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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O MILAGRE

Por Anatote


A encarnação de Cristo deve ser lembrada no Natal; a Sua presença espiritual é uma realidade o ano inteiro, mas devemos anunciar que a Sua volta está próxima.

Nossos corações estão vivendo entre a realidade e a esperança. Sabemos que a Luz do Mundo já brilhou, porque a luz já veio ao mundo, por isso não andemos em trevas.

A presença de Jesus Cristo é real, misteriosa e maravilhosa, porém espiritual. Se crermos na Sua presença, teremos a esperança da Sua volta, não O procuraremos em elementos materiais.

Alguns foram enganados com as mentiras daqueles que dizem: “Eis aqui o Cristo” (Mateus 24.23). Muitos foram encontrados pelo Seu Espírito Santo, enquanto outros fogem, escondem-se, e, ainda são muitos o que O odeiam e rejeitam.

Cada um a seu modo O procura, mas, o Cristo já NÃO pode ser encontrado nas diversas tradições e caminhos, porque Ele mesmo é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA.

Mateus 2.24 nos afirma que, as notícias a respeito Jesus se espalharam rapidamente. As pessoas O seguiam em busca de ajuda, pão, peixe, milagres e palavras de esperança, mas a tranquilidade do Seu ministério durou pouco.

O que aconteceu que a tranquilidade do Pregador das boas novas do Evangelho acabou?

Simplesmente, compreenderam a finalidade da Sua vinda e o sentido da Sua mensagem, mas não concordaram; simplesmente não o seguiram mais (João 6.66).

Acabou a fase romântica do ministério de Jesus; acabou o namoro, e iniciou uma relação de compromisso entre Cristo e Sua Igreja, o que exige renuncia muitas vezes, não raro passar por incompreensões, lutas e perseguições.

Imagina um Natal sem compras, presente, comida, bebida, luzes e enfeites. Se deixássemos somente a parte principal: JESUS CRISTO NOSSO SENHOR E REI, você iria embora ou ficaria com Ele? Enfrentaria o sofrimento, a perseguição e o martírio?

Agora é necessário perseverar com Ele diante do sofrimento, da perseguição e do martírio. Em Mateus 4.18-25 quatro discípulos abandonaram suas famílias, barcos e redes; deixaram tudo para seguir a Jesus.

Nem sempre é necessário desprezar nossa família e amigos para seguir a Jesus. Temos o dever de amar nossos familiares, amigos, e até os nossos inimigos, segundo o Evangelho de Jesus. Não é preciso deixar de comemorar o natal e fazer jejuns nesses dias de festa. Então? O que é preciso?

Saber o que mais importa: Seguir a Jesus, amá-lO acima de todos e de tudo.

Todos os dias é Natal (Páscoa também); isto é o que celebramos a cada Domingo, não somente uma vez por anos. Um verdadeiro Milagre de Natal deve acontecer dentro do seu coração todos os dias: Jesus Cristo cura a doença do pecado e salva.

Muitos comemoram e participam da alegria de um evento e de uma data, mas são poucos que recebem o benefício espiritual do Verdadeiro Natal: o perdão dos pecados e a vida eterna.

Nada de corações vazios neste Natal, sem o presente de Deus, sem o dom do arrependimento e do perdão para um novo começo.

São poucos que pensam na boa noticia do Natal: Jesus Cristo veio ao mundo em carne, morreu por nossos pecados, o Seu corpo foi sepultado, mas Ele ressuscitou glorificado. Ele venceu a morte e o pecado pelo seu poder para nos dar a vida eterna!

Não se esqueçam de festejar e anunciar o Milagre de Natal; não percam de vista o que mais importa: sejam verdadeiros discípulos e discípulas de Jesus. A verdade deve ser dita em alto e bom som: Jesus é o único e suficiente salvador, e, essa é a boa notícia do Natal. Chegou o Nosso Rei e Salvador!

sábado, 12 de dezembro de 2015

RESPLANDEÇA ESTA LUZ! – LEIA: JOÃO 5.30-47.


Por Anatote Lopes

Uma estrela apareceu no céu e iluminou o caminho daqueles magos para o encontro com o nosso Senhor. (Mateus 2.2).

Jesus Cristo é apresentado por João como a luz do mundo. Ele é a Palavra encarnada (João 1.14).

Curiosamente, a Bíblia ensina que, “a fé vem pelo ouvir” e não pelo experimentar, viver, ver ou ler, por isso algumas versões traduzem para “a fé vem pela pregação” (Romanos 10.17).

A pregação esparge luz! A luz da Palavra de Deus.

Quem dá ouvidos à pregação recebe luz para a salvação.

Crer na pregação do evangelho é crer em Deus e nas Escrituras, pois pregamos a Cristo, Emanuel, Deus conosco; “pois toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e orientar a maneira certa de viver” (2 Timóteo 3.16).

O pregador não procura agradar a homens, nem a si mesmo, mas busca ser fiel à Palavra de Deus. Assim ele obedece a Deus (30).

Neste texto Jesus nos ensina que, se você é bom, capaz e justo, deixe que outros digam (32), pois quando o testemunho sobre nós vem de nós mesmos, ele se torna duvidoso. Por isso João e o Pai vieram dar testemunho Dele (31-32).

O profeta é uma luz quando dá testemunho de Cristo. O seu testemunho é verdadeiro e Ele é como uma lâmpada que arde e ilumina, incomodando as trevas e dissipando a escuridão.

No primeiro momento se alegraram com a luz de Sua Palavra e depois se aborreceram dela.

A mesma experiência de João e de Cristo se repete. Com frequência o carisma dos pregadores é atrativo, mas o conteúdo da verdadeira profecia provoca fúria na mesma medida.

Se à Cristo assim fizeram, sendo o seu testemunho maior do que o nosso, não deveríamos esperar que nos aceitassem, pois Cristo é maior do que João, nós somos muito menores, no entanto, não é a nós que rejeitam, mas a Cristo (33-36).

O Pai dá testemunho do Filho. O desprezo pela Palavra de Deus desdenha o Pai e não Moisés e os profetas, Cristo e os apóstolos, e a todos os que pregam fielmente o Evangelho.

Examinais a Escritura! Exorta-nos o Senhor (41-42). Ela é o testemunho de Cristo e fonte de vida.

A glória do homem se apagará, porque não é luz verdadeira, e, quem busca a glória do homem perecerá. Quando as pessoas buscam a gloria deste mundo, de si mesmo ou de outros seres humanos, sinalizam que não tem o amor de Deus em seus corações, porque o que buscam é a glória dos homens (44).

Lembrem-se de que, rejeitaram a Cristo e também nos rejeitarão, porque o que buscam é a própria glória. Desde a antiguidade se buscavam falsos profetas,bajuladores e desprezavam a verdadeira Palavra de Deus, porque ela acusa e incomoda a consciência dos homens.

Sempre que a Palavra aborrecer o ouvinte nos rejeitará, assim como fizeram com João e com Jesus Cristo (45). Mas, felizmente, os filhos da luz receberão a luz, e, serão iluminados.

Aqueles que acolherem a Palavra se alegrarão com as promessas e aguardarão o Senhor com perseverança (46-47).

