santa é aprender a viver segundo a Palavra de Deus a perfeita Lei do Amor.
Anatote Lopes
A Bíblia e a beleza da mulher negra: “Sulamita é distinta das demais mulheres do harém por causa de sua tez morena. Ela afirma e exalta sua beleza negra e assume com orgulho a sua raça (Ct 1.5). As filhas de Jerusalém estão visivelmente admiradas de sua pele (Ct 1.6). Ela é morena, em contraste com as moças do harém, que são brancas. A menina era negra, “como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão” (Ct 1.5). As tendas de Quedar eram nômades, enegrecidas com o tempo e o uso, e também feitas de pele de cabras negras que tinham pelo escuro e brilhante.” Joaquim Beato, conhecido exegeta, pastor presbiteriano e negro da cidade de Vitória, ES, fez uma observação curiosa sobre esse texto. Para ele, a afirmação: “Eu sou morena e formosa” (Ct 1.5) reafirma o orgulho que ela tem da sua cor negra. Algumas traduções mais antigas carregavam um preconceito sutil ao traduzir: “Estou morena, porém formosa”. “Porém” é uma conjugação adversativa, expressa oposição, dando a impressão de que negra é bela são excludentes. Outra observação que ele fez é que a palavra “morena” revela novamente uma forma de preconceito, quando a intenção seria afirmar a sua raça e que ela ser negra e formosa não são coisas incompatíveis. Por isso sugeriu a seguinte tradução: “Eu sou negra e bonita”. Portanto, o conflito de estilo e raça é outro ponto de controvérsia que podemos encontrar.” (VIEIRA, Samuel. Teologia do Afeto: Como afetividade e espiritualidade se relacionam. São José dos Campos. SV Books, 2013, p. 75). Lupila Niong’o (A atriz vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante no filme “12 anos de escravidão”; nasceu no México, filha de quenianos - Quênia/Africa). Nesta foto Lupila é badalada nas redes sociais como a mulher mais bonita do mundo.
Anatote Lopes
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