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sábado, 26 de dezembro de 2020

NATAL O ANO TODO

Anatote Lopes


O Natal passou, mas, devemos nos lembrar todos os dias, que Deus mandou Jesus Cristo para nos salvar. Muitos se lembram do Senhor somente no Natal com canções, mensagens de esperança e gestos de bondade. Mas, rejeitam seus ensinamentos o ano inteiro.

Como viver o Natal o ano inteiro? Imitando nosso Deus! Paulo repete várias vezes para sermos como filhos amados, imitadores de Deus, a fim de provar se de fato somos seus filhos (1Co 4.16; 1 Co 11.1; Ef 5.1; Fl 3.17; 1 Ts 1.6; 4.1 e 2 Ts 3.9; etc.).

Quase todo cristão já decorou essa lição: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16).

O maior presente do mundo é a vida eterna que recebemos graciosamente de Deus. Devemos compartilhar essa benção! Como? Priorizando todos os dias o anuncio da ressurreição; a cada amanhecer, especialmente, no dia do Senhor. E, como parte da nossa imitação, conforme o exemplo de Cristo, devemos ser generosos.

Doação é consequência do amor. O verdadeiro cristão realmente tem o coração cheio do amor de Deus, pois “o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo” (Rm 5.5). Afinal, aprendemos com Deus a sermos doadores.

Quem doa acumula riqueza que não se extingue. Não se doa por ser rico materialmente, mas, por ser rico espiritualmente. A avareza é um sintoma da apostasia e da frieza espiritual, independente da condição econômica.

Doemos nosso tempo, energia, dinheiro, e todos os recursos para socorrer os necessitados e melhorar o mundo ao nosso redor. Doar é expressão de fé na multiforme graça de Deus, o Supremo Doador e Sustentador da Vida.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O NASCIMENTO DE JESUS, O EMANUEL

Anatote Lopes



O nascimento de um herdeiro real para o trono de uma nação era considerado um sinal de esperança; significando que, Deus não abandonou o seu povo; proveu à nação um sucessor legítimo. Era um sinal de que Deus está com o Seu povo e os livra de cair nas mãos dos cruéis estrangeiros ou da tirania dos poderosos.

Segundo a profecia: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Is 7.14). Acreditava-se que esta profecia se cumpriu no nascimento de um menino da casa real, nos dias do profeta.

As profecias tais como: “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos. ” (Gn 49.10) referem-se à casa de Judá e seu reinado eterno sobre todos os povos, da qual descende Jesus, o Cristo.

Deus está com o Seu povo e por isso o trono não ficará vago. Deus não deixará o trono de Israel sem um sucessor da casa de Davi. Parece que isso teria acontecido, mas não pode ser; pois o profeta anunciou de forma precisa o nascimento de Jesus, filho de Davi.

O Rei eterno, Jesus, nosso Senhor, nasceu da virgem Maria, por obra do Espirito Santo. Ela deu à luz àquele que é “Deus conosco”. O anjo anunciou a José o nascimento de Jesus como cumprimento dessa profecia:

“Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)." (Mt 1.22, 23).

Anunciamos o nascimento do nosso Rei, seu reino perfeito de paz e de glória é maior do que o reino de Davi na sua era de ouro. Pois Ele é “Deus conosco”. Deus nos enviou seu próprio filho, Emanuel. Ele habitou entre nós encarnado, cheio de graça e verdade.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

DIA DA REFORMA PROTESTANTE


Por Anatote Lopes 


A data comemorativa da Reforma Protestante é 31 de outubro. Neste dia no ano de 1.517 ocorreu, literalmente, a pregação, com martelo e pregos de um cartaz na porta da igreja em "Wittenberg" das 95 teses sobre a questão das “indulgencias da igreja”; escritas em papel pelo monge agostiniano Martinho Lutero. 

Na ocasião, as indulgências eram vendidas com a finalidade de arrecadar para construção da basílica de São Pedro em Roma. Mas, um monge de origem camponesa, cujo pai tinha se tornado mineiro, ousou discordar do Papa. Quem imaginava que este simples ato afetaria tanto, a ponto de mudar o mundo todo?!

O monge convidava um debate público local. O debate foi proibido, mas o poder do Papa e de seus cardeais e suas tradições não impediram o que veio acontecer: A imprensa recém inventada por "Gutenberg" permitiu que suas teses fossem reproduzidas com velocidade e distribuídas como panfletos por toda a Europa. 