A leitura da Bíblia e a pregação fiel, com a ajuda do Espírito Santo nos revelam quem é o Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida.

Valorize os momentos de leitura e meditação na Palavra de Deus, individuais e coletivos, nos lares e nos templos, nos estudos bíblicos e na escola dominical; valorize os sermões que sejam verdadeira exposição bíblica.

Apeguem-se a Palavra de Deus, que é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.

PARA QUEM PRECISA DE ELOGIO E TAPINHA NA COSTA


Por Anatote Lopes

Não é bom saber o que pensam de ti. Da minha parte eu não me arrisco perguntar. Nem mesmo os martires tiveram a sua reputação poupada pelos seus inimigos: "Judeus e gentios chamam, impregnados de ódio evidentemente, a são Policarpo de Esmirna "o mestre da Ásia, mestre da impiedade? O pai dos cristãos" (mart. Polyc. 12,2)" (in Patrologia, ALTANER).

A sábia instrução da Palavra do Senhor é a seguinte: "Não apliques o coração a todas as palavras que se dizem, para que não venhas a ouvir o teu servo a amaldiçoar-te, pois tu sabes que muitas vezes tu mesmo tens amaldiçoado a outros." (Ecl 7.21, 22).

Não convém, a uma pessoa madura, certa ingenuidade de acreditar que não maldizem dela pelas costas. Todo mundo tem o direito de pensar o que quiser a teu respeito.

Não nos julguemos perfeitos e nem neguemos para nós mesmos que, nós falamos o que pensamento dos outros e nos queixamos dos nossos irmãos, no mínimo aos ouvidos de nossas mulheres!

Quem é muito estúpido consegue enganar a si mesmo.

Durmamos o nosso sono após a nossa confissão arrependidos e consolados com a promessa da graça do perdão em Jesus Cristo.

Agora, meu amigo, não se importe com a sua reputação, pois diante de seus inimigos, até mesmo Jesus foi acusado; pois Ele, por muito tempo, também carregou a reputação manchada pela maledicência.

Espero que Deus tenha me usado para o seu ensino, repreensão e correção, e também para a sua consolação com estas palavras. Se não recebestes estas palavras por indiferença, arrogância ou teimosia, então que continue na sua preocupação e investigação tola, sobre o que estão dizendo a seu respeito.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

ANUNCIE A BOA NOTÍCIA!


Por Anatote
Gostamos de receber boas notícias; mas, as más notícias parecem que são mais atraentes.

Uma má notícia agita e toma uma proporção incomparavelmente maior e corre numa velocidade impressionante!

Nos jornais e nas redes sociais as pessoas procuram más notícias; para exemplificar não é necessário enumerar as más noticias dos últimos dias.

Transmitimos a melhor notícia dentre todas as boas notícias: Jesus Cristo veio ao mundo para nos salvar!

Anunciamos na semana passada a segunda vinda de Jesus; essa boa notícia pode ter sido terrível para quem acreditou na mentira que o diabo contou.

O diabo espalhou que Jesus não passaria de um homem bom, um grande líder, apenas mais um na história, que todas as religiões são boas e que todos os caminhos levam à Deus.

Mas, o que Jesus diz de si mesmo? Ele diz “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6). Se não fosse verdade, Ele não seria bom e respeitável, mas se você acredita Nele, então deve crer que Jesus Cristo é Único e Suficiente.

Ele é o único Salvador e o Único Caminho. Você pode dispensar todas as outras religiões e tradições e ficar somente com Jesus.

Quem crer em Jesus está no caminho certo, mas quem não crer está perdido. Ele disse: “Quem, porém, não crer está condenado” (Marcos 16.16b).

A vinda de Jesus não é uma má notícia, mas uma maravilhosa notícia: Jesus nasceu Ele é o Cristo, cumpriu-se a promessa de salvação.

Muitos rejeitaram a Jesus, até mesmo muitos dos seus conterrâneos. Tornaram-nO em uma má notícia para si, como está escrito: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam,” (João 1.11) e uma boa notícia para muitos: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;” (João 1.12).

A rejeição de muitos não o impediu de cumprir a Sua promessa de salvar a todo o que Nele crer. Jesus se tornou a única fonte de Salvação Eterna, como está escrito: “tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.” (Hebreus 5.9).

Seja Jesus Cristo uma boa notícia para você. Seja essa boa notícia proclamada pelos teus lábios hoje! “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15).

Anuncie esta boa notícia.

O SENHOR VEM!

Por Anatote Lopes

Esta chegando o natal! 

Mesmo não estando de acordo com tudo o que se faz em nome do natal, eu não sou anti-natal.

O que devem fazer todos os dias pode ficar no esquecimento; logo, um dia para lembrar, ainda que seja pouco, pode trazer o arrependimento do desprezo e do esquecimento e trazer efeitos permanentes nas vidas das pessoas. 

Falta menos de um mês para o natal.

Pense no nascimento de Jesus e na sua encarnação no passado, mas, pense também no renascimento de Jesus no presente, dentro do nosso coração, trazendo-nos esperança para o futuro.

Fale do verdadeiro natal, do nascimento de Jesus no seu lar, em família, decorando a sala com cores e luzes, falando do Menino que recebeu por berço uma manjedoura, porque não achou hospedagem, mas tem lugar nos nossos corações e no nosso lar. 

Fale quem Ele é, o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, de um Reino que chegou espiritualmente, dentro de nossos corações. 

Mas, fale que Ele voltará ao mundo no futuro com toda sua glória na ressurreição, em majestade e poder. 

Fale a todos os homens e mulheres que é tempo de nos tornarmos súditos deste Rei, porque quando Ele voltar sujeitará a todos e confirmará os Seus eleitos, mas julgará os desobedientes e incrédulos e os condenará com o diabo. 
Ele deve ser lembrado no lar, mas primeiro em nosso coração onde deve habitar. 

Todo domingo é dia de celebrar o natal na comunidade de Fé onde nos reunimos em Seu nome, em um Único Santuário e Templo que reúne todos os salvos, a Igreja, o corpo de Cristo, nosso Senhor e Salvador. 

No Natal, lembramos que o Senhor já cumpriu as promessas feitas pelos profetas. A primeira vinda do nosso Senhor. Não importam as datações dos eventos, as festas semelhantes no paganismo ou a aculturação de costumes, importa proclamar a Cristo: O Senhor vem! 

O Senhor vem hoje por meio de Sua Palavra e dos Sacramentos (Batismo e Santa Ceia), pois como podemos dizer que o recebemos como Rei em nossos corações se não cumprirmos o que Ele mandou que fizéssemos em seu Nome. 

Devemos continuar a cada domingo pregando, crendo, nos tornando discípulos, batizando e fazendo crescer o número dos discípulos, uma comunidade de discípulos batizados para celebrar a Ceia do Senhor em memória de Jesus Cristo até a Sua volta! 

O Senhor vem, hoje. Como veio no tempo de seu nascimento. 

Nós o acolhemos ou damos a ele uma manjedoura, um cocho de feno? O recebemos como Rei ou dizemos: “não há lugar”? 

Haverá uma segunda vinda no futuro, a qual requer de nós uma preparação no presente, conforme Mateus 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor.” 

Neste primeiro domingo do advento anunciamos que o Senhor, vem. Destacamos a importância da fé, pois só pela fé recebemos Jesus e vigiamos corretamente, confiadamente na sua Palavra que diz que, Ele é o Senhor e Salvador. Ele vem hoje como salvador daqueles que o receberem e virá no futuro como juiz contra os que o rejeitarem, “Portanto, vigiai”.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A IGREJA CONTINUA, COMPANHEIRO!


Por Anatote Lopes

Quando eu estava no seminário ouvi dizer que a Igreja iria acabar; sucumbir à secularização. Porque a sociedade se libertava da tutela da religião; a igreja estava ultrapassada para o homem moderno, conectado, globalizado, tecnológico, individualista e anti-institucionalista.

Diziam que as pessoas não iriam mais às reuniões religiosas e alardeavam que as igrejas emergentes, mais simples, nos lares, sem templos, oficiais, teologias e liturgias venceriam o modelo tradicional. 

O que eu pude assistir nos últimos quinze anos foram o crescimento e a expansão das igrejas; o surgimento e a expansão dos seminários e o crescimento do interesse pela teologia.

O movimento que parecia prenunciar o fim da Igreja se esqueceu de, ou não sabia que, poderia se tornar um instrumento a favor da religião. Com o seu desprezo pelo passado, história e tradições, fez crescer o desejo de entender e descobrir as coisas que, já aconteceram e as que vão acontecer.

Deus colocou o “senso de religião no coração do homem” (João Calvino). Na tentativa de negar esse sentido da “eternidade” (Ec 3.11), o ateísmo se organizou contra a religião. Sem perceber que, esse sentido inerente a todos, era o que os impulsionava também; essa necessidade de se definir como “ateu” levou milhares de pessoas a encontrar o Deus verdadeiro, diferente do espantalho criado pelo ateísmo e pela decepção religiosa: o “Totalmente Outro” (Karl Barth).



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

COMO VOCÊ ESPERA O SEU SENHOR?

Por Anatote Lopes

A primeira pergunta a ser feita é quem é o seu Senhor?

Se o seu Senhor não for nosso Senhor Jesus Cristo, você não tem uma esperança, mas uma ilusão.

Confessá-lo com os lábios, “Senhor, Senhor, Senhor”, não basta.

A quem você serve, este é o seu Senhor; não importa o que você declara com os seus lábios, mas a realidade evidenciada nas suas atitudes.

Se você está sempre disponível para o Seu serviço, então você é um verdadeiro servo de Deus.

Se você tem um coração humilde e está sempre preparado para encontrar com o seu Senhor, você vive como um verdadeiro servo de Deus.

Saber que o Senhor virá muda a nossa maneira de viver a vida.

Primeiro, nós passamos a viver interessados pela sua vinda e priorizando a sua obra, dedicados no cumprimento dos nossos deveres e tendo sempre em mente um lugar à mesa do nosso Senhor.

Em segundo lugar, passamos a viver vigilantes para que o Senhor não nos encontre nos deleites da carne, negligenciando nossos deveres ou desobedientes, mas no exercício de nossa vocação e na prática de todo bem.

Não sabemos nem o dia e nem a hora em que o Senhor vem; portanto, reconciliemos com nosso Deus por meio de Seu Filho, para que a Sua volta não nos surpreenda, nem nos provoque terror.

E por ultimo, sabendo que o Senhor virá e tendo esta esperança vivamos com grande expectativa.

Não somente pelo temor das consequências que virão sobre os descuidados, os quais serão lançados à sorte com os ímpios. Mas, principalmente, pelo desejo da presença de nosso Senhor.

A convicção da nossa esperança nos enche da alegria de viver para Deus, de crescer no conhecimento da Palavra de Deus, e nos engajar no cumprimento da grande comissão recebida de nosso Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A IGREJA NO CAMINHO CERTO

(Colossenses 3.8)

Por Anatote Lopes

Não se deixem enganar por “filosofias e vãs sutilezas”. Paulo não faz nesta exortação uma proibição ao estudo da filosofia em geral, mas recomenda não adotarmos filosofias mundanas “segundo a tradição dos homens”.

Em vez de buscar do mundo, como cantou Cazuza: “Ideologia! Eu quero uma pra viver”, o cristão deve buscar o conhecimento da verdadeira sabedoria de Deus.

Muitos cristãos são negligentes com o estudo da Bíblia e cativos das filosofias do mundo. Portanto, eles devem ter consciência de que tais “filosofias” induzem ao erro.

Algumas dessas filosofias são declaradamente anticristãs, perseguiram e ameaçaram destruir a igreja no passado, mas agora estão mais perigosas porque ganharam expoentes que se dizem cristãos.

Quando as filosofias anticristãs não atacam a consciência dos cristãos e os tiram da igreja, elas se infiltram nas igrejas e nos movimentos que não tem solidez doutrinária.

Essa situação ainda é pior do que os ataques dos que são declaradamente anticristãos, porque eles não negam a verdadeira sabedoria, mas permitem às filosofias mundanas tomarem o lugar dela e minarem a vitalidade espiritual da igreja.

Uma vez que as filosofias mundanas enfraqueceram a autoridade da Bíblia, tais igrejas e grupos deixaram de anunciar o verdadeiro evangelho e de viver de forma diferente do mundo.

Os que se reputaram por sábios à custa de suprimir as Escrituras deram lugar às tolices da secularização ou mundanização. Consequentemente, passaram a crer em um deus falso ou em deuses falsos, a praticar as mesmas abominações e a sofrer as consequências do abandono da Palavra de Deus com aqueles que nunca a receberam.

Paulo nos exorta a não adotarmos uma filosofia mundana cobiçando os aplausos do mundo, pois receberemos a reprovação de Jesus Cristo.

Roguemos a Deus para que sejamos dotados da sabedoria “segundo Cristo”, para não vivermos segundo o mundo. Caminhemos fieis à voz inconfundível de Deus falando pela Bíblia para vivermos segundo Jesus Cristo.

domingo, 30 de agosto de 2015

O DIA DO SENHOR E DA FAMÍLIA

Por Anatote Lopes

É na família que o evangelho começa a ser praticado para posteriormente ser vivido e anunciado no mundo pelos pais e filhos crentes.

Os pais crentes são o exemplo de fidelidade a Deus dos filhos, seus primeiros mestres da obediência a fé. Quando ensinam aos seus filhos, desde cedo, primeiramente, pelo exemplo, como convém guardar o Dia do Senhor, formam discípulos maduros de Cristo, ensinando-os ir à igreja de Deus para ouvir a sua Palavra e adorar o Criador.

Depois do quarto mandamento surge o dever de honrar aos pais, o quinto mandamento e o único com promessa. Pais fiéis ao quarto mandamento serão honrados por seus filhos obedientes a Deus. Pais que não concordam com a guarda do Dia do Senhor, quarto mandamento, não deveriam concordar também em serem honrados e respeitados por seus filhos, o quinto mandamento.