O contexto cultural, social e político da Europa foi favorável às ideias de Lutero. No entanto, dividir a Igreja não era a intenção. A Igreja tentou calar o monge, primeiramente, oferecendo-lhe a posição de cardeal. Mas ele não aceitou. Então, condenaram-no à morte e ordenaram a destruição de suas obras.

Lutero era doutor da Igreja Católica Apostólica Romana e desejava que ela refletisse sobre sua própria apostasia e se reformasse; voltasse à Bíblia. Roma resistiu por orgulho e vaidade. Mas, quando Deus quer, Ele faz: Não conseguiram matar Lutero, e, quebrou-se a hegemonia da igreja papista internamente tão dividida. Em pouco tempo, a metade da Europa subscrevia as proposições da Reforma.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

O QUE É PECADO?

Por Anatote Lopes


Desde a queda no Édem a humanidade tem sido enganada com a presunção de que Deus deixará impunes os pecados. A Palavra de Deus tem sido desobedecida porque o ser humano decidiu desprezar a Verdade e conhecer por si mesmo o que é o bem e o mal. Desprezando a Árvore da Vida, Jesus: o Caminho, a Verdade e a Vida; aquele que é o Cristo. Nosso Senhor e Salvador.

No campo religioso brasileiro permeou crenças e filosofias que negam a existência do pecado. Os cristãos sob tais influências não querem mais ouvir falar em pecado. Até mesmo os pregadores querem falar de graça e salvação sem tocar no assunto arrependimento e perdão, e cativar ouvintes indispostos para ouvir a verdade. 

Negar a existência do pecado não nos livrará das suas consequências. Mas, afinal o que é pecado? A resposta a esta pergunta no Catecismo Maior expressa que, “pecado é a falta de conformidade com a lei de Deus ou a transgressão de qualquer lei por Ele determinada como regra à criatura.” Nas Escrituras pecado é definido claramente como a transgressão da lei em I João 3.4. 

A falta de conformidade com a lei é tão pecado quanto a sua transgressão deliberada; conforme Gálatas 3.10, 12. Significa que, não somente quando agimos em flagrante desobediência aquilo que a lei de Deus proíbe, mas, também, quando deixamos de agir em obediência aquilo que está ordenado na lei. O mero deixar de fazer o bem é pecado (Tiago 4.17). 

Ninguém está isento de culpa quanto à transgressão porque a lei fixa na mente e na consciência a impressão do pecado (Romanos 5.13). A boa nova do evangelho é que nós fomos salvos pela graça mediante a fé; o que inclui o dom do Espírito Santo; cremos na nossa Salvação anunciada na mesma fonte de revelação, a qual nos ensina que fomos salvos para fazer tudo para a glória de Deus.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

FLORDELIS: O QUE EU TENHO COM ISSO?

Por Anatote Lopes 


O assunto em pauta é o caso Flordelis... pude notar nas redes sociais acusações à consciência dos crentes; como se cada um tivesse culpa no caso. Notei também alguns que, buscando outros casos, em outras religiões, tentaram impingir o mesmo sentimento de culpa nos seus adeptos. Que canoa furada! Quanta crueldade e exploração do sentimento de culpa alheio.

Onde eu já vi isso? Ah! Na mentalidade esquerdista enaltecedora da culpa coletiva que fundamenta e perpetua as políticas sociais de reparação. Essa responsabilização coletiva aplicada atribui a culpa aos evangélicos, segue na esteira da polarização política, e, pretende identificar os evangélicos coletivamente como direitistas. 

Os evangélicos têm tanta culpa no caso Flordelis, quanto os descendentes de alemão têm culpa nos horrores do holocausto, e, os descendentes dos pioneiros do período colonial têm culpa nos horrores da escravidão. Nenhuma. Além da queda e da solidariedade universal na culpa e na corrupção coletiva em decorrência do pecado original.

De fato, quando nosso irmão recebe uma honra, se é contemplado com uma nomeação ou condecorado por um ato heroico ou qualquer outro mérito próprio do indivíduo, então ficamos tão orgulhosos, mas se praticar um ato vergonhoso, nós sentimos profunda vergonha; mesmo que não tenhamos qualquer cumplicidade no caso. 