O ensino do quarto mandamento exige priorizar o espiritual em vez do material, o devocional em vez das diversões e jamais trocar um dia de culto por um dia de recreação ou de trabalho.

Enfim os filhos aprendem a honrar e respeitar a Deus. Mas, o afrouxamento deste princípio leva à consequente frouxidão da moralidade e a corrupção dos costumes, trazendo consequências sobre a família: crescimento do divórcio, êxodo dos filhos da igreja para as seitas e ateísmo, imoralidade e criminalidade. A crença no Deus de seus pais, a quem não vale a pena dedicar tempo, mais cedo ou mais tarde será abandonada.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A IMPARCIALIDADE DE JESUS


Jesus era um mestre imparcial. Ele confrontava a multidão que o seguia revelando o que estava escondido dentro de seu coração. Chamava os pecadores ao arrependimento e lhes oferecia o perdão divino. Jesus não hesitou em revelar que muitos o seguiam por causa da comida e dos milagres, mas não desejavam aprender a Sua doutrina. Muitos deixaram o Senhor por causa da forma sincera e imparcial com que denunciava o pecado em sua pregação; voltando-se aos que ficaram, perguntou-lhes: “Vocês não querem ir também?” Estes responderam: “Para onde iremos? Só tu tens as palavras de vida eterna.” (João 6.68).

Muitos se aborreceram com a pregação de Jesus e já não podiam suportar a Sua santidade. A multidão desejava um libertador político, mas não o libertador espiritual que veio para salvar o seu povo dos pecados deles. Reconheceram que se tratava do Messias, mas rejeitaram que Jesus reinasse sobre eles. São chamados de discípulos os que creram nele; àqueles que, verdadeiramente, querem conhecer e obedecer à Sua Palavra. Mas, muitos que se dizem discípulos seguem conosco para agradar a homens, ainda que seja a si mesmos, não se sujeitando à doutrina de Cristo e ao Seu Reino.

A causa da deserção de muitos dentre os discípulos se relaciona a uma ou mais, dessas exortações de Jesus em Lucas 12:

1ª “Acautelai-vos do fermento dos fariseus que é a hipocrisia.” – O hipócrita não persevera entre os discípulos porque onde há luz as suas obras são manifestas. Muitos exteriormente se mostram santos, mas interiormente são impuros, não demora a que se rendam ao pecado, mas, no final Deus julgará até mesmo os segredos dos corações dos homens.

2ª “Não temais os que matam o corpo”, mas, “temeis aquele que, depois de matar tem poder para lançar no inferno.” O temor a homens tem levado muitos a se tornarem amigos do mundo contaminado e inimigos de Deus; trocaram o evangelho, desprezaram o ensino de Cristo, por um discurso politicamente correto de filosofia e ciência humana, por temerem a perda da popularidade e da alegria de festas pecaminosas, esqueceu-se do temor do Senhor, o princípio da sabedoria.

3ª “Não vos preocupeis”. Muitos estão confusos e com medo, no entanto, também, precisam voltar ao Evangelho para serem instruídos e encorajados. Diante das provocações e zombarias, e até das perseguições contra os cristãos, devemos permanecer firmes na nossa fé bíblica, confiantes que não seremos ignorados por Deus quando Cristo voltar com os seus anjos no céu, com poder e muita glória.

Devemos viver o testemunho de Cristo conforme as Escrituras, como os seus fieis discípulos; sabendo que não seremos condenados no juízo com os imorais, incrédulos, idolatras e blasfemos, os quais receberão a consequência de suas atitudes: a perdição eterna. Os ensinamentos de Jesus são cultivados pelo estudo da Palavra de Deus e oração em nossas vidas para nossa santificação e não sermos surpreendidos. Confiemos na assistência de Deus pela Palavra da Escritura confirmando sempre que “Ele nos guiará a toda a verdade“ (Jo 16.13).

Anatote Lopes

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Aliança, memória e

Espiritualidade

Por Ricardo Barbosa de Sousa*

Muitos acreditam que aquilo que pode dar algum significado e alguma satisfação para a vida encontra-se no futuro, quando finalmente conseguirão realizar aquele sonho ou projeto ou, quem sabe, alcançar aquele nível de felicidade e paz tão desejadas. Olhamos sempre para frente, nunca para trás. Assim a humanidade caminha ansiosa e insegura, na esperança de que alguma coisa que ainda não aconteceu nos traga aquela felicidade e realização tão sonhadas. No entanto, a segurança e a felicidade dependem muito mais do passado do que imaginamos.

Os primeiros três capítulos da Carta de Paulo aos Efésios apresentam uma longa lista de “bênçãos já realizadas”. Todos os verbos estão no passado: “Nos tem abençoado”; “nos escolheu”; “nos predestinou”; “nos concedeu”; “nos deu vida”; “nos ressuscitou” etc. Paulo lembra seus leitores daquilo que já aconteceu. A resposta ao que eles buscavam não estava no futuro, mas no passado.

O problema é que agimos como se tudo o que importa estivesse por vir. Nossa experiência espiritual é frágil porque não tem memória. Por isso, os profetas e escritores bíblicos procuravam sempre lembrar o povo do passado, porque, como disse C. S. Lewis, “é mais fácil refrescar a memória das pessoas do que enchê-las com novidades”. O conceito de aliança na Bíblia apresenta um princípio de relacionamento em que o presente e o futuro são definidos pelo passado. Aliança não diz respeito a algo novo que podemos receber, mas à certeza daquilo que já recebemos.

O princípio da aliança que Deus fez com o seu povo no Sinai é resumido na declaração divina: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão”. Este é o fato, o princípio. Isso não pode ser esquecido. Tudo o mais é construído sobre este fato. Jesus disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue”. Algo foi realizado na cruz de uma vez por todas. Todo o relacionamento com Deus e com o próximo nasce e se sustenta sobre este alicerce.

Toda vez em que celebramos a eucaristia reafirmamos um fato e vivemos a partir dele. Não criamos nada, não há nada a acrescentar. A iniciativa é de Deus e sustentada por ele. Deus não nos impõe condições para entrarmos nessa vida abençoada. Precisamos apenas crer nela, aceitá-la e participar da realidade para a qual ela nos convida.

A memória preserva a aliança. A memória que tenho no dia do meu casamento e das promessas que fizemos a Deus, como expressão do nosso amor, definiram o nosso futuro. Nossa identidade conjugal foi definida ali. Passamos por momentos difíceis, crises, ajustes, mudanças, mas nunca duvidamos de que a aliança que fizemos foi para toda a vida. Éramos jovens, não tínhamos a menor ideia do que ia acontecer conosco no futuro. No entanto, não olhávamos para o futuro com ansiedade. Nossa aliança não dependia dele. Ela já estava feita. Foi ela que nos ofereceu um ambiente seguro para vivermos nossas experiências e crescermos juntos.

A experiência espiritual não é diferente. Paulo não tinha a menor ideia do que iria acontecer com ele depois que ouviu a voz de Cristo no caminho para Damasco. No entanto, ele nunca deixou de se lembrar daquela voz. O que Cristo fez na cruz o trouxe para dentro de uma realidade completamente nova. A vida, os interesses, os valores e os projetos de Paulo foram reorientados a partir dessa nova realidade. O futuro dele estava seguro. Pouco antes de morrer ele escreveu a Timóteo, seu filho na fé: “Porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”.


*pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de, entre outros, A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja. (in ULTIMATO - Novembro-Dezembro, 2014, p. 32).






sábado, 25 de julho de 2015

EU PRECISO DE DEUS

Por Hernandes Dias Lopes


Oração


Eu sou muito fraco. Não consigo sozinho, vencer as tentações que me cercam. A minha carne não pode ser domesticada. Ela precisa ser crucificada. A cruz de Cristo precisa lavrar a minha morte, pois toda minha inclinação é contra a vontade de Deus. Os meus impulsos são inimizades contra Deus. Os meus desejos, muitas vezes, me arrastam para aquilo que é mal. Desejo fazer o bem, mas não tenho poder para efetuá-lo. Tenho tristeza em pecar contra Deus, mas acabo entristecendo o Espírito, fazendo, muitas vezes, concessão ao pecado. Não há nenhum bem em mim. Meu coração é enganoso. Meus pensamentos, muitas vezes, não estão cativos à obediência de Cristo. Minhas mãos, nem sempre, estão puras para fazer a obra de Deus. Meus pés, nem sempre, andam por veredas retas. Meus lábios, às vezes, são fontes amargas. Meus olhos, não poucas vezes, são um laço para a minha alma. Ó miserável homem que eu sou. Se Deus tirar a sua mão de sobre mim um minuto, pereço. Se Ele me entregar aos meus caprichos, naufrago. Por isso, com todas as forças da minha alma, elevo aos céus o meu clamor: Ó Deus, eu preciso de ti.



Considerações


Sim, eu sei que está é também a sua confissão. Foi a confissão de Davi, de Isaías, do apóstolo Paulo, de Agostinho e tantos outros, que ao olharem para a santidade de Deus e para a sujeira de seus pecados reconheceram que precisavam desesperadamente do perdão divino. Não podemos, portanto, diante deste fato, endurecer o nosso coração. Não podemos viver do modo digno de Deus sem sermos lavados pelo sangue do Cordeiro Imaculado. Se nos afastarmos de Deus, que é luz, as trevas inundarão a nossa vida. Se perdermos a intimidade com Deus, o pecado prevalecerá em nós e contra nós e nos destruirá. O pecado é maligníssimo. Ele é o pior de todos os males que pode nos atingir, pois o pecado nos afasta de Deus e longe de Deus só há trevas, vergonha e opróbrio. Deus é o autor da vida, Ele dá vida, Ele restaura a vida, mas longe Dele só reina morte. A maior necessidade da nossa vida é estar perto de Deus. É quando vivemos na luz que percebemos a sujeira do pecado. Quando experimentamos a alegria do conhecimento de Cristo, vemos que os prazeres do mundo são lixo. Quando contemplamos a face do Pai é que conhecemos a doçura do Seu amor e a alegria indizível de ser santo como Ele é santo. O segredo de uma vida vitoriosa, pura, santa e feliz é viver na constante e total dependência de Deus. Sem Jesus nada podemos fazer. Não temos forças em nós mesmos para vencer a batalha contra o pecado. Se tirarmos os olhos de Jesus afundaremos num pântano lodacento. É tempo de nos arrependermos dos nossos pecados. É tempo de chorarmos pelos nossos pecados. É tempo de abandonarmos os nossos pecados. É tempo de nos voltarmos para Deus de todo o nosso coração, com pranto, com jejuns, com o coração rasgado, clamando: Ó Deus, precisamos de ti!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

ATENÇÃO; CRISTÃOS E PREGADORES: “MAIS AMOR”

Por Anatote Lopes

Haverá sempre maus pregadores como exemplos negativos, os quais serão imitados por uns e usados para justificar os desvios e caminhos tortuosos de outros. Haverá sempre maus exemplos como companhia aos que abandonaram a igreja. Haverá sempre os que servindo a seus próprios desejos, vaidades e interesses, desprezarão as coisas excelentes do Espírito para seguir à desobediência, rebelião e rendição aos deleites da carne.

O pregador não poderá se preocupar em agradar, porque nós não podemos nos entregar às pressões de uma cultura corrompida ou moralista, desprezando o Espírito Santo e as Escrituras Sagradas, pois não podemos confiar em nós mesmos, dependemos do Senhor e da Sua Palavra para permanecermos firmes e inabaláveis. Somente o pregador que tem essa consciência ama a Jesus Cristo, a Sua Igreja e quantos exigirem “mais amor”.

Os pregadores nunca serão perfeitos, nem mesmo, àqueles mais ilibados e irrepreensíveis, pois jamais serão capazes de suprir a nossa carência de bons exemplos. Quando estiverem em pé serão sempre suspeitos e caindo alguém, deixará de servir de modelo para uma vida de santidade e justiça, a qual será para cada um de nós um alvo e uma luta travada no mundo e contra o mundo, o diabo e a nossa própria vontade.

Mas, os pregadores ainda serão portadores da advertência, tanto pelas suas palavras, quanto pelos seus maus ou bons exemplos, como está escrito: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1Co 10.12). Essa luta contra o pecado e o mundo é um luta para não nos afastarmos de Deus e não de homens.

Se conhecermos a graça de Deus lutaremos motivados pelo Seu amor revelado em Cristo, com o desejo de servir, louvar e adorar a Deus. Desejaremos ser usado por Deus, ajudar o próximo, socorrer e interceder uns pelos outros, nisto alcançamos mais ainda de Deus, quem por amor nos resgatou do pecado, da morte e do inferno.

Como é difícil dar bons conselhos... Como e difícil ouvi-los! Uma palavra de amor pode não ser uma palavra de aprovação. A cada dia que passa, a tarefa pastoral se torna mais árdua, pois o ministro da Palavra não é um orador profissional, nem somente um pregador dominical, jamais o herói do púlpito ou o motivador que, expressa com eloquência, carisma e pretensão de agradar.

Na verdade, o ministro nem poderá pregar para motivar, encantar e distrair os seus ouvintes. Ele só poderá pregar a Palavra de Deus. O ministro de Deus é quem chama os pecadores ao arrependimento, constrange com a lei de Deus a consciência dos pecadores, proclama o evangelho do perdão, e, apresenta-lhes a graça salvadora.

Sua missão não termina depois que prega; depois do evangelista lhe apontar a Cruz, ele é o interprete que ensina o caminho ao peregrino (John Bunyan): O EVANGELHO DE CRISTO que salva e transforma o pecador, preparando-o, aperfeiçoando-o em santidade e justiça para no futuro morar da Cidade Santa; onde o cristão habitará com o seu Senhor.

sábado, 11 de julho de 2015

MINISTROS DE DEUS, REBANHO DO SENHOR

Por Anatote Lopes

A Igreja está sendo sustentada por Deus na sua história. (Mt 16.18). Reúne-se para o culto com cânticos de júbilo e outras vezes chora sua luta incansável (Jo 16.33). Finalmente, triunfante, reunir-se-á na Cidade Santa com o seu Senhor (Mt 26.29). No mundo ela segue sustentada pela misericórdia de Cristo, não importam as circunstancias (Rm 8.37). Os seus membros foram alcançados pela graça (Ef 2.8), são igualmente pecadores e carecem da glória de Deus (Rm 3.23), caminhando para a paz e a santificação (Hb 12.14).