Qual deve ser nossa atitude diante deste caso? Diante dos pecados de toda humanidade? Primeiro, cabe uma reflexão. Pesar os erros dos outros só nos ajuda a não cometer os mesmos. Nossa humanidade está sujeita a queda; então: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. ” (1Coríntios 10.12). 

Quando nos cercam maus exemplos, inevitavelmente, somos assaltados por um sentimento de desonra familiar. Solidarizar-se pelo sentimento de culpa ainda é mais nobre do que atirar pedras, festejar sobre túmulos e levar vantagem do infortúnio alheio. 

Não devemos simplesmente agir como Pilatos, lavar as mãos e se dizer inocente no caso (Mateus 27.24). Não podemos manter uma atitude covarde e inerte diante de qualquer injustiça. Do alto do meu farisaísmo até pensei: 'Não tenho nada com isso, pois na minha igreja não tem sequer pastora! Será que devo me sentir responsável?'

Não, mas, diante de um escândalo nacional não podemos ficar indiferentes. Este sentimento de vergonha reside no senso de responsabilidade pelos outros seres humanos, e nos faz melhores, mais atuantes e vigilantes. Ninguém deve chegar diante da comunidade escandalizada e dizer que não se afeta, que permanece indiferente. 

Paulo se põe como um exemplo de auto responsabilização solidária; quando escreve 2 Coríntios 11.28-29: “Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame? ” 

Jesus Cristo sobretudo, nosso maior exemplo; carregou a culpa de toda humanidade, como Isaías havia profetizado: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. ” (Isaías 53.5) e (12) “foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu. ”.

Parece que nosso fardo nos últimos dias ficou mais pesado; mas, não podemos nos esquecer que, não somos inocentes como Jesus Cristo; que sofreu por causa dos nossos pecados sem culpa alguma; não se trata dos pecados dos outros somente. 

O escândalo dos outros serve para nos despertar e também nos fazer olhar para nossas próprias faltas ("Examine-se, pois, o homem a si mesmo" (1Co 11.28), as quais julgamos menores e por isso não sofremos por elas, a fim de confessarmos, e, assim, experimentarmos, mais da graça e do amor de Deus.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

CUIDADO COM O ZELO SEM AMOR

Por Anatote Lopes



Não me excluo ao falar uma palavra de correção. Que sirva para quem quiser, não importa de qual religião seja. 

Portanto, digo o que o Espírito Santo fala antes comigo, e, assim, a começar em mim, levo a sério esta correção. 

Se não servisse primeiro para mim não a comunicaria aos outros.

Esta correção parte da exortação que se acha em Romanos 12.9: “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem” para enfrentar o problema do radicalismo ou fanatismo religioso caracterizado pelo “purismo”.

Paulo já havia denunciado o purismo por esta epístola no comportamento dos judeus e dos cristãos de origem judaica residentes em Roma.

Ainda que, também seja um problema existente nas religiões politeístas, refiro-me ao purismo nas religiões monoteístas: no cristianismo, no judaísmo e no islamismo.

Purismo é quando reivindicamos ser mais puros uns que os outros na prática, nos costumes, na liturgia, nos cultos mais puros, etc.; o que nos separa até no interior de cada religião.

Não digo que toda virtude de pureza seja radicalismo ou que a pureza não possa ser cultivada, que a ideia não tenha uma lógica que afete em níveis saudáveis a nossa fé, costumes e relacionamento com Deus, tanto particular, quanto comunitário.

Sou pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, a qual é herdeira histórica de uma boa tradição puritana que nos ensina o zelo com amor. Ainda assim, sinto que está faltando esta útil ressalva para nós hoje.

Desejo despertar especialmente você que é religioso, católico, evangélico, pentecostal, tradicional ou reformado demais. Que tentando ser zeloso se aproxime do zelo sem amor.

Faço questão de fazer este alerta ao radicalismo que milita contra a heresia, a imoralidade, a corrupção e a idolatria dos outros de forma tão apaixonada, e, não raro, violentamente.

Não estou desconsiderando o devido zelo que devemos ter pelos outros, quanto a fé, porém, o qual NUNCA deve ser um zelo sem amor.

Jesus condenou essa postura em Mateus 5.43: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. ” Isto quer dizer que, construímos vínculos de amor, tradicionalmente, com àqueles que chamamos de nossos próximos (parentes, conterrâneos, irmãos de causa ou de fé) e rompemos por ódio com outros.