O foco ao olhar para a Igreja não pode estar na pecaminosidade de seus membros em sua humanidade imperfeita (Rm 3.10), mas na santidade e divindade do Seu Senhor (Hb 12.2). Todos devem olhar para o seu Santo salvador e sustentador (Jo 6.40). Cada crente pode olhar para si mesmo, reconhecer-se pecador, rogar o perdão de Deus e perdoar os outros com o mesmo perdão que recebeu em Jesus (Mt 6.14), e, então livres da venda do pecado contemplar a obra do Redentor em construção (Fp 1.6).

Os ministros da Palavra são pastores do rebanho de Jesus, o Bom Pastor, fazem o seu trabalho com muitos sacrifícios (1 Ts 5.12), o que é sempre pouco (Hb 12.3); digam-lhes as suas consciências. Para os críticos, oposicionistas e feridos nada fazem senão o mal (1Ts 5.15); mas, cumprindo o propósito de exortar, consolar e instruir (2 Tm 3.16), eles são ministros da Palavra de Cristo e guias do povo ao arrependimento e perdão (Lc 5.32).

Jesus jamais abandonará a Sua Igreja e fará o que lhe apraz com um propósito (Mt 28.20); ainda que, não temos sabedoria e nem conhecimento para discernir. Sempre houve quem desejasse que a Igreja seguisse sem ministros, mas o Senhor, o Bom Pastor, não pensa assim, pois é quem concede à Igreja pastores e mestres (Ef 4.11), usando-os como instrumentos com misericórdia e graça (Hb 12.25), o mesmo que pedirá conta de seus serviços (Hb 13.17), bem como a todo o povo de Deus. (Ef 4.12).

sexta-feira, 3 de julho de 2015

TEMAS POLÊMICOS DA SEMANA

Por Anatote Lopes

Temas Polêmicos: 1. Casamento Homossexual

A aprovação do casamento homossexual pela Suprema Corte dos Estados Unidos e da redução da maioridade penal pela Câmara Federal do Brasil foram os temas que dominaram os noticiários e efervesceu o debate nas redes sociais da internet durante esta semana.

Muitas pessoas, espontaneamente, tiveram a ideia de se identificar com a cruz, em protesto contra a apropriação que fizeram do arco-íris nesta ocasião em que, o Facebook disponibilizou o recurso comemorativo de colorir a foto do usuário com as cores do arco-íris, para quem quisesse comemorar a decisão para todo território americano.

Algumas pessoas usaram como protesto a sombra da cruz, no lugar das cores do arco-íris. Essas pessoas não se conheciam, mas, tinham em comum a mesma fé e princípios bíblicos, tiveram a mesma atitude de repudio à decisão contrária a natureza e a revelação de Deus, da sua criação e propósito, como pessoas que vivem à sombra da cruz, importam-se com a sua mensagem e se sentem desafiadas a perseverar diante das pressões e ameaças para calar o testemunho do Evangelho que, pode ser lembrado ao olhar para a Cruz. 

Cristãos e cristãs intensificaram o testemunho e o posicionamento contrário à nova moralidade para lembrar que o mesmo Crucificado ressuscitou e vive, e, continua chamando os pecadores ao arrependimento e perdão de seus pecados, pelo mesmo Evangelho pregado por Jesus Cristo e seus apóstolos: um Evangelho Libertador, Transformador e Salvador de todo aquele que nele crer.

Três perguntas deveriam ter sido feitas pelos cristãos antes de colorirem com as cores do arco-íris a sua foto de perfil com o recurso disponibilizado pelo Facebook.

Primeiro: como um cristão pode ter algum motivo para comemorar uma decisão anticristã? Segundo: a agenda do movimento LGBT e suas conquistas podem ser apoiadas, patrocinadas ou incentivadas por pessoas cristãs? E, por último: qual base bíblica um cristão pode encontrar para apoiar e comemorar o casamento entre pessoas do mesmo sexo?

Obviamente, o cidadão ou cidadã homossexual tem seus direitos e deve ser respeitado como tal, logicamente, independe de suas escolhas; deve ser também amado como Cristo nos amou e morreu por nós na cruz, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). Contudo, não deve ser aplaudido e apoiado em função de suas práticas reprováveis. Aprovação não é demonstração de amor. A maior expressão de amor dos alcançados ao mundo é feita pela pregação do Evangelho.

Nos ensinamentos de Cristo, no Novo Testamento aprendemos que, “o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher para serem os dois uma só carne”; sendo esta união heterossexual que Deus aprova (Mt 19.4; Mc 10.7; Ef 5.31).

No primeiro capítulo da carta aos Romanos, em outras cartas e em Apocalipse a Bíblia ensina com toda clareza que esses casamentos são pecaminosos. A Bíblia prescreve no Antigo Testamento que o casamento é entre um homem e uma mulher (Gn 2.24) e condena severamente o homossexualismo como uma abominação (Lv 18.22). Não há motivo para um cristão comemorar o que Deus reprova e condena em Sua Palavra. Que os seres humanos se abstenham de toda sorte de relações sexuais ilícitas, e, também convém, reprová-las. (Rm 1.31).


Temas Polêmicos: 2. A Redução da Maioridade Penal

A segunda polêmica da semana foi o Projeto de Emenda Constitucional, de autoria do então deputado, pastor Benedito Domingos, apresentado faz 22 anos (PEC 171/93). A sua fundamentação é a Bíblia. A PEC propõe a imputabilidade de crime aos menores que, reduz a impunidade; fundamentada em Ezequiel 18 que trata da responsabilidade pessoal dos filhos sem distinção de idade.

A solução para o crime é uma coisa e a punição é outra. O que se propõe com a redução da maioridade penal é que os crimes praticados por menores sejam punidos. Essa lei encontra o problema da superlotação dos presídios e sua ineficácia no combate ao crime. Mas, o que precisamos perguntar antes de apoiar uma proposta de redução da maioridade penal?

Primeiro, como cristão, se de fato ela encontra bases bíblicas, pois ainda que o Estado seja laico, nós não somos, e, a Bíblia é uma fonte inspiradora de leis justas, ela é a Palavra de Deus, mesmo que discordem. Segundo, o dever do Estado solucionar os problemas para a aplicabilidade destas leis. 

A redução da maioridade penal tem sido rejeitada e nada mudou até hoje; quanto aos crimes praticados por menores, só piorou; então o argumento da experiência de medidas alternativas a ela fracassou. Permanece sem solução o problema levantado no passado; nestes vinte dois anos no Congresso e acontecendo crimes hediondos, como os estupros, torturas e sequestros praticados por menores de dezoito anos ficando impunes.

Nos últimos dez anos os indicadores do desenvolvimento da educação básica despencaram e a ocorrência de crimes hediondos praticados por menores subiu assustadoramente. Sem a redução da maioridade penal ou com ela, também não se chegou à solução.

Para muitos a ocorrência destes crimes é devido à falta de políticas públicas de combate a pobreza e as desigualdades de classe e de raça; esse argumento considera que estes crimes sejam praticados, em sua maioria, por pobres e negros. Mas, mesmo em países socialmente mais justos e igualitários, com um desenvolvimento na educação muito maior do que o nosso, os menores também praticam tais crimes com frequência, porém são aplicadas punições ainda mais severas, chegando a pena de morte, principalmente contra crimes hediondos por eles praticados.

O mito de que as punições atingem somente a pobreza, os negros e os mulatos é construído pelo preconceito, pela ignorância, pelo vitimismo e pelo racismo por trás do discurso de defesa dos direitos humanos. Biblicamente, o crime é uma consequência da queda, Caim foi o primeiro homicida e não pôde culpar ao seu irmão, o justo Abel, cujo sangue recairá sobre todo homicida (Hb 11.4).

Com a aprovação da maioridade penal, as coisas podem continuar piorando; as desigualdades sociais, a ausência de políticas públicas para a infância e a falta de investimento na educação básica vão continuar sendo invocadas pelos políticos como bandeiras populistas e eleitoreiras. Os crimes de corrupção no Governo ainda não têm leis rígidas aprovadas e sendo aplicadas; esse tipo de impunidade deveria estar sendo combatido primeiro.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A CRUZ OS CRISTÃOS E O MOVIMENTO LGBT


















Por Anatote Lopes

O que é o Movimento LGBT? É um movimento de defesa dos direitos das Lésbicas, dos Gays, dos Bissexuais e dos Travestis. O que eles querem? Eles querem, primeiramente, criminalizar a “homofobia”. O que é homofobia? É o ódio e a violência contra uma pessoa por causa da sua condição homossexual. Este conceito tem sido ampliado para o que se designa como “preconceito de gênero”, como sendo qualquer expressão de ódio, rejeição, discordância ou desaprovação das práticas sexuais e do estilo de vida da comunidade LGBT.

O alvo principal do Movimento LGBT é contra o ensino cristão que reprova as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo e defende o conceito de família como sendo formada a partir do casamento entre um homem e uma mulher. Sendo quase todos os movimentos sociais comprometidos com os partidos governistas. O Movimento LGBT e a sua "Parada" tem conotação política e sobrevive de financiamento com dinheiro público e das doações das empresas públicas e privadas que prestam serviço ao governo e estatais. Além de lutarem pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo já tentaram aprovar um projeto de lei que garantiria quotas para professores na rede pública e nas universidades federais, e quotas para os programas sociais e habitacionais do governo.

O Movimento LGBT acusa os cristãos católicos e não católicos de serem homofóbicos, alguns declararam publicamente a intenção de criminalizar e por fim ao cristianismo, o qual eles chamam de fundamentalista. Exceto as seitas chamadas de “inclusivas” que foram fundadas por homossexuais ou que ordenam pastores e pastoras gays e lésbicas. Mas, o cristianismo histórico tradicional e o carismático conservador são homofóbicos? Absolutamente não. Por quê?

Primeiro, porque o cristianismo brasileiro é tolerante; no país que tem a maior concentração de cristãos da história acontece com toda liberdade a maior parada gay do mundo. Alguns partidos que apoiam o Movimento LGBT por razões eleitoreiras são declaradamente comunistas, mas, historicamente, onde ele foi implantado, posteriormente, perseguiu e matou os homossexuais, assim também fizeram aos cristãos. 

Segundo, o cristianismo não é homofóbico porque é essencialmente pacifico e tolerante, e possui um espírito democrático e sistemas eclesiásticos democráticos que, inspiraram as democracias modernas. No entanto, eles deveriam temer pelo futuro deles, já que o Governo do PT que, os apoia, ao mesmo tempo dialoga e faz aliança com guerrilheiros fundamentalistas e mantém relações diplomáticas e comércio com ditaduras comunistas intolerantes e com países islâmicos sangrentos que executam homossexuais, ao mesmo tempo em que patrocina o ativismo gay, financia seus protestos para manipular o movimento contra seus adversários políticos.

Terceiro, o cristianismo não é homofóbico porque os cristãos estão patrocinando o movimento LGBT e não protestam contra isso. A Parada do Orgulho Gay recebeu 2,2 milhões em patrocínio da Prefeitura de São Paulo, CAIXA, Petrobras, etc.; dinheiro do povo cristão e 42% da população LGBT se declara católica. 

Por último os cristãos não são homofóbicos porque o Movimento LGBT dirige a eles insultos e escárnios nos seus protestos, enquanto os cristãos são o grupo religioso que menos oferece reação ao desrespeito que eles promovem contra igrejas e símbolos religiosos; no maior evento cristão do Brasil, a “Marcha Para Jesus”, nenhuma menção foi feita aos gays e seu estilo de vida e nenhum ato ofensivo foi dirigido a população LGBT. 

Logo, é muito cômodo protestar contra os cristãos; mas não querem protestar contra os comunistas, o Estado Islâmico e os Governos e Califados que executam homossexuais. Porque sabem que eles de fato são homofóbicos e responderiam com atentados terroristas. Como dizia o humorista Millôr Fernandes: "Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim." Reivindicam liberdade e respeito desrespeitando e ameaçando à liberdade alheia. 

Quem tem juízo, quer seja gay ou não, cristão ou não, não pode aplaudir e aprovar este movimento; trata-se de mais um movimento aparelhado pelo PT para promover conflito religioso e a divisão da pátria, como fazem com outros movimentos sociais, e, então, facilitar ainda mais a exploração do povo e a sua perpetuação no poder.

Os cristãos têm uma índole pacifica e aprenderam com Cristo o amor aos seus inimigos e a orarem pelos que lhes perseguem; mas, não a se calarem diante do ultraje à cruz, como aconteceu na última parada. Alguns cristãos de linha esquerdista, mesmo bem intencionados, promovem uma adulteração do Evangelho para justificar o discurso politicamente correto diante da grande mídia, hoje, controlada, por uma mentalidade anticristã e imoral. Alguns desejam também manter a afiliação partidária ou uma aceitação dos políticos e simpatizantes da esquerda que têm uma ideologia de gênero contraria as Escrituras Sagradas.

Quando um “evangélico” isolado quebra uma imagem, alguns cristãos ficam indignados com o desrespeito à liberdade religiosa (por parte de um cristão); quando quebram imagens em protestos de ativistas LGBT eles se calam; quando morreram 980 homossexuais no mundo inteiro em 2014 alguns cristãos apoiaram o movimento contra o crescimento da homofobia, mas, quando 162.000 cristãos foram executados no mesmo ano, por serem cristãos, simplesmente, calaram-se. O silêncio deles não é uma imitação de Cristo em seu perdão, não é o silencio do ultraje da cruz, sofrido por nosso Senhor Jesus que, intercedeu pelos pecadores, mas não se calou; tal silêncio é a acomodação dos covardes, dos que evitam assuntos polêmicos para não perder mercado e dos cristãos conformados com o mundo.