Somos gentis e amáveis com os quais sejamos recíprocos no amor, isto é, dedicamos amor uns para com os outros, no mesmo nível, desde que sejam da mesma fé, opinião ou cosmovisão nossa.

Esse tipo de amor é tão natural que, qualquer ser humano, mesmo sem religião ama os da sua própria casa; mas, até um cachorro ama aos da sua própria casa.

Não é raro excluir, discriminar, segregar, odiar e construir inimizades por causa das nossas diferenças físicas, culturais e espirituais, mas o amor cristão verdadeiro inclui os que não são da nossa fé.

O amor cristão não é apenas dirigido aos que sejam cristãos, nem podemos dizer, até pelos que não sejam, mas, especialmente, até quando eles se tornam nossos inimigos e perseguidores.

Jesus disse: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; ” (Mateus 5.44).

Conforme o ensino de Jesus Cristo devemos amar de forma contrária à inclinação natural de amarmos apenas os da nossa própria casa.

Nosso Senhor a quem confessamos como nosso Salvador é o modelo de amor para todos nós. Ele disse: “assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. ” (João 13.34).


quarta-feira, 25 de março de 2020

A PORTA FOI ABERTA

Anatote Lopes
 
Jesus diz em apocalipse 3.7 que, tem em “suas mãos a chave da salvação”. Só Jesus pode abrir a porta da salvação. Os “católicos romanos” acreditam que, após “as chaves” terem sido entregues a Pedro, baseados em Mateus 16.19 onde se lê: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus”, ele foi posto como chefe da igreja, e, concluem que, somente através da igreja católica, sucessão de Pedro, bispos, padres, etc., alguém pode ser salvo. Eles não entenderam nada...
 
Pedro apenas usou as chaves por meio da sua pregação para a conversão dos primeiros judeus em Atos 2. Pedro de fato abriu as portas do reino dos céus para os primeiros judeus, samaritanos e gentios. Mas, as chaves continuam nas mãos de Jesus. A porta da salvação foi e continua aberta. Assim todo que se arrepender e crer no evangelho poderá entrar.
 
Assim como Jesus é a Palavra encarnada, o próprio Cristo, Ele é o conteúdo do Evangelho; por isso Ele disse, como está escrito em João 10.9: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim será salvo”. Não erre de porta entrando por outro caminho! “As chaves” recebidas continuam sendo a mesma mensagem pregada para a salvação. Portanto, Cristo Somente. Como Cristo pregava continuamos a pregar: “arrependei-vos e crede no evangelho”(Marcos 1.15) para entrar pela porta que o Senhor nos abriu. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

DENOMINAÇÃO E NÃO SEITA

Anatote Lopes



No início do desenvolvimento do protestantismo americano de linha calvinista, os seus fundadores obedeceram a seguinte orientação: o denominacionalismo; o qual acompanhou um modelo novo de sociedade civil (Republicana). Distanciando-se do modelo mais hierárquico da Igreja Protestante da Inglaterra (Monárquica). Neste modelo, a denominação é uma associação voluntária, segundo o ideal puritano, o qual protestava contra a imposição de uma religião oficial que, funcionava dentro do princípio de coerção e a partir da hierarquia eclesiástica.

A denominação é uma igreja desestatizada, composta por pessoas que a ela aderem espontaneamente, por preferência ou convicções pessoais. Antônio Gouveia de Mendonça afirmou que “a liberdade religiosa conduzia à realização do reino de Deus nos moldes do espírito da livre empresa” (MENDONÇA, 1984, p. 46) Cada denominação, pela adesão voluntária, justificava a existência de outras denominações com pontos de vista em comum e traços distintivos.

Cada denominação apresenta uma plataforma teológica característica da sua doutrinação. Nenhuma se julga exclusivamente a Igreja, dona da verdade, afirma ser a única igreja verdadeira ou a sua totalidade, pois isto é característico das seitas. Cada denominação se reconhece parte de um todo que é a Igreja de Cristo. O que favorece a unidade dos cristãos. Todas são responsáveis pela totalidade da sociedade, cooperam em liberdade e respeito mútuo; como está escrito: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4.3).


Fonte citada: MENDONÇA, A. G. Celeste Porvir: A inserção do protestantismo no Brasil. Edições Paulinas. São Paulo, 1984.