O Evangelho que eu prego é o Evangelho bíblico reportado naquela cruz escarnecida; a qual nos lembra do amor de Deus que “nos enviou Seu Filho para salvar o seu povo dos pecados deles”, morrendo pendurado numa cruz. Este Evangelho é interpretado como um discurso de ódio e de medo, já que o Cristo voltará com juiz: Odeie o pecado, tema a condenação do inferno, corra para Cristo, refugie-se no Seu amor, arrependa-se e creia no Evangelho.

Eu me manifesto em desacordo com os cristãos que optaram pelo silêncio. O silêncio para não protestar contra a heresia, o abuso, a profanação e todo tipo de comportamento que escarnece, envergonha ou distorce o Evangelho, quer seja de uma pessoa cristã, não cristã ou declaradamente anticristã. A alegação de responder com o silêncio em nome de Cristo e dos mártires é uma reação hipócrita para dissimular o medo e a covardia. Cristo não se calou, assim como não se calaram todos os profetas e mártires desde o primeiro século.

Os primeiros discípulos não morreram em silêncio, mas exatamente porque não se calaram; eles não somente pregavam, mas defendiam a fé cristã dos ataques dos seus inimigos. O silêncio dos cristãos, tanto dos que silenciaram o verdadeiro Evangelho em troca de suas tradições humanas e heresias carnais ruidosas, quanto o silêncio dos covardes é uma ofensa contra Deus.

Que o crescimento da iniquidade e toda difusão do caos na internet nos faça lembrar que, esta nossa morada é provisória, está destinada à destruição, nós seremos dela tirados e os seus moradores perecerão; na realidade já fomos tirados, já estamos a caminho da Cidade Santa, à Nova Jerusalém, em peregrinação, devemos seguir em frente, sem olhar para trás, como está escrito na advertência de Jesus Cristo em Lucas 17.32: "lembrai-vos da mulher de Ló".

segunda-feira, 8 de junho de 2015

“ONDE ESTÁ ESCRITO QUE TEM QUE SE BATIZAR PARA PODER TOMAR A SANTA CEIA?”


(Comunhão ou Eucaristia)

Por Anatote Lopes

Essa pergunta é parceira de outras: “Onde está escrito que as crianças não podem participar da ceia?” E, “Onde está escrito que tem que ser pastor para celebrar a santa ceia?” Fazer a pergunta da maneira certa exige conhecimento, por isso, as perguntas que se fazem são confusas e exigem respostas claras. É preciso reconhecer a necessidade de quem está perguntando em obter informações sobre os sacramentos do batismo e da ceia do Senhor. Por isso não cabe uma resposta objetiva.

Vamos refazer as perguntas. Quem pode ministrar e participar da Ceia? Será que existe algum fundamento bíblico para uma pessoa que não recebeu o batismo participar da Ceia ou para se proibir a participação das crianças? Existe um mandamento: “não darás a ceia do Senhor aos pequeninos” Ou, “somente adultos batizados podem participar da Ceia”?

Claro que não tem um mandamento assim porque existem princípios positivos e orientações suficientemente claras. Não tem nenhuma necessidade de um mandamento explícito, pois fica evidente nas orientações bíblicas sobre a ceia do Senhor. Não podem participar da ceia do Senhor o não admitido à Igreja como discípulo pelo batismo e nem a criança batizada sem a devida confirmação do seu discernimento pela profissão de fé.

Somente um ministro ordenado pode ser o celebrante da ceia do Senhor; porque o Senhor e Bom Pastor confia o seu rebanho a estes pastores, os quais são chamados, preparados, reconhecidos pela igreja e ordenados para admitir, discipular, supervisionar, disciplinar e ministrar sobre o rebanho com a autoridade recebida de Cristo. (Mt 28.16-20; Ef 4.11; I Ts 5.12.).

A admissão à igreja se faz pelo batismo, quando a pessoa crente é feita discípulo segundo a ordem de Cristo na grande comissão. (Mt 28.19). A orientação bíblica exige o discernimento necessário do discípulo para participar da mesa do Senhor (I Co 11.29), com consciência e memória dos fatos referentes à Cristo, narrados no Evangelho e simbolizados na Ceia (Lc 22.19), o que exclui as crianças. Pensemos: Quem então deve participar? Sendo a resposta: todos os discípulos. Logo, Cristo, na Grande Comissão, ordena que todos os discípulos, os crentes, sejam batizados. Se pelo batismo os discípulos são admitidos à comunhão e a graça invisível simbolizada pelos sinais visíveis do batismo e da ceia do Senhor, logo esta autoridade foi dada à Igreja, depositária destes meios de graça entregues por Cristo ao ministério dos apóstolos na Grande Comissão em Mateus 28.18 a 20.

A Grande Comissão e o Ministério Ordenado são bíblicos e claramente descritos no Novo Testamento, na ordem dos presbíteros conforme consta nos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas. Se foram estabelecidas nas Escrituras ao responder a pergunta: não se deve recusar-lhes o batismo para serem feitos discípulos, entendemos a autoridade para batizar, mas se não forem batizados, não podem tomar a ceia, porque pessoas que não foram batizadas, não foram admitidas como novos discípulos e discípulas aos privilégios e deveres da grande comissão e do ministério do evangelho.

“Fazei isso em memória de mim” é obediência, que segue sucessivamente ou após o batismo. Não devem os discípulos recusar o batismo, se de fato são verdadeiros discípulos, e, os discípulos de Cristo são feitos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo segundo a ordem de nosso Senhor. As igrejas que batizam de qualquer jeito e entregam a ceia de qualquer maneira, onde qualquer pessoa distribui cálice e pão não estão celebrando a Ceia do Senhor, mas a sua própria.

Não deve ficar dúvidas, quanto a ser esta a doutrina das Escrituras e não apenas uma regra de homens. Se as nossas "regras" não estivessem corretas e se não fossem uma correta interpretação e aplicação dos textos bíblicos, nos tornaríamos piores do que os incrédulos. Se não entendermos a Bíblia ou se ela não tiver autoridade sobre nós, certamente o problema não estará na Bíblia, mas em nós. Como bem disse Josemar Bessa (pastor reformado): "Não entender nada ao ler a Bíblia é uma acusação sobre você e não sobre a clareza Bíblica."

Se tudo o que eu disse parecer estranho, de repente vai se tornar muito familiar aos leitores do Novo Testamento. E se alguém disser que essa é uma interpretação? Como julgar uma interpretação? Ora! Interpretar todos nós fazemos diante de um texto ou ensino. Uma interpretação é responder para nós mesmos as nossas perguntas diante de uma palavra escrita ou falada. Por exemplo: Quem não pode participar da ceia do Senhor? A Bíblia diz: "quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si"; logo, exige-se do participante discernimento do corpo. De onde se deduz que quem não tem discernimento do corpo não pode tomar a ceia do Senhor? Do texto é claro! Julguemos cada caso por este princípio. Somente os admitidos pelo batismo e membros capazes de discernir o corpo de Cristo, após serem confirmados ou professos pela, e diante da Igreja são admitidos à ceia do Senhor ministrados por um pastor ordenado. Esta interpretação é perfeitamente bíblica, coerente e normativa